A nossa soberania, perdida apenas durante o domínio filipino, está outra vez em perigo. Vivemos num País que não tem a liberdade de fixar o salário mínimo nacional; ou sequer de restabelecer a linha aérea Lisboa-Bragança. São exemplos menores de um mal maior. Conforme argumenta João Ferreira do Amaral, ao perdermos autonomia monetária e económica, abdicámos da soberania. E novas ameaças se perfilam. O passo seguinte é submeter os orçamentos de estado à aprovação de Bruxelas. E passarmos anos ao serviço dos interesses germânicos por termos uma dívida superior a 60% do PIB. Hoje ameaça-nos uma legião de burocratas europeus. Usam outras armas, legislativas e económicas. E, comandados por uma omnipotente Alemanha, empurram o Velho Continente para um perigoso federalismo, que castigará pesadamente as nações mais fracas. Em Defesa da Independência Nacional é o patriótico manifesto de um professor de Economia, que aborda um tema tabu: o sentimento de pertença a uma nação. Mostra o que nos conduziu aqui. E apresenta a solução. Permanecer na Europa é inevitável. Viver num mundo globalizado é uma oportunidade. Mas enquanto nação soberana. E não como uma junta de freguesia europeia.
João Ferreira do Amaral, natural de Lisboa, licenciou-se e doutorou-se em Economia no Instituto Superior de Economia e Gestão, onde foi Professor Catedrático durante 15 anos. Leccionou também na Universidade do Porto, na Universidade do Algarve, na Universidade Católica (Lisboa), na Universidade da Ásia Oriental (Macau), no Instituto Superior de Estatística e Gestão da Informação (Universidade Nova de Lisboa) e no Instituto Superior de Gestão. Fora do universo académico ocupou vários cargos, como director-geral do Departamento Central de Planeamento, director do Gabinete de Estudos Económicos do INE, Assessor do Presidente da República (de 1991 a 2000) e Membro dos Comités de Política Económica da OCDE e da então CEE (1984-89). Actualmente, para além de membro do Conselho Económico e Social, é investigador da UECE- Unidade de Estudos para a Complexidade na Economia (centro do ISEG).
Informação e conhecimento estão hoje no centro da evolução das economias. Mas a verdade é que os economistas têm abordado o assunto de forma pouco sistemática e incompleta. Em geral, o desenvolvimento do tema não apresenta qualquer ligação com as questões da Teoria da Informação e centra-se em aspectos, sem dúvida muito importantes, mas parcelares, como sejam as questões relacionadas com a informação imperfeita ou o papel do conhecimento no crescimento económico. O objectivo deste livro é o de suprir essas lacunas tentando um tratamento tanto quanto possível abrangente das questões da informação e conhecimento na economia e utilizando para o efeito, quando adequados, conceitos da Teoria da Informação.
Índice
Parte I
Informação e Canais de Comunicação
Parte II
Informação actual e potencial: transformação de informação em conhecimento
Parte III
Informação e Conhecimento: visão macroeconómica
Em 1581 Portugal rendia-se a Espanha. Em 1992 capitulava aos pés de uma Comissão Europeia crescentemente instrumentalizada pela Alemanha. Não houve referendo, os eleitores não foram consultados. As elites portuguesas, que esperavam vir a beneficiar largamente dos fundos estruturais europeus, entregaram levianamente a nossa moeda - e com ela a soberania monetária. O resto é história. A partir de 2008, a Comissão Europeia, cortando com toda a sua tradição anterior, tornou-se um órgão ao serviço do novo poder. A economia Portuguesa, asfixiada pelo novo marco, sucumbiu. Mas a tragédia tinha sido anunciada. Na década de 90 várias vozes tinham-nos alertado para os perigos da adesão à moeda única. Uma das mais destacadas e consistentes foi a do Professor de Economia João Ferreira do Amaral. O tempo, infelizmente, viria a dar-lhe razão - e concretizaram-se as suas mais negras previsões. Mas não temos de nos conformar. O autor argumenta que podemos e devemos sair do Euro. Explica-nos como e quando; enuncia as condições que têm de estar reunidas para o fazermos com sucesso; e aponta os caminhos para um Portugal pós-Euro. E na mesma medida em que apoia a nossa permanência na União Europeia (com a devida distância) reivindica a imperiosa saída do euro como a única solução possível para recuperar a autonomia. E ultrapassar a crise.
A nossa soberania, perdida apenas durante o domínio filipino, está outra vez em perigo. Vivemos num País que não tem a liberdade de fixar o salário mínimo nacional; ou sequer de restabelecer a linha aérea Lisboa-Bragança. São exemplos menores de um mal maior. Conforme argumenta João Ferreira do Amaral, ao perdermos autonomia monetária e económica, abdicámos da soberania. E novas ameaças se perfilam. O passo seguinte é submeter os orçamentos de estado à aprovação de Bruxelas. E passarmos anos ao serviço dos interesses germânicos por termos uma dívida superior a 60% do PIB. Hoje ameaça-nos uma legião de burocratas europeus.
Usam outras armas, legislativas e económicas. E, comandados por uma omnipotente Alemanha, empurram o Velho Continente para um perigoso federalismo, que castigará pesadamente as nações mais fracas.
Em Defesa da Independência Nacional é o patriótico manifesto de um professor de Economia, que aborda um tema tabu: o sentimento de pertença a uma nação. Mostra o que nos conduziu aqui. E apresenta a solução. Permanecer na Europa é inevitável. Viver num mundo globalizado é uma oportunidade. Mas enquanto nação soberana. E não como uma junta de freguesia europeia.
O povoamento pré-romano em Portugal, nomeadamente no I milénio a.C., tem sido estudado de forma ainda insuficiente no que respeita à origem última de povos que reconhecidamente ocuparam largas zonas do nosso território, em particular os povos celtas. Por outro lado, tem sido ignorado o papel de outros povos que aqui entraram, tanto por terra, como foi o caso de povos indo arianos, como por via marítima, como sucedeu com os sardos.
A principal contribuição deste livro é a de demonstrar - ao que sabemos, pela primeira vez - o grande papel que inequivocamente os povos indianos (mais rigorosamente indo-arianos) tiveram no povoamento do nosso território há três mil anos atrás. Para além disso, o livro, com base em fontes antigas e medievais, desvenda - também pela primeira vez e de forma fundamentada - as origens de dois outros povos que muito influenciaram o povoamento do nosso país: os celtas e os sardos, estes inicialmente chamados de "fenícios" pelos autores gregos.
O período de quase seiscentos anos que vai das invasões bárbaras do nosso território até ao ano mil, não tem, em geral - com honrosas exceções - concitado o interesse dos historiadores do nosso país.Na tentativa de contribuir para uma melhor compreensão desta época crucial da nossa História, em que se forjaram as bases do que mais tarde virá a ser a nacionalidade portuguesa, decidimos escrever uma síntese geral do período, envolvendo nessa síntese o norte cristão e o sul islâmico, a História Política e a História Económica e Social, os grandes movimentos sociais e alguns percursos de vida individuais.Damos também a nossa visão do que foi a evolução lenta, mas inexorável, do processo de senhorialização, e das suas relações com o estado medieval, no que se refere, em particular, ao norte do nosso território, e abordaremos alguns aspetos quantitativos da estrutura económica, sem qualquer pretensão de rigor, que seria descabida, mas com a intenção de fornecer termos de comparação objetivos para melhor se compreender a sociedade da época.
Em 1581 Portugal rendia-se a Espanha. Em 1992 capitulava aos pés de uma Comissão Europeia crescentemente instrumentalizada pela Alemanha. Não houve referendo, os eleitores não foram consultados. As elites portuguesas, que esperavam vir a beneficiar largamente dos fundos estruturais europeus, entregaram levianamente a nossa moeda - e com ela a soberania monetária. O resto é história. A partir de 2008, a Comissão Europeia, cortando com toda a sua tradição anterior, tornou-se um órgão ao serviço do novo poder. A economia Portuguesa, asfixiada pelo novo marco, sucumbiu. Mas a tragédia tinha sido anunciada. Na década de 90 várias vozes tinham-nos alertado para os perigos da adesão à moeda única. Uma das mais destacadas e consistentes foi a do Professor de Economia João Ferreira do Amaral. O tempo, infelizmente, viria a dar-lhe razão - e concretizaram-se as suas mais negras previsões. Mas não temos de nos conformar. O autor argumenta que podemos e devemos sair do Euro. Explica-nos como e quando; enuncia as condições que têm de estar reunidas para o fazermos com sucesso; e aponta os caminhos para um Portugal pós-Euro. E na mesma medida em que apoia a nossa permanência na União Europeia (com a devida distância) reivindica a imperiosa saída do euro como a única solução possível para recuperar a autonomia. E ultrapassar a crise.Ver por dentro:
Olá, eu sou a Mariana. Até hoje vivia feliz, mas agora os meus pais decidiram que o melhor para todos era eu ter uma irmã. Nem sei porque é que isso lhes passou pela cabeça. Penso que não havia necessidade nenhuma de aumentar a família. Já cá tínhamos a minha avó Elisa que não se dá muito bem com o progresso ou a minha tia Magda que só gosta de falar com palavras caras e de flores esquisitas como os antúrios ou as estrelícias. Para além disso, vivia muito bem com as recordações e as histórias da minha avó Lídia que, enquanto foi viva, soube sempre entusiasmar-me com a sua visão do mundo.Portanto, julgo que não havia necessidade de mudar nada. Mas está visto que os meus pais não concordam comigo e decidiram trazer a este mundo a Rosa a quem eu, quer queira quer não, vou ter de me habituar. Se ela fosse como a minha amiga Rita, alguém com quem eu pudesse conversar, ainda compreendia o ponto de vista deles. Mas não, a Rosa passa os dias a dormir e não lhe consigo encontrar nenhuma utilidade prática. Mas pode ser que um destes dias ela me reserve uma surpresa, quem sabe
Na obra 'Governança, ESG e Estrutura Organizacional', Rubens Ifraim Filho e Agliberto Alves Cierco confeccionaram um verdadeiro manual prático de implementação e manutenção da Governança e ESG aliadas aos aspectos da Estrutura Organizacional: dos princípios norteadores, contexto e explicações, à inserção nos mais variados desenhos, estruturas e novos arranjos e transformações organizacionais. Propõe-se, portanto, uma análise à luz de inovadora perspectiva tripartite. Do inglês, ESG consiste em Governança Ambiental, Social e Corporativa, conceito que avalia as operações das principais empresas conforme o impacto em três eixos da sustentabilidade - o Meio Ambiente, o Social e a Governança. Este livro atende claramente a uma demanda ferramental urgente da comunidade empresarial e demais stakeholders, pois pormenoriza um tema contemporâneo e absolutamente necessário, uma vez que as corporações são consistentemente avaliadas conforme o comprometimento mediante a tríade do acrônimo.