O mercado faliu, precisamos de mais intervenção governamental eis o que os políticos, a mídia e os intelectuais vêm reiterando desde a eclosão da crise de 2008. Ao levar o leitor a uma viagem através dos continentes e através da história recente, Rainer Zitelmann refuta o apelo por uma maior intervenção governamental e demonstra que o capitalismo é mais importante do que nunca. O autor fornece evidências convincentes em todo o mundo de que o capitalismo tem sido a solução para uma série de grandes problemas, comparando os desenvolvimentos na Alemanha, na Coreia do Norte e na do Sul, Chile capitalista e Venezuela socialista e analisando a ascensão econômica da China. Este livro chama a atenção, oportunamente, para o poder do capitalismo em permitir o crescimento e a prosperidade e aliviar a pobreza. Esta edição brasileira contém um capítulo adicional sobre a economia do país.
Rainer Zitelmann é um historiador e sociólogo alemão. Autor de diversos livros, entre os quais The Power of Capitalism e The Rich in Public Opinion, a sua obra está traduzida em mais de 30 países. Nos últimos anos, escreveu artigos ou deu entrevistas para os principais meios de comunicação social (Le Monde, Corriere della Sera, Il Giornale, Frankfurter Allgemeine Zeitung, Die Welt, Neue Zürcher Zeitung, The Daily Telegraph, The Times, Forbes e vários meios de comunicação social na China, Coreia do Sul e Vietname).
Neste seu novo livro, o historiador e sociólogo alemão Rainer Zitelmann examina as dez acusações mais comuns ao capitalismo: que é responsável por fome e pobreza, por crescentes desigualdades, por consumo supérfluo, por destruição ambiental e por alterações climáticas e guerras. Sob a égide do capitalismo, alegam os seus críticos que só o lucro, o egoísmo e a ganância contam, os monopólios imperam, e a democracia é posta em causa. Zitelmann aborda detalhadamente cada um destes argumentos e prova que não foi o capitalismo que falhou, mas sim todas as experiências anticapitalistas dos últimos 100 anos. Fá-lo recorrendo a uma vasta panóplia de surpreendentes factos e dados históricos.A obra debruça-se também sobre o que as pessoas na Europa, nos Estados Unidos, na Ásia e na América do Sul sentem em relação ao capitalismo. Para captar as perceções da opinião pública, Zitelmann encomendou ao instituto de sondagens Ipsos MORI a realização de um inquérito em 22 países, incluindo Portugal, cujos resultados são aqui pela primeira vez apresentados.Apesar de sustentado numa vasta pesquisa académica (a bibliografia contém mais de 300 títulos, todos os factos são sustentados por 841 notas, e 20 historiadores, economistas e sociólogos de renome leram previamente o manuscrito ou partes do mesmo), este livro está escrito – como todos os do autor – num estilo prático e acessível, sendo dirigido ao público em geral.
'(...) o capitalismo ainda é visto como uma monstruosidade imoral. Embora o historiador alemão Rainer Zitelmann, neste segundo trabalho que temos a honra de contribuir para ver publicado em português, também dedique algum tempo para apreciar as motivações disso - que ele analisa em maiores detalhes no livro anterior, O Capitalismo não é o problema, é a solução -, seu enfoque desta vez é em já partir do princípio de que, não obstante não haja qualquer racionalidade ou fatualidade nessas ideias, uma série de mitos, no pior sentido da palavra, está difundida entre boa parte do gênero humano acerca desse desenvolvimento fabuloso da modernidade. Fascistas, marxistas, reacionários, populistas nomeadamente à esquerda ou à direita, ambientalistas radicais, teóricos da conspiração, todos estão prontos a alardear que o mundo está escravizado pelos diabólicos planos do 'grande capital', que o capitalismo está assassinando as crianças da África ou qualquer outra asneira de abjeção similar.' LUCAS BERLANZA
Enquanto outros livros optam por uma visão histórica, este manual guia os leitores pelos meandros da Filosofia Política tal como ela é praticada nos dias de hoje.Esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos aqueles que se interessam por uma reflexão teoricamente alicerçada acerca das sociedades em que vivemos.Aborda muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo.
"30 anos depois da morte de Sá Carneiro, este livro comemora a sua vida e obra política. «Estamos perante um livro que vale a pena reeditar e ler ou reler. A trinta anos da morte de Francisco Sá Carneiro, é difícil saber o que mais nos impressiona no seu vertiginoso percurso político: Se o contraste entre a brevidade da duração e a perenidade do testemunho; Se o contributo decisivo que dá para a criação e idiossincrasia do PPD-PSD, um dos pilares essenciais da nossa Democracia; Se a antevisão que revela dos grandes riscos da deriva da Revolução em 1975; Se a aposta que formula quanto aos maiores desígnios decorrentes daquela deriva: civilizar a Democracia, reformular o regime económico, integrar a Europa e refazer a Lusofonia; Se o exemplo que deixa de uma maneira única de intervir na política: com sentido de Estado, mas alegria e prazer lúdico; com visão estrutural, mas sensibilidade táctica; com coragem e gosto da ruptura, mas sentido humano e dimensão afectiva; com rica conjugação de inteligência, cultura e preocupação com valores. Tudo impressiona, de uma forma ou de outra. » Marcelo Rebelo de Sousa"Ver por dentro:
Nas páginas de «Manual de Geopolítica e Geoestratégia», agora numa nova edição revista e melhorada, a geopolítica é estudada numa perspetiva de inovação discursiva e analítica. À geopolítica clássica - assente em doutrinas sobre o poder nacional, sobre o poder mundial ou sobre a especificidade do poder nuclear - Pezarat Correia contrapõe a nova geopolítica com abordagens desafiantes, como as da ecopolítica, da demopolítica, da geoeconomia ou da biopolítica. E, muito significativamente, debruça-se sobre aquela que é afinal a única razão de ser da disciplina de Relações Internacionais: a Paz. Por outro lado, Pezarat Correia deixa também um desafio à sociedade portuguesa ao constituir um manual no qual se veiculam conceitos e formas de pensar que têm sido frequentemente ignorados pela generalidade das instituições.
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