O futebol é sobre tantas coisas: memória, história, lugar, classe social, género (especialmente masculinidade, mas cada vez mais também feminilidade), identidade familiar, identidade tribal, identidade nacional, coletividade. É essencialmente colaborativo, mesmo socialista, mas existe num crisol de ganância, corrupção, capitalismo e autocracia. Simon Critchley tenta dar sentido a tudo isto e estabelecer um sistema de estética - mesmo uma poética - para mostrar onde está a beleza deste jogo. E também escreve sobre os seus heróis e vilões: sobre Zidane e Cruyff, Clough e Revie, Shankly e Klopp, Ronaldo e Mourinho.
Simon Critchley é o Hans Jonas Professor de Filosofia na New School for Social Research. A sua obra multifacetada incide, entre outras, sobre filosofia continental, filosofia e literatura, psicanálise, ética e teoria política. Como moderador do The Stone no The New York Times, Critchley convida outros filósofos a dissertarem sobre questões atuais relacionadas com arte, literatura, política e cultura popular.
Saber o que constitui uma «boa morte» tem sido uma preocupação dos filósofos desde a Antiguidade. Muitas das mortes dos quase 200 filósofos incluídos neste livro do também filósofo Simon Critchley foram, no mínimo, bizarras. Histórias de loucura, de assassinato e de fins trágico-cómicos abundam. Heraclito morreu sufocado em bosta de boi; Empédocles saltou para a boca de um vulcão; Jeremy Bentham foi embalsamado e posto em exibição na University College of London, Albert Camus morreu estupidamente num acidente de automóvel no auge da sua fama. Nesta história da filosofia a partir da morte dos seus protagonistas, Critchley mostra como aquilo que os filósofos disseram acerca da morte e a forma como viveram a sua nos pode ajudar a encarar de forma muito mais construtiva a nossa finitude.
Saber o que constitui uma «boa morte» tem sido uma preocupação dos filósofos desde a Antiguidade. Muitas das mortes dos quase 200 filósofos incluídos neste livro do também filósofo Simon Critchley foram, no mínimo, bizarras. Histórias de loucura, de assassinato e de fins trágico-cómicos abundam. Heraclito morreu sufocado em bosta de boi; Empédocles saltou para a boca de um vulcão; Jeremy Bentham foi embalsamado e posto em exibição na University College of London, Albert Camus morreu estupidamente num acidente de automóvel no auge da sua fama. Nesta história da filosofia a partir da morte dos seus protagonistas, Critchley mostra como aquilo que os filósofos disseram acerca da morte e a forma como viveram a sua nos pode ajudar a encarar de forma muito mais construtiva a nossa finitude.
O futebol é sobre tantas coisas: memória, história, lugar, classe social, género (especialmente masculinidade, mas cada vez mais também feminilidade), identidade familiar, identidade tribal, identidade nacional, coletividade. É essencialmente colaborativo, mesmo socialista, mas existe num crisol de ganância, corrupção, capitalismo e autocracia.Simon Critchley tenta dar sentido a tudo isto e estabelecer um sistema de estética - mesmo uma poética - para mostrar onde está a beleza deste jogo. E também escreve sobre os seus heróis e vilões: sobre Zidane e Cruyff, Clough e Revie, Shankly e Klopp, Ronaldo e Mourinho.
Esta obra é composta por textos que mostram o progresso das reflexões sobre a problemática da identidade da Ciência da Religião. Os ensaios garantem o acesso à sua interrelação temática e lógica subjacente, algo que não se revela pela leitura individual dos textos. Aqui serão esclarecidos e exemplificados os princípios que caracterizam a Ciência da Religião desde o início da sua institucionalização nas últimas décadas do século XIX. Além disso, será discutido em que sentido esses princípios qualificam a disciplina para sua funcionalidade extra-acadêmica. Essa atualização do livro Constituintes da Ciência da Religião (Paulinas, 2006) se entende como uma reação ao desconhecimento das especificidades da Ciência da Religião, não apenas por parte do público em geral, mas também entre estudantes e, até mesmo, docentes da área no Brasil.
«Da ideia de Jesus, anunciada no Antigo Testamento e progressivamente sustentada por imagens ao longo dos séculos de arte cristã, a Bin Laden, que declara guerra de morte ao nosso Ocidente esgotado, é o fresco épico da nossa civilização que aqui proponho. Nele encontramos: monges loucos do deserto, imperadores cristãos sanguinários, muçulmanos a construir o seu "paraíso à sombra das espadas", grandes inquisidores, bruxas montadas em vassouras, julgamentos de animais, índios de penas com Montaigne nas ruas de Bordéus, a ressurreição de Lucrécio, um padre ateu que anuncia a morte de Deus, uma revolução jacobina que mata dois reis, ditadores de esquerda e depois de direita, campos de morte castanhos e vermelhos, um artista que vende os seus excrementos, um escritor condenado à morte por ter escrito um romance, dois rapazes que evocam o islão e degolam um pároco em plena missa - sem esquecer mil outras coisas...»