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Em Armação de Pêra - Com os Olhos Cheios de Mar

Augusta Panarra Inácio

Sujeito a confirmação pelo editor



17,00 €
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Sinopse

Muito se perde na voragem do tempo. Apesar disso, por continuarmos a ocupar o mesmo espaço geográfico, com o regresso ao arco temporal das décadas de 30 a 60, encontrámos traços culturais resultantes de fenómenos de aculturação como vestígios de uma remota herança cultural, predominantemente romana e árabe, bem manifesta, ainda, em diversos domínios da actividade humana: na faina do mar, no amanho da terra, nos hábitos alimentares, no vestuário e acessórios, na construção das habitações, nos transportes, no trabalho artesanal, no lazer e na diversão, bem como na linguagem algarvia um elo tão característico dos muitos cordões imateriais da vida deste povo. [Do prefácio] Subiram à Fortaleza. "- Daqui, alonga-se o olhar e contempla-se a grandiosidade deste mar revolto. - Fosse pela aproximação das ondas que quase batiam no Forte, fosse pelo avançado da hora e a preocupação inerente, o rosto de Zulmira assumira uma expressão de inquietude que o pintor se esforçou por reter na memória. Os cabelos negros esvoaçavam ao vento; o rosto empalidecia; os olhos grandes, muito abertos, meigos e altivos; as sobrancelhas fartas arqueavam-se e os lábios pequeninos e fechados, no mais discreto sorriso, acrescentavam pureza e rectidão. - Fascinado pela simplicidade da sua postura que, ao mesmo tempo, lhe conferia uma aparência séria, hipnotizado pela inocência e pela força do seu olhar, disse-lhe:" ? É desse semblante que eu preciso. É essa amálgama de sentimentos que desejo deixar transparecer no retrato da santa que vou pintar: afabilidade, vigilância, condescendência, harmonia, consolação e esperança.

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Autor

Augusta Panarra Inácio

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