Em Defesa de uma Sociedade Aberta
O que significa defender a democracia hoje?
Que perigos é que o estado de direito enfrenta?
George Soros, conhecido pela sua filantropia, política progressista e sucesso em investimentos, considera que a liberdade e os valores das sociedades abertas estão sob séria ameaça. Nos EUA, na Grã-Bretanha, na Itália e na Hungria, entre outros países, o populismo está em crescimento. Na China, o governo monitoriza a sociedade quase por completo. E a Europa observa impávida o que se vai passando. Através da sua rede de Open Society Foundations, o autor combate ativamente este cenário em mais de cem países.
Neste livro, reúne um conjunto de escritos de importância vital, alguns dos quais inéditos. Neles, descreve o seu percurso de investidor para filantropo, partilha as suas opiniões sobre os mais recentes desenvolvimentos políticos na Europa, a crise financeira nos EUA, a sua filosofia inspirada pelo seu mentor Karl Popper e aquilo a que apelida de tragédia da União Europeia.
A visão que George Soros nos oferece é a de quem sabe que é o inimigo público por excelência dos governos populistas de todo o mundo. E também de quem vê as conquistas democráticas do Ocidente em risco. A sua defesa ardente da liberdade, democracia, Estado de Direito, direitos humanos, justiça social e responsabilidade social como uma ideia universal é um alerta para protegermos os ideais da sociedade aberta.
«George Soros tornou-se um porta-estandarte da democracia liberal.» - Financial Times
| Editora | Vogais & Companhia |
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| Editora | Vogais & Companhia |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | George Soros |
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A Era da Falibilidade, consequências da guerra contra o terrorismoGEORGE SOROS ganhou milhares de milhões de dólares ao antecipar as convulsões nos mercados financeiros e tem usado o seu dinheiro para tentar mudar o mundo. Neste livro, dedica-se ao tema que o preocupa desde 2001: o estado da América. Observa as deficiências fatais não só da administração actual - com a qual o seu antagonismo é bem conhecido -, mas também da visão americana do mundo. «Estadista sem Estado», desinibido da necessidade de temperar a sua mensagem para agradar aos partidos políticos, Soros mostra-nos, de forma acutilante e vigorosa, como o país que devia ser uma referência para a boa governação em todo o mundo se desorientou, de tal modo que acreditamos na nossa própria retórica e criação de mitos desafiando os factos que nos moldarão o futuro. Soros insiste que a «América deve mudar de atitude». E se procurarmos um ponto de partida, afirma ele, podemos começar por renunciar às concepções erróneas implícitas na guerra contra o terrorismo. Aos 75 anos de idade, George Soros tem perfeita noção dos principais temas do nosso tempo - as ameaças à nossa civilização, como a proliferação nuclear, o aquecimento global, o terrorismo, o contraterrorismo e a ineficácia da cooperação internacional. Está determinado em abordar estes assuntos e, em A Era do Falibilidade, fá-lo com eloquência apaixonada. Press Clippings: Semanário - «O desastre Americano» Semanário Economico - «A era da falibilidade» Expresso - «Teoria e prática de soros» Expresso Economia - «Ideias em Estante» -
O Novo Paradigma dos Mercados Financeiros - A Crise Financeira de 2008 e o seu SignificadoVídeo de apresentação da 1.ª Edição: "Na edição anterior deste livro, descrevi um enquadramento conceptual para a compreensão da crise financeira que começava, então, a desenrolar-se. Reconheci que a crise era mais grave do que muitos estavam dispostos a aceitar, mas nem sequer eu esperava que o sistema financeiro falhasse, de facto, e que a economia global entrasse em colapso. No passado, sempre que estivemos à beira de um colapso financeiro, as autoridades financeiras entraram em acção. Era essa a minha expectativa em 2008, mas não foi isso que aconteceu. A 15 de Setembro de 2008, foi deixado que o banco Lehman Brothers abrisse falência, sem que tivesse havido uma preparação correcta. No espaço de dias, todo o sistema financeiro sofreu uma paragem cardíaca e teve de ser ligado à máquina para continuar vivo. O efeito na economia global foi equivalente ao colapso do sistema bancário durante a Grande Depressão, mas o actual é um acontecimento relativamente recente, cujo impacto total ainda não foi sentido... "O reconhecimento deste ponto é essencial para a compreensão do momento onde nos encontramos actualmente e para definir as políticas que devemos seguir..." ÍNDICE Introdução O Contexto Parte I: Perspectiva I A Ideia Principal II Autobiografia de um Filósofo Falhado III A Teoria da Reflexividade IV Reflexividade nos Mercados Financeiros Parte II: A Crise Actual e o Futuro V A Hipótese da Superbolha VI Autobiografia de um Especulador Bem Sucedido VII As Minhas Perspectivas para 2008 VIII Algumas Recomendações sobre Políticas PARTE III: A Crise Financeira de 2008 e o seu significado IX A Crise Financeira de 2008 X Um Programa de Recuperação Económica XI A Minha Previsão para 2009 XII O Fatalismo do Novo Paradigma Conclusão Apêndice Testemunho perante a Comissão do Comércio do Senado Americano Paulson não pode receber um cheque em branco Recapitalizar o sistema bancário Soluções para enfrentar a crise Agradecimentos Índice Remissivo Press Clippings da 1.ª Edição: Focus - «Esta crise é um ponto de viragem - Entrevista a George Soros» Expresso - «A crise ainda está no princípio» -
As Palestras de George Soros - Na Central European UniversitySoros oferece uma mistura deliciosa de autobiografia e análise da crise financeira - Guardian EM OUTUBRO DE 2009, GEORGE SOROS proferiu uma série de palestras na Central European University, em Budapeste, Hungria, que nos fornecem uma visão global sobre as suas ideias económicas e políticas. Na primeira e segunda palestras, Soros discute a sua teoria geral da reflexividade e a aplicação desta teoria aos mercados financeiros, dando-nos, simultaneamente, as suas opiniões sobre a recente crise financeira. Na terceira e quarta palestras, é analisado o conceito de sociedade aberta, que orientou a filantropia global de Soros, bem como a eventualidade de existência de conflitos entre o capitalismo e a sociedade aberta. A última palestra concentra-se no futuro, em que Soros analisa de forma cuidadosa o papel económico e político cada vez mais importante que a China desempenhará nos próximos tempos. As Palestras de Soros apresentam estes cinco discursos fundamentais num único volume, que oferece um resumo condensado e muito claro da mundividência de Soros. Leitura essencial para todos os que querem construir um Mercado responsável: Há um desejo geral de tratar a crise como outra crise qualquer e voltar à vida normal. Mas é pouco provável que a realidade se conforme. Actualmente, o sistema está avariado e tem de ser consertado. O que falta é um reconhecimento geral de que o sistema faliu e precisa de ser reinventado. (…) Humpty Dumpty não pode ser reerguido. AS PALESTRAS DE SOROS O Princípio da Incerteza Humana Os Mercados Financeiros A Sociedade Aberta Capitalismo versus Sociedade Aberta O Futuro -
Desordem Financeira na Europa e nos EUA - Como se explica e como ultrapassá-laGeorge Soros, multimilionário e investidor com vasta experiência explica, nas páginas desta obra, as raízes da crise económica atual que atinge particularmente a Europa. O autor apresenta uma fundamentação original e diversa dos habituais lugares-comuns, focando três momentos que se sucederam e implicaram: a explosão da bolha imobiliária nos EUA, com a consequente introdução de derivativos «tóxicos» no mercado financeiro internacional que contaminaram outros países, sobretudo na zona euro. O capítulo final desta obra é inteiramente dedicado às questões da crise europeia, no seu contexto específico, sugerindo medidas urgentes a fim de evitar a implosão do euro.
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As Lições dos MestresO encontro pessoal entre mestre e discípulo é o tema de George Steiner neste livro absolutamente fascinante, uma sólida reflexão sobre a interacção infinitamente complexa e subtil de poder, confiança e paixão que marca as formas mais profundas de pedagogia. Baseado em conferências que o autor proferiu na Universidade de Harvard, As Lições dos Mestres evoca um grande número de figuras exemplares, nomeadamente, Sócrates e Platão, Jesus e os seus discípulos, Virgílio e Dante, Heloísa e Abelardo, Tycho Brahe e Johann Kepler, o Baal Shem Tov, sábios confucionistas e budistas, Edmund Husserl e Martin Heidegger, Nadia Boulanger e Knute Rockne. Escrito com erudição e paixão, o presente livro é em si mesmo uma lição magistral sobre a elevada vocação e os sérios riscos que o verdadeiro professor e o verdadeiro aluno assumem e partilham. -
Novo Iluminismo RadicalNovo Iluminismo Radical propõe um olhar crítico e uma atitude combativa face à credulidade do nosso tempo. Perante os discursos catastrofistas e solucionistas que dominam as narrativas e uniformizam as linguagens, Marina Garcés interpela-nos: «E se nos atrevêssemos a pensar, novamente, na relação entre saber e emancipação?» Ao defender a capacidade de nos auto‑educarmos, relança a confiança na natureza humana para afirmar a sua liberdade e construir, em conjunto, um mundo mais habitável e mais justo. Uma aposta crítica na emancipação, que precisa de ser novamente explorada. -
Um Dedo Borrado de Tinta - Histórias de Quem Não Pôde Aprender a LerCasteleiro, no distrito da Guarda, é uma das freguesias nacionais com maior taxa de analfabetismo. Este livro retrata a vida e o quotidiano de habitantes desta aldeia que não tiveram oportunidade de aprender a ler e a escrever. É o caso de Horácio: sabe como se chama cada uma das letras do alfabeto, até é capaz de as escrever uma a uma, mas, na sua cabeça, elas estão como que desligadas; quando recebe uma carta tem de «ir à Beatriz», funcionária do posto dos correios e juntadora de letras. Na sua ronda, o carteiro Rui nunca se pode esquecer da almofada de tinta, para os que só conseguem «assinar» com o indicador direito. Em Portugal, onde, em 2021, persistiam 3,1% de analfabetos, estas histórias são quase arqueologia social, testemunhos de um mundo prestes a desaparecer. -
Sobre a Ganância, o Amor e Outros Materiais de ConstruçãoTextos de Francisco Keil do Amaral sobre o problema da habitação 1945-1973. Francisco Keil do Amaral (1910-1975), arquitecto português, com obra construída em Portugal e no estrangeiro, destacou-se com os grandes projectos para a cidade de Lisboa de parques e equipamentos públicos, dos quais se destacam o Parque de Monsanto e o Parque Eduardo VII. Foi também autor de diversos artigos que escreveu para a imprensa, obras de divulgação sobre a Arquitectura e o Urbanismo - "A arquitectura e a vida" (1942), "A moderna arquitectura holandesa" (1943) ou "Lisboa, uma cidade em transformação" (1969) - e livros de opinião e memórias - "Histórias à margem de um século de história" (1970) e "Quero entender o mundo" (1974). Apesar da obra pública projectada e construída durante o Estado Novo, Keil do Amaral foi um crítico do regime. Alguns dos textos mais críticos que escreveu e proferiu em público foram dedicados ao Problema da Habitação, título do opúsculo publicado em 1945 que reproduz o texto de uma palestra dada em 1943, e que surge novamente no título da comunicação que faz no 3º Congresso da Oposição Democrática em 1973. São dois dos textos reproduzidos nesta pequena publicação que reúne textos (e uma entrevista) de diferentes períodos da vida de Keil do Amaral. Apesar da distância que medeia os vários textos e aquela que os separa do presente, o problema da habitação de que fala Keil do Amaral parece ser constante, e visível não apenas em Lisboa, seu principal objecto de estudo, como noutras zonas do país e globalmente. -
Problemas de GéneroVinte e sete anos após a sua publicação original, Gender Trouble está finalmente disponível em Portugal. Trata-se de um dos textos mais importantes da teoria feminista, dos estudos de género e da teoria queer. Ao definir o conceito de género como performatividade – isto é, como algo que se constrói e que é, em última análise uma performance – Problemas de Género repensou conceitos do feminismo e lançou os alicerces para a teoria queer, revolucionando a linguagem dos activismos. -
Redes Sociais - Ilusão, Obsessão e ManipulaçãoAs redes sociais tornaram-se salas de convívio global. A amizade subjugou-se a relações algorítmicas e a vida em sociedade passou a ser mediada pela tecnologia. O corpo mercantilizou-se. O Instagram é uma montra de corpos perfeitos e esculpidos, sem espaço para rugas ou estrias. Os influencers tornaram-se arautos da propagação do consumo e da felicidade. Nas redes sociais, não há espaço para a tristeza. Os bancos do jardim, outrora espaços privilegiados para as relações amorosas, foram substituídos pelo Tinder. Os sites de encontros são o expoente de uma banalização e superficialidade de valores essenciais às relações humanas. As nudes são um sinal da promoção do corpo e da vulgarização do espaço privado. Este livro convida o leitor para uma viagem pelas transformações nas relações de sociabilidade provocadas pela penetração das redes sociais nas nossas vidas. O autor analisa e foca-se nos novos padrões de comportamento que daí emergem: a ilusão da felicidade, a obsessão por estar ligado e a ligeireza como somos manipulados pelos gigantes tecnológicos. Nas páginas do livro que tem nas mãos é-lhe apresentada uma visão crítica sobre a ilusão, obsessão e manipulação que ocorre no mundo das redes sociais. -
Manual de Investigação em Ciências SociaisApós quase trinta anos de sucesso, muitas traduções e centenas de milhares de utilizadores em todo o mundo, a presente edição foi profundamente reformulada e complementada para responder ainda melhor às necessidades dos estudantes e professores de hoje.• Como começar uma investigação em ciências sociais de forma eficiente e formular o seu projecto? • Como proceder durante o trabalho exploratório para se pôr no bom caminho?• Quais os princípios metodológicos essenciais que deve respeitar?• Que métodos de investigação escolher para recolher e analisar as informações úteis e como aplicá-las?• Como progredir passo a passo sem se perder pelo caminho?• Por fim, como concluir uma investigação e apresentar os contributos para o conhecimento que esta originou?Estas são perguntas feitas por todos os estudantes de ciências sociais, ciências políticas, comunicação e serviço social que se iniciam na metodologia da investigação e que nela têm de se lançar sozinhos.Esta edição ampliada responde ainda melhor às actuais necessidades académicas: • Os exemplos e as aplicações concretas incidem sobre questões relacionadas com os problemas da actualidade.• A recolha e a análise das informações abrangem tanto os métodos quantitativos como os métodos qualitativos.• São expostos procedimentos indutivos e dedutivos. -
Gramsci - A Cultura, os Subalternos e a EducaçãoGramsci, já universalmente considerado como um autor clássico, foi um homem e um pensador livre. Livre e lúcido, conduzido por uma racionalidade fria e implacável, por um rigor e uma disciplina intelectual verdadeiramente extraordinários. Toda a história da sua vida, a sua prisão nos cárceres fascistas, onde ficou por mais de dez anos, as terríveis provações físicas e morais que suportou até à morte, os confrontos duríssimos com os companheiros de partido, na Itália e na Rússia, o cruel afastamento da mulher e dos filhos, tudo isso é um testemunho da sua extraordinária personalidade e, ao mesmo tempo, da agitada e dramática página da história italiana, que vai do primeiro pós-guerra até à consolidação do fascismo de Mussolini. Gramsci foi libertado em 1937, após um calvário de prisões e graves doenças, que o levaram a morrer em Roma, no dia seguinte ao da sua libertação. Só anos mais tarde, no fim da segunda guerra e com o regresso da Itália à democracia, a sua obra começou a ser trabalhada e publicada.