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Sinopse

Este livro é uma obra de ficção. Ainda que suportado em certos e relevantes factos verídicos que ocorreram na sociedade portuguesa, mais em concreto no ano de 1961, não tem, nem pretende ter, rigor científico ou préstimo histórico. Trata-se de um romance anticrítico e que contém, decerto, fascinantes histórias de amor e aterradoras narrativas da guerra colonial. Acaso, outrossim, com esteio em contextos, figuras e papéis que intersectam o singular ou até colectivo memorial. 

Em síntese, para o autor, cada figura expressa um estado de alma ou de vida, um carácter humano, um benigno ou trágico símbolo. É o exemplo Alexandre Malafaia, Cristão Novo, que é uma consagração ao herói soldado que combateu na guerra colonial, seja branco ou negro. Sublevado “turra”, autóctone dos confins de África ou oriundo da metrópole. E é o exemplo de como o amor não se impugna, seja com tropecilhos, rígidas fronteiras ou desirmãos credos. O principal suporte físico do imaginário é o grandioso e hercúleo Forte da Graça e a cidade fortificada de Elvas: património mundial. Simboliza todas as prisões, locais de tortura e anti liberdades, onde a PIDE exercia o seu poder. 

O romance é também uma estátua aos colonos, a todos os “Viriatos”. E, mais em concreto, aos assassinados nos hediondos massacres, como no Cassanje, norte de Angola. Fecundos fados, além, onde o carácter destemido e aventureiro do povo Luso obrava fidalgamente a terra, administrava indústrias ou negócios para a melhoria das condições de vida e do sustento das famílias. E é ainda, entre outras razões que o prezado leitor considerará, uma reprovação à guerra, ao domínio do homem pelo homem e às malignas visões imperialistas. É, antes, um hino à autodeterminação dos povos, à solidariedade e ao Amor. 

Acredito, estimado leitor, que, depois de o ler, concordará com a principal personagem, um Viriato, de terras de Afonso de Amaral e da cidade de Viseu, Senhora da Beira, Tenente Henrique Vaz de Mello, e dirá: “Amem-se, livres e assaz felizes”. 

Fausto Reis

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Autor

Fausto Reis

Fausto Manuel Reis, nasceu a 4 de Junho, em Viseu. Pai de 3 filhos.

Licenciado em Gestão na Universidade Católica e Pós-Graduado em Banca, Bolsa e Seguros, na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

Trabalhou numa Instituição Bancária de 1994 a 2017, onde exerceu várias e estimulantes funções, entre elas, a mais marcante, foi o acompanhamento comercial da imensa e excêntrica diáspora portuguesa, comumente bem-sucedida e esparzida que está por todo o planeta.

Em 2018, entre outros, iniciou mais um inovador projecto bancário.

Excentricamente, nos tempos livres, gosta de escrever, jogar ténis, semear desassossegos e viver divertida e naturalmente a agronomia.

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