Em Memória do P. António Vaz Pinto (1942-2022)
São quatro dezenas os nomes que se juntam neste livro de homenagem póstuma ao P. António Vaz Pinto. Organizada por Manuel Braga da Cruz e Zita Seabra, a obra reúne textos de Marcelo Rebelo de Sousa, João Vanzeller, Inês Teotónio Pereira, Bruno Bobone, José Pacheco Pereira, Raquel Vaz Pinto,, Isabel Almeida, Inês Ramirez, Otto Czernin, Maria João Avillez, Guilherme de Oliveira Martins, Isabel Mónica Pinto Coelho; Francisco Lopes Figueira, Pedro Vaz Pinto, Maria João e Gonçalo Archer de Carvalho, Francisco Perry de Azevedo, Nuno Magalhães Guedes, Roque da Cunha ferreira, Isabel Jonet, Maria Francisca Favila Vieira, António Maria Vasconcelos Porto Monteiro, José Souto Moura, Francisco Malta Romeiras, Conceição Barreira de Sousa, Francisca Assis Teixeira, Madalena Marta, Rui Marques, Pedro Appleton, Luís Barreira de Sousa, José Leitão, Rosário Farmhouse, Pedro Calado, Sónia Pereira, Vasco Pinto de Magalhães SJ e José Manuel Cardoso da Costa.
| Editora | Alêtheia |
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| Categorias | |
| Editora | Alêtheia |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Manuel Braga da Cruz, Zita Seabra |
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História da Universidade Católica Portuguesa (50 ANOS)A Universidade Católica Portuguesa fez 50 anos de vida, mas a sua história começou muito antes, desde que passou a ser reivindicada pelos católicos portugueses. E essa reivindicação tem já mais de um século. Esta é a primeira história desse século da Universidade, mas não será por certo a última. Não só porque a Universidade continuará a viver, no futuro, mas porque novas investigações hão-de fazer luz sobre o passado. O presente texto é escrito a várias mãos, não só por historiadores mas também por protagonistas, a quem foi feito apelo para invocar a memória própria do que viram e viveram. É por isso, um conjunto de textos desiguais, na sua natureza e no seu estilo, traduzindo a diversidade mesma da Universidade que, sendo nacional, se espalha desigualmente pelo país, na história e no modo de ser. A sua publicação constitui uma homenagem aos que a fundaram e lhe deram o impulso que vem até hoje, e perdurará. Mas também enaltece o contributo que tantos deram para que seja uma referência obrigatória no panorama universitário português e europeu. -
Foi AssimA história de vida de Zita Seabra, da infância à juventude e clandestinidade e à vida adulta, no PCP até à rutura com os ideais comunistas. Sem se justificar, sempre cândida e às vezes comovedora, Zita Seabra fala naturalmente de um mundo fantástico e brutal, que nunca foi descrito com tanta intimidade e tanta exactidão. Foi Assim é «o livro que faltava para perceber a grande tragédia do comunismo português» - tal como observa tão bem Pulido Valente. -
Raízes do PresenteNesta obra, o ex-Reitor da Universidade Católica Portuguesa Manuel Braga da Cruz reúne uma série de textos e analisa as relações entre a Igreja e o estado liberal desde o cisma à Concordata, dedicando-se ainda ao tema das invasões militares externas e culminando numa perspectiva da ascensão de Oliveira Salazar ao poder. -
O Sistema Político PortuguêsSão hoje notórios sinais de degradação do nosso sistema democrático representativo. Os cidadãos afastam-se da vida política, perdem a confiança nas instituições políticas. Aumenta o abstencionismo eleitoral, e o défice de participação. Em face da deterioração da democracia, exige-se uma reforma que permita a maior qualificação do regime. -
O Sistema Político PortuguêsSão hoje notórios sinais de degradação do nosso sistema democrático representativo.Os cidadãos afastam-se da vida política, perdem a confiança nas instituições políticas.Aumenta o abstencionismo eleitoral, e o défice de participação.Em face da deterioração da democracia, exige-se uma reforma que permita a maior qualificação do regime. -
Retratos ContemporâneosOs textos reunidos neste livro, sobre várias personalidades da vida pública portuguesa, ou com ela relacionada, foram lidos em homenagens, evocações, apresentações de livros, entregas de prémios, outorgas de graus honoríficos. A história é feita por pessoas. Cada época tem os seus protagonistas. Desenhar o retrato deles é fundamental para a compreensão do período em que viveram. Nem todos os retratados são pessoas, mas também instituições, feitas de homens, que as fizeram a elas. Esta recolha de textos professor jubilado Manuel Braga da Cruz é pois um retrato da história contemporânea. -
Auto-de-Fé - A Igreja na Inquisição da Opinião PúblicaDepois de ter acompanhado o Padre Gonçalo Portocarrero de Almada a uma sessão às Caldas da Rainha, onde o ouviu responder com frontalidade a questões simples mas ao mesmo tempo tão complexas como «o que é o céu e onde está?», Zita Seabra convidou o sacerdote do Opus Dei para uma longa entrevista que viesse a resultar num livro. O Padre Gonçalo Portocarrero de Almada anuiu ao convite sem colocar qualquer limite nem aos temas a abordar nem à forma e conteúdo das perguntas. Este livro contém, assim, uma conversa que muitos considerariam improvável: Zita Seabra e o Padre Gonçalo Portocarrero de Almada gravaram diversas horas de diálogo transcritas no livro que agora se publica. A eterna e muito actual discussão entre Fé e razão, ou a ciência como fronteira da Fé, o mal e o pecado face a um Deus criador, o papel da Igreja Católica no mundo de hoje, a fundação do Cristianismo, ou a figura de Jesus Cristo enquanto ponto de partida e de chegada do Cristianismo e a existência na existência de Deus são alguns dos temas abordados por Zita Seabra e a que o Padre Gonçalo Portocarrero de Almada responde. Sendo Gonçalo Portocarrero de Almada padre do Opus Dei, uma das organizações da Igreja que mais interrogações suscita, era tema que não podia ficar obviamente de fora do livro. -
A Globalização, Portugal e a EuropaGlobalização, europeização e nacionalização não são processos de integração incompatíveis, mas necessariamente articuláveis. A europeização e a globalização constituem seguramente desafios incontornáveis para as nações, que se devem adaptar sem se perderem nesses novos espaços mais vastos. Mas, por outro lado, a europeização e a globalização devem, não só respeitar, como também promover a consolidação dos espaços nacionais, se não querem diluir-se em realidades fluidas e instáveis, prontas a soçobrar aos próximos contratempos.A Europa é um conjunto de nações não apagável. Os cidadãos europeus são, antes disso, cidadãos nacionais. Querer construir uma cidadania europeia não assente nas cidadanias nacionais e regionais é sonho inconsistente e impossível.
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Cartas a um Jovem AteuNo livro Cartas a um Jovem Ateu, Nuno Tovar de Lemos, sj estabelece um diálogo fascinante entre um jovem biólogo e ele próprio, explorando questões de fé e amor. Uma obra cativante, editada pela Frente e Verso, que nos leva a refletir sobre as complexidades da vida e da fé. Ateus ou não, todos temos perguntas sobre Deus, a Igreja, a vida: ser ateu ou agnóstico? Que fazer quando Deus nos desilude? Haverá algo depois da morte? Que se ganha em ter fé? Estas e muitas outras perguntas preenchem as páginas deste livro, dando vida e corpo às cartas que o compõem, num diálogo constante entre o autor e o seu correspondente imaginário. Mais do que simples respostas, estas cartas constituem uma profunda reflexão sobre a vida, o amor, as relações, Deus e cada um de nós. Com o bónus de se lerem como um romance, cheio de revelações sobre os protagonistas. Imperdível! -
Confissões«O êxito, o valor e a sedução das Confissões estão sobretudo no facto de nelas Santo Agostinho «confessar» com sinceridade, humanismo e flagrância os problemas da sua vida de homem religioso e atormentado, que são afinal os problemas de todos nós. As suas dúvidas, interrogações e respostas, sendo ecos da vida humana, refletem também ecos da nossa vida e por isso permanecem vivas e atuais.»Lúcio Craveiro da Silva, S.J.«Talvez que a mais profunda atualidade de Agostinho resida, justamente, no seu fantástico e sublime anacronismo. Queremos dizer, na sua incompatibilidade profunda – ao menos na aparência – com a pulsão cultural que domina hoje não apenas o Ocidente mas o mundo inteiro.»Eduardo Lourenço -
História das Religiões - Da Origem dos Deuses às Religiões do FuturoEste livro é uma viagem. E «viajar é estar vivo»...Por onde vamos viajar? Por uma geografia que se estende da Escandinávia até África e do Brasil até à China, com epicentro na região do Crescente Fértil. A cronologia principia no terceiro milénio a.C. É espantosa a influência que estas tradições religiosas tiveram na nossa cultura. Pense-se nas ideias de Juízo Final, de ressurreição e de Paraíso.Ou nos revivalismos a que algumas deram lugar, como no caso das mundividências celta e escandinava, com a sua celebração da Natureza, visível na obra de Tolkien. Quem não conhece O Senhor dos Anéis?Na primeira parte, são apresentados seis politeísmos antigos: as religiões étnicas (com exemplos de Moçambique e do Brasil); as religiões da Mesopotâmia (em especial, da Suméria); a fabulosa religião do Antigo Egito; os casos dos Celtas e dos Nórdicos; e as religiões da Grécia e da Roma antigas, sementes da ideia de Europa. Há ainda um capítulo sobre o Zoroastrismo - o monoteísmo dual que foi a religião oficial da Pérsia durante doze séculos.Na segunda parte, uma mão experiente propõe-nos uma antevisão dos modelos religiosos do futuro: o teocrático; o da religião oficial nacional; o secular radical; e o multirreligioso. A terceira parte é dedicada ao Taoismo, a joia espiritual da China Antiga. O Tao Te Ching de Laozi é, depois da Bíblia, um dos livros mais traduzidos em todo o mundo. Um seu continuador, Zhuangzi, também maravilhou muitos pensadores ocidentais, de Heraclito a Heidegger.Vale a pena a experiência desta leitura. Como escreveu Tolkien, «nem todos os que vagueiam estão perdidos». Fizemos, por isso, uma obra rigorosa e muito didática. Embarque connosco, porque - dizia Eduardo Lourenço - «mais importante do que o destino é a viagem»! -
Se Deus é Bom, Porque Sofremos?Reflexões intensas e provocadoras sobre o sofrimento e a bondade de Deus: um e outra contradizem-se? Que se entende por bom quando se fala de Deus? Como sofremos e porquê? Perguntas difíceis para respostas exigentes, numa obra que não faz concessões à facilidade. Segundo o autor, "o sofrimento toca a todos", podendo "revoltar alguns e desanimar outros". No entanto, "há sempre um senso comum de que, no fundo, pode não ser assim tão mau. Antes, até nos pode fazer crescer; e vale a pena tentar ajudar outros: pelo menos para que não lhes aconteça coisa pior". Cada leitor é convidado pelo P. Vasco Pinto de Magalhães, a "parar, agradecer a realidade e tentar relê-la com olhos Bons", pondo "por escrito o caminho que fez e vai fazendo: as luzes e as sombras, os sucessos e as crises. Estas, quando partilhadas, podem ajudar muito o próprio e os outros. Não se trata de eliminar o sofrimento, mas de saber viver e crescer com ele. Trata-se de pôr a render, comunicando, a maior riqueza que temos: a nossa realidade, (onde anda Deus!), sem esconder fragilidades". -
Papa Francisco JMJ Lisboa 2023 - Discursos e HomiliasNum mundo abalado por incertezas, escândalos e divisões, surge um convite à unidade, à compreensão mútua e à ação concreta. Independentemente das diferenças que nos separam, somos todos parte de uma única família humana, que partilha sonhos, aspirações e o desejo de um mundo melhor. Francisco apresentou um conjunto de propostas sobre temas que tocam as vidas dos jovens: fé, justiça social, cuidado com o meio ambiente, diálogo inter-religioso e a importância da solidariedade global. Cada página é um testemunho da capacidade de liderança espiritual do Papa, que transcende fronteiras e conecta gerações, inspirando-nos a olhar além das adversidades e a construir um mundo de amor, de compaixão, de tolerância. Uma mensagem de esperança para «todos, todos, todos»! -
Vem para Fora! - A Promessa do Maior Milagre de JesusNeste novo e fascinante livro, o padre James Martin, SJ, explora a história do maior milagre de Jesus – a ressurreição de Lázaro dos mortos. Ele faz uma fusão entre a exegese bíblica com reflexões diferenciadas sobre a história de Lázaro, representada na cultura mais ampla da arte, da literatura, do cinema. Sempre focado sobre o que Jesus quer dizer quando chama cada um de nós a «LEVANTAR-SE». De forma meditativa e cuidadosa, o autor conduz-nos, versículo a versículo, oferecendo reflexões profundas sobre as lições de Jesus sobre amor, família, amizade, tristeza, frustração, medo, raiva, liberdade e alegria. Assim, James Martin ajuda-nos a abandonarmos as crenças limitantes que nos impedem de experienciar a presença de Deus em nossas vidas. Precisamos apenas de nos abrir à história transformadora de Lázaro e confiar que Deus pode usá-la para nos libertar, e darmos início, como Lázaro, a uma nova vida. -
100 Minutos com o AlcorãoO Corão é tão precioso para os Muçulmanos, que muitos conseguem recitá-lo de cor do início ao fim. No entanto, para aqueles que estão fora do Islão, é um livro fechado. Baseado num modelo introduzido por Shah Wali Allah em meados do século XVIII, o presente livro tem por objectivo tornar a profunda orientação do Corão acessível a todos. Ficará certamente surpreendido por ler sobre inúmeras personagens históricas, que poderá também encontrar nos livros Cristãos e Judeus. Para os Muçulmanos, este pequeno livro poderá revelar novos aspectos sobre o Corão. Fácil de ler, torná-lo-á acessível mesmo para os não-Muçulmanos. -
Construindo uma Ponte - Como a Igreja Católica e a Comunidade LGBT podem Estabelecer uma Relação de Respeito, Compaixão e SensibilidadeEste livro constitui um modesto convite para que a Igreja Católica crie uma maior proximidade pastoral relativamente à comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros). Mais especificamente ainda, trata da aproximação entre a Igreja e os católicos LGBT ao mesmo tempo que analisa igualmente de que modo a comunidade LGBT poderá empreender um diálogo mais frutífero com a Igreja institucional. Trata-se de uma «ponte» de dois sentidos, embora o ónus do lançamento da primeira pedra para a construção dessa ponte recaia sobre a Igreja. O papa Francisco assumiu, de múltiplas maneiras, a liderança na construção de pontes: para começar, tornando-se o primeiro Papa a usar a palavra «gay» em público e, a propósito deles, aproveitando para perguntar, porventura na sua declaração mais famosa: «Quem sou eu para julgar?»

