'(...) o capitalismo ainda é visto como uma monstruosidade imoral. Embora o historiador alemão Rainer Zitelmann, neste segundo trabalho que temos a honra de contribuir para ver publicado em português, também dedique algum tempo para apreciar as motivações disso - que ele analisa em maiores detalhes no livro anterior, O Capitalismo não é o problema, é a solução -, seu enfoque desta vez é em já partir do princípio de que, não obstante não haja qualquer racionalidade ou fatualidade nessas ideias, uma série de mitos, no pior sentido da palavra, está difundida entre boa parte do gênero humano acerca desse desenvolvimento fabuloso da modernidade. Fascistas, marxistas, reacionários, populistas nomeadamente à esquerda ou à direita, ambientalistas radicais, teóricos da conspiração, todos estão prontos a alardear que o mundo está escravizado pelos diabólicos planos do 'grande capital', que o capitalismo está assassinando as crianças da África ou qualquer outra asneira de abjeção similar.' LUCAS BERLANZA
Rainer Zitelmann é um historiador e sociólogo alemão. Autor de diversos livros, entre os quais The Power of Capitalism e The Rich in Public Opinion, a sua obra está traduzida em mais de 30 países. Nos últimos anos, escreveu artigos ou deu entrevistas para os principais meios de comunicação social (Le Monde, Corriere della Sera, Il Giornale, Frankfurter Allgemeine Zeitung, Die Welt, Neue Zürcher Zeitung, The Daily Telegraph, The Times, Forbes e vários meios de comunicação social na China, Coreia do Sul e Vietname).
O mercado faliu, precisamos de mais intervenção governamental eis o que os políticos, a mídia e os intelectuais vêm reiterando desde a eclosão da crise de 2008. Ao levar o leitor a uma viagem através dos continentes e através da história recente, Rainer Zitelmann refuta o apelo por uma maior intervenção governamental e demonstra que o capitalismo é mais importante do que nunca. O autor fornece evidências convincentes em todo o mundo de que o capitalismo tem sido a solução para uma série de grandes problemas, comparando os desenvolvimentos na Alemanha, na Coreia do Norte e na do Sul, Chile capitalista e Venezuela socialista e analisando a ascensão econômica da China. Este livro chama a atenção, oportunamente, para o poder do capitalismo em permitir o crescimento e a prosperidade e aliviar a pobreza. Esta edição brasileira contém um capítulo adicional sobre a economia do país.
Neste seu novo livro, o historiador e sociólogo alemão Rainer Zitelmann examina as dez acusações mais comuns ao capitalismo: que é responsável por fome e pobreza, por crescentes desigualdades, por consumo supérfluo, por destruição ambiental e por alterações climáticas e guerras. Sob a égide do capitalismo, alegam os seus críticos que só o lucro, o egoísmo e a ganância contam, os monopólios imperam, e a democracia é posta em causa. Zitelmann aborda detalhadamente cada um destes argumentos e prova que não foi o capitalismo que falhou, mas sim todas as experiências anticapitalistas dos últimos 100 anos. Fá-lo recorrendo a uma vasta panóplia de surpreendentes factos e dados históricos.A obra debruça-se também sobre o que as pessoas na Europa, nos Estados Unidos, na Ásia e na América do Sul sentem em relação ao capitalismo. Para captar as perceções da opinião pública, Zitelmann encomendou ao instituto de sondagens Ipsos MORI a realização de um inquérito em 22 países, incluindo Portugal, cujos resultados são aqui pela primeira vez apresentados.Apesar de sustentado numa vasta pesquisa académica (a bibliografia contém mais de 300 títulos, todos os factos são sustentados por 841 notas, e 20 historiadores, economistas e sociólogos de renome leram previamente o manuscrito ou partes do mesmo), este livro está escrito – como todos os do autor – num estilo prático e acessível, sendo dirigido ao público em geral.
Luís Valente Rosa nasceu em Lisboa, em 1957, é licenciado em Sociologia pela Universidade Católica de Lovaina (Bélgica). Foi, durante vinte anos (79-99), docente do Departamento de Sociologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e responsável pelas cadeiras de Matemática e Estatística II e Métodos e Técnicas de Investigação Sociológica. Dedicou-se também aos estudos de mercado: primeiro como Diretor (88-93) da Euroexpansão e posteriormente como fundador da METRIS, de que foi Sócio-Gerente e Director-Geral (93-09). Durante esse período, exerceu funções diversas, como as de representante em Portugal da ESOMAR, Presidente da Direção da APODEMO e membro da Direção da EFAMRO (European Federation of Associations of Market Research Organisations). Foi responsável, em Julho de 1987, pelas primeiras sondagens de boca de urna com previsão às 19 horas realizadas em Portugal, na Rádio Comercial, aquando das Eleições para a Assembleia da República. O âmbito deste dicionário diz respeito aos principais conceitos utilizados nos inquéritos de opinião pública e naquilo a que é hábito chamar "sondagens". Amostra, aleatório, erro de amostragem, nível de confiança, amostra por "quotas", representatividade, proporcionalidade e não-proporcionalidade, ordem das perguntas, intenção de voto, dimensão da amostra, ponderação, ficha técnica, estratificação, codificação, variável ou supervisão são, a título exemplificativo, algumas das entradas constantes no presente dicionário. Para cada entrada, são apresentados três textos diversos: uma definição relativamente sucinta do conceito; uma explicação mais detalhada, associada a um conjunto de exemplos ilustrativos, mais ou menos concretos; um comentário pessoal do autor sobre temas adjacentes ao conceito, por exemplo: a sua história; as suas condições de aplicação à realidade portuguesa; a frequência da sua utilização; o modo como os receptores dos estudos de opinião pública o interpretam, ou eventualmente o dVer por dentro: