A Era da Falibilidade, consequências da guerra contra o terrorismo
GEORGE SOROS ganhou milhares de milhões de dólares ao antecipar as convulsões nos mercados financeiros e tem usado o seu dinheiro para tentar mudar o mundo. Neste livro, dedica-se ao tema que o preocupa desde 2001: o estado da América. Observa as deficiências fatais não só da administração actual - com a qual o seu antagonismo é bem conhecido -, mas também da visão americana do mundo.
«Estadista sem Estado», desinibido da necessidade de temperar a sua mensagem para agradar aos partidos políticos, Soros mostra-nos, de forma acutilante e vigorosa, como o país que devia ser uma referência para a boa governação em todo o mundo se desorientou, de tal modo que acreditamos na nossa própria retórica e criação de mitos desafiando os factos que nos moldarão o futuro. Soros insiste que a «América deve mudar de atitude». E se procurarmos um ponto de partida, afirma ele, podemos começar por renunciar às concepções erróneas implícitas na guerra contra o terrorismo. Aos 75 anos de idade, George Soros tem perfeita noção dos principais temas do nosso tempo - as ameaças à nossa civilização, como a proliferação nuclear, o aquecimento global, o terrorismo, o contraterrorismo e a ineficácia da cooperação internacional. Está determinado em abordar estes assuntos e, em A Era do Falibilidade, fá-lo com eloquência apaixonada.
Press Clippings:
Semanário - «O desastre Americano»
Semanário Economico - «A era da falibilidade»
Expresso - «Teoria e prática de soros»
Expresso Economia - «Ideias em Estante»
| Editora | Almedina |
|---|---|
| Coleção | Coleção George Soros |
| Categorias | |
| Editora | Almedina |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | George Soros |
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O Novo Paradigma dos Mercados Financeiros - A Crise Financeira de 2008 e o seu SignificadoVídeo de apresentação da 1.ª Edição: "Na edição anterior deste livro, descrevi um enquadramento conceptual para a compreensão da crise financeira que começava, então, a desenrolar-se. Reconheci que a crise era mais grave do que muitos estavam dispostos a aceitar, mas nem sequer eu esperava que o sistema financeiro falhasse, de facto, e que a economia global entrasse em colapso. No passado, sempre que estivemos à beira de um colapso financeiro, as autoridades financeiras entraram em acção. Era essa a minha expectativa em 2008, mas não foi isso que aconteceu. A 15 de Setembro de 2008, foi deixado que o banco Lehman Brothers abrisse falência, sem que tivesse havido uma preparação correcta. No espaço de dias, todo o sistema financeiro sofreu uma paragem cardíaca e teve de ser ligado à máquina para continuar vivo. O efeito na economia global foi equivalente ao colapso do sistema bancário durante a Grande Depressão, mas o actual é um acontecimento relativamente recente, cujo impacto total ainda não foi sentido... "O reconhecimento deste ponto é essencial para a compreensão do momento onde nos encontramos actualmente e para definir as políticas que devemos seguir..." ÍNDICE Introdução O Contexto Parte I: Perspectiva I A Ideia Principal II Autobiografia de um Filósofo Falhado III A Teoria da Reflexividade IV Reflexividade nos Mercados Financeiros Parte II: A Crise Actual e o Futuro V A Hipótese da Superbolha VI Autobiografia de um Especulador Bem Sucedido VII As Minhas Perspectivas para 2008 VIII Algumas Recomendações sobre Políticas PARTE III: A Crise Financeira de 2008 e o seu significado IX A Crise Financeira de 2008 X Um Programa de Recuperação Económica XI A Minha Previsão para 2009 XII O Fatalismo do Novo Paradigma Conclusão Apêndice Testemunho perante a Comissão do Comércio do Senado Americano Paulson não pode receber um cheque em branco Recapitalizar o sistema bancário Soluções para enfrentar a crise Agradecimentos Índice Remissivo Press Clippings da 1.ª Edição: Focus - «Esta crise é um ponto de viragem - Entrevista a George Soros» Expresso - «A crise ainda está no princípio» -
As Palestras de George Soros - Na Central European UniversitySoros oferece uma mistura deliciosa de autobiografia e análise da crise financeira - Guardian EM OUTUBRO DE 2009, GEORGE SOROS proferiu uma série de palestras na Central European University, em Budapeste, Hungria, que nos fornecem uma visão global sobre as suas ideias económicas e políticas. Na primeira e segunda palestras, Soros discute a sua teoria geral da reflexividade e a aplicação desta teoria aos mercados financeiros, dando-nos, simultaneamente, as suas opiniões sobre a recente crise financeira. Na terceira e quarta palestras, é analisado o conceito de sociedade aberta, que orientou a filantropia global de Soros, bem como a eventualidade de existência de conflitos entre o capitalismo e a sociedade aberta. A última palestra concentra-se no futuro, em que Soros analisa de forma cuidadosa o papel económico e político cada vez mais importante que a China desempenhará nos próximos tempos. As Palestras de Soros apresentam estes cinco discursos fundamentais num único volume, que oferece um resumo condensado e muito claro da mundividência de Soros. Leitura essencial para todos os que querem construir um Mercado responsável: Há um desejo geral de tratar a crise como outra crise qualquer e voltar à vida normal. Mas é pouco provável que a realidade se conforme. Actualmente, o sistema está avariado e tem de ser consertado. O que falta é um reconhecimento geral de que o sistema faliu e precisa de ser reinventado. (…) Humpty Dumpty não pode ser reerguido. AS PALESTRAS DE SOROS O Princípio da Incerteza Humana Os Mercados Financeiros A Sociedade Aberta Capitalismo versus Sociedade Aberta O Futuro -
Desordem Financeira na Europa e nos EUA - Como se explica e como ultrapassá-laGeorge Soros, multimilionário e investidor com vasta experiência explica, nas páginas desta obra, as raízes da crise económica atual que atinge particularmente a Europa. O autor apresenta uma fundamentação original e diversa dos habituais lugares-comuns, focando três momentos que se sucederam e implicaram: a explosão da bolha imobiliária nos EUA, com a consequente introdução de derivativos «tóxicos» no mercado financeiro internacional que contaminaram outros países, sobretudo na zona euro. O capítulo final desta obra é inteiramente dedicado às questões da crise europeia, no seu contexto específico, sugerindo medidas urgentes a fim de evitar a implosão do euro. -
Em Defesa de uma Sociedade AbertaO que significa defender a democracia hoje? Que perigos é que o estado de direito enfrenta?George Soros, conhecido pela sua filantropia, política progressista e sucesso em investimentos, considera que a liberdade e os valores das sociedades abertas estão sob séria ameaça. Nos EUA, na Grã-Bretanha, na Itália e na Hungria, entre outros países, o populismo está em crescimento. Na China, o governo monitoriza a sociedade quase por completo. E a Europa observa impávida o que se vai passando. Através da sua rede de Open Society Foundations, o autor combate ativamente este cenário em mais de cem países.Neste livro, reúne um conjunto de escritos de importância vital, alguns dos quais inéditos. Neles, descreve o seu percurso de investidor para filantropo, partilha as suas opiniões sobre os mais recentes desenvolvimentos políticos na Europa, a crise financeira nos EUA, a sua filosofia inspirada pelo seu mentor Karl Popper e aquilo a que apelida de tragédia da União Europeia.A visão que George Soros nos oferece é a de quem sabe que é o inimigo público por excelência dos governos populistas de todo o mundo. E também de quem vê as conquistas democráticas do Ocidente em risco. A sua defesa ardente da liberdade, democracia, Estado de Direito, direitos humanos, justiça social e responsabilidade social como uma ideia universal é um alerta para protegermos os ideais da sociedade aberta.«George Soros tornou-se um porta-estandarte da democracia liberal.» - Financial Times
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NovidadeA Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
NovidadeNão foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
NovidadeO Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
NovidadeO Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
NovidadeTextos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
NovidadeIntrodução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»