Fátima - Nos Bastidores do Segredo
É difícil averiguar com rigor o que se passou na Cova da Iria nesses meses de Maio a Outubro de 1917. Diversas interpretações têm sido propostas. Todavia, fossem os factos independentes da acção do clero, fossem uma criação sua, a verdade é que a Igreja Católica os explorou brilhantemente, conseguindo extrair deles todo um conjunto de interpretações e de consequências que exerceram grande influência sobre as massas, contribuindo para um revigoramento da fé. As repercussões do acontecimento foram quase imediatas, passando a acorrer ao local - sobretudo em Maio e em Outubro de cada ano - milhares de peregrinos. A intervenção das autoridades, procurando desmistificar o acontecimento e impedir as peregrinações, mostrou-se ineficaz. No presente livro, Fina DArmada e Joaquim Fernandes voltam ao assunto e às explicações possíveis, enriquecendo-as com novos argumentos reveladores da investigação realizada. Rico em hipóteses interpretativas, o fenómeno da Cova da Iria conjugou, provavelmente, elementos de várias teses propostas. Isso torna-o fascinante, convidando especialistas de diversas ciências e paraciências - a história, a sociologia, a antropologia, a teologia cristã, o espiritismo, a ovnilogia e outras - a continuarem a debruçar-se sobre ele, na busca de hipóteses plausíveis.
| Editora | Âncora Editora |
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| Editora | Âncora Editora |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Fina D` Armada, Joaquim Fernandes |
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História Prodigiosa de Portugal - Mitos e maravilhasDiante do leitor abre-se a história de um Portugal profundo, descoberto nas fundações mais arcaicas da sua alma, que o pudor das narrativas historiográficas comuns geralmente omite. Um país formatado pelos enlaces com o sobrenatural, os compromissos com o milagroso, as alianças com o maravilhoso e o fantástico. Um país onde se revelam episódios de uma vida coletiva, mentalmente organizada em torno de mitos, crenças e lendas, que orientaram muitos dos atos políticos ao longo dos séculos, da pré- nacionalidade ao século XVIII. É por tudo isto a descoberta de um país ligado aos céus, mas piscando sempre um olho aos infernos Este livro torna-se uma espécie de libelo "acusatório" que elenca as deficiências e fraquezas da "lusitana gente", a sua excessiva sacro-dependência e credulidade para-religiosa e o predomínio da emoção sobre a acção, que estão nos alicerces das nossas crises coletivas, como a do presente. Este inventário de "prodígios" transporta do passado os ingredientes essenciais que sustentam o Portugal do presente: visto ao espelho, melhor nos revemos nas nossas debilidades estruturais, nas tragicomédias do actual quotidiano.Uma visita guiada aos subterrâneos do inconsciente coletivo que promete prosseguir numa próxima viagem à nossa época contemporânea, prometida para o segundo volume de História Prodigiosa de Portugal: Magias e Mistérios. -
História Prodigiosa de Portugal: Magias e mistérios - Volume II2º Volume da História Prodigiosa de Portugal, livro que teve êxito junto de um público variado, amantes da História, dos fenómenos paranormais, da ovnilogia e curiosos em geral. Prosseguimos a viagem ao imaginário onírico e mítico português. -
As Mulheres na Implantação da RepúblicaEste livro é uma síntese histórica completíssima, contemplando mulheres até então praticamente desconhecidas, do movimento de Implantação da República e emancipação em Portugal. Algumas delas com protagonismo noutros países da Europa. Revelam-se fotografias, testemunhos, factos nunca antes publicados. -
Ficheiros Secretos à Portuguesa“Este livro é um verdadeiro compêndio de toda a fenomenologia relacionada com o avistamento de objetos voadores não identificados, no Continente e Regiões Autónomas, desde os primórdios do fim da II Guerra Mundial até hoje. As entidades estatais e militares têm o dever de prestar a devida verdadeira informação ao público, mas esta é sempre tendente a ser distorcida ou camuflada, por vezes com artifícios inaceitáveis”. Tomas George Conceição Silva, General Piloto-aviador Ex-chefe do Estado Maior da Força Aérea Portuguesa in Prefácio Há ficheiros que não são do conhecimento público, mas que existem. Neles estão descritos ao pormenor “encontros imediatos” no mar, no ar e em terra. Fenómenos “impossíveis” que continuam à espera de uma explicação...Conhece o estranho caso dos relógios parados em Santa Maria? Do «charuto voador» visto na Praia da Vitória? Os dossiers sobre as “estranhas luzes verdes” que rondaram um C-124 da Força Aérea, ou sobre o engenho “visivelmente visto” na base das Lajes ou de uma nuvem bizarra seguida pelos radares. Sabia que em 2004 houve um “intruso aéreo” nos radares civis e militares? Neste livro revelador Joaquim Fernandes autor de Portugal Insólito recolhe uma série de histórias surpreendentes e casos até hoje desconhecidos, no todo ou em parte, revelados através dos seus protagonistas e de documentação oficial inédita. -
Fátima e as Profecias de NostradamusNum texto claro, introduz o leitor na investigação exaustiva sobre as aparições marianas realizada pela autora desde há mais de trinta anos, e propõe uma descodificação do Terceiro Segredo de Fátima, relacionando-o com certas centúrias de Nostradamus. Surpreendentemente, este Terceiro Segredo de que tanto se tem falado, está profundamente relacionado com a História recente de Portugal. -
Heroínas Portuguesas - Mulheres que Enganaram o Poder e a HistóriaEm breves artigos, faz-se uma síntese histórica desde a Idade Moderna à Contemporânea destacando as Mulheres portuguesas de revelo, em cada época, e a sua acção verdadeiramente empreendedora. -
O Grande Livro dos PortuguesesEsta é a história (quase) desconhecida e apagada da memória colectiva de um povo, que não soube e/ou não quis merecer muitos dos seus filhos. Ou seja, seguindo Camões, sujeitos à lei da morte dela se não libertaram de todo. Por incúria de todos nós. Esta é uma história (quase) esquecida de portugueses, muitos deles vencedores na Europa e no Mundo, em disputa com outros e/ou com eles mesmos, mas que continuaram omissos, a maioria deles, no apreço dos seus conterrâneos. -
Apocalipses - Os Vários Fins do Mundo da História de PortugalCometas, auroras boreais, eclipses, terramotos, dilúvios, pragas, epidemias, invasões extraterrestres e outros momentos que aterrorizaram o país.Ao longo da história, e inclusive antes da sua fundação, Portugal foi por inúmeras vezes atormentado pelas angústias dos «fins do mundo» que as crendices e superstições populares desde sempre associaram a calamidades de diversa ordem. De epidemias a secas e terramotos que provocaram maior ou menor grau de destruição no país, fenómenos astronómicos como passagens de cometas perto da Terra ou eclipses, ou mesmo acontecimentos imaginários como o desembarque de marcianos de que muitos ainda se recordam, foram muitos os momentos do «Juízo Final» que espalharam o terror pela população. Com base numa pesquisa exaustiva de fontes diversas das épocas abrangidas, Joaquim Fernandes reúne neste seu mais recente trabalho alguns desses «apocalipses» e «fins do mundo». Momentos dramáticos como os vividos no seguimento do terramoto de 1755 ou durante a epidemia de gripe espanhola que dizimou dezenas de milhares de pessoas são aqui abordados. Mas também não faltam profetas e seitas, tenebrosas chuvas de «sangue», cometas em rota de colisão e até uma invasão extraterrestre que tantas dores de cabeça provocou à PIDE.Com prefácio de Miguel Real. -
As Outras «Fátimas»Mais de cem anos depois das «aparições» de Nossa Senhora aos três pastorinhos, a fé continua inabalável. O momento em que Lúcia, Jacinta e Francisco viram as suas brincadeiras infantis interrompidas por uma explosão de luz jamais será esquecido e é celebrado até aos dias de hoje. A 13 de maio, milhares de pessoas continuam a deslocar-se em massa até ao Santuário. Os motivos são privados. A crença religiosa é transversal. O que poucos sabem é que esta não foi a única vaga de «aparições» de Nossa Senhora em Portugal. Na verdade, não foi sequer a primeira de que há registo. As coincidências são tantas que, em maio de 1917, até houve outra «aparição» de Nossa Senhora… mas no Barral. E antecedeu Fátima por três dias. Numa obra histórica surpreendente e profundamente documentada, o historiador Joaquim Fernandes conta-nos a história de outras 16 «aparições» da Virgem Maria em Portugal - assim mesmo, entre aspas, porque muito continua por explicar. Entre 1757 e 1998, várias «aparições» foram rejeitadas pela Igreja Católica. Porquê? O que é que Fátima tinha que faltava a todos os outros? Terá sido apenas sorte? Ou uma decisão consciente? Algumas perguntas permanecem sem resposta, mas os relatos ficam para a História - e, graças a Joaquim Fernandes, veem agora a luz do dia.
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Cartas a um Jovem AteuNo livro Cartas a um Jovem Ateu, Nuno Tovar de Lemos, sj estabelece um diálogo fascinante entre um jovem biólogo e ele próprio, explorando questões de fé e amor. Uma obra cativante, editada pela Frente e Verso, que nos leva a refletir sobre as complexidades da vida e da fé. Ateus ou não, todos temos perguntas sobre Deus, a Igreja, a vida: ser ateu ou agnóstico? Que fazer quando Deus nos desilude? Haverá algo depois da morte? Que se ganha em ter fé? Estas e muitas outras perguntas preenchem as páginas deste livro, dando vida e corpo às cartas que o compõem, num diálogo constante entre o autor e o seu correspondente imaginário. Mais do que simples respostas, estas cartas constituem uma profunda reflexão sobre a vida, o amor, as relações, Deus e cada um de nós. Com o bónus de se lerem como um romance, cheio de revelações sobre os protagonistas. Imperdível! -
Confissões«O êxito, o valor e a sedução das Confissões estão sobretudo no facto de nelas Santo Agostinho «confessar» com sinceridade, humanismo e flagrância os problemas da sua vida de homem religioso e atormentado, que são afinal os problemas de todos nós. As suas dúvidas, interrogações e respostas, sendo ecos da vida humana, refletem também ecos da nossa vida e por isso permanecem vivas e atuais.»Lúcio Craveiro da Silva, S.J.«Talvez que a mais profunda atualidade de Agostinho resida, justamente, no seu fantástico e sublime anacronismo. Queremos dizer, na sua incompatibilidade profunda – ao menos na aparência – com a pulsão cultural que domina hoje não apenas o Ocidente mas o mundo inteiro.»Eduardo Lourenço -
História das Religiões - Da Origem dos Deuses às Religiões do FuturoEste livro é uma viagem. E «viajar é estar vivo»...Por onde vamos viajar? Por uma geografia que se estende da Escandinávia até África e do Brasil até à China, com epicentro na região do Crescente Fértil. A cronologia principia no terceiro milénio a.C. É espantosa a influência que estas tradições religiosas tiveram na nossa cultura. Pense-se nas ideias de Juízo Final, de ressurreição e de Paraíso.Ou nos revivalismos a que algumas deram lugar, como no caso das mundividências celta e escandinava, com a sua celebração da Natureza, visível na obra de Tolkien. Quem não conhece O Senhor dos Anéis?Na primeira parte, são apresentados seis politeísmos antigos: as religiões étnicas (com exemplos de Moçambique e do Brasil); as religiões da Mesopotâmia (em especial, da Suméria); a fabulosa religião do Antigo Egito; os casos dos Celtas e dos Nórdicos; e as religiões da Grécia e da Roma antigas, sementes da ideia de Europa. Há ainda um capítulo sobre o Zoroastrismo - o monoteísmo dual que foi a religião oficial da Pérsia durante doze séculos.Na segunda parte, uma mão experiente propõe-nos uma antevisão dos modelos religiosos do futuro: o teocrático; o da religião oficial nacional; o secular radical; e o multirreligioso. A terceira parte é dedicada ao Taoismo, a joia espiritual da China Antiga. O Tao Te Ching de Laozi é, depois da Bíblia, um dos livros mais traduzidos em todo o mundo. Um seu continuador, Zhuangzi, também maravilhou muitos pensadores ocidentais, de Heraclito a Heidegger.Vale a pena a experiência desta leitura. Como escreveu Tolkien, «nem todos os que vagueiam estão perdidos». Fizemos, por isso, uma obra rigorosa e muito didática. Embarque connosco, porque - dizia Eduardo Lourenço - «mais importante do que o destino é a viagem»! -
Se Deus é Bom, Porque Sofremos?Reflexões intensas e provocadoras sobre o sofrimento e a bondade de Deus: um e outra contradizem-se? Que se entende por bom quando se fala de Deus? Como sofremos e porquê? Perguntas difíceis para respostas exigentes, numa obra que não faz concessões à facilidade. Segundo o autor, "o sofrimento toca a todos", podendo "revoltar alguns e desanimar outros". No entanto, "há sempre um senso comum de que, no fundo, pode não ser assim tão mau. Antes, até nos pode fazer crescer; e vale a pena tentar ajudar outros: pelo menos para que não lhes aconteça coisa pior". Cada leitor é convidado pelo P. Vasco Pinto de Magalhães, a "parar, agradecer a realidade e tentar relê-la com olhos Bons", pondo "por escrito o caminho que fez e vai fazendo: as luzes e as sombras, os sucessos e as crises. Estas, quando partilhadas, podem ajudar muito o próprio e os outros. Não se trata de eliminar o sofrimento, mas de saber viver e crescer com ele. Trata-se de pôr a render, comunicando, a maior riqueza que temos: a nossa realidade, (onde anda Deus!), sem esconder fragilidades". -
Papa Francisco JMJ Lisboa 2023 - Discursos e HomiliasNum mundo abalado por incertezas, escândalos e divisões, surge um convite à unidade, à compreensão mútua e à ação concreta. Independentemente das diferenças que nos separam, somos todos parte de uma única família humana, que partilha sonhos, aspirações e o desejo de um mundo melhor. Francisco apresentou um conjunto de propostas sobre temas que tocam as vidas dos jovens: fé, justiça social, cuidado com o meio ambiente, diálogo inter-religioso e a importância da solidariedade global. Cada página é um testemunho da capacidade de liderança espiritual do Papa, que transcende fronteiras e conecta gerações, inspirando-nos a olhar além das adversidades e a construir um mundo de amor, de compaixão, de tolerância. Uma mensagem de esperança para «todos, todos, todos»! -
NovidadeVem para Fora! - A Promessa do Maior Milagre de JesusNeste novo e fascinante livro, o padre James Martin, SJ, explora a história do maior milagre de Jesus – a ressurreição de Lázaro dos mortos. Ele faz uma fusão entre a exegese bíblica com reflexões diferenciadas sobre a história de Lázaro, representada na cultura mais ampla da arte, da literatura, do cinema. Sempre focado sobre o que Jesus quer dizer quando chama cada um de nós a «LEVANTAR-SE». De forma meditativa e cuidadosa, o autor conduz-nos, versículo a versículo, oferecendo reflexões profundas sobre as lições de Jesus sobre amor, família, amizade, tristeza, frustração, medo, raiva, liberdade e alegria. Assim, James Martin ajuda-nos a abandonarmos as crenças limitantes que nos impedem de experienciar a presença de Deus em nossas vidas. Precisamos apenas de nos abrir à história transformadora de Lázaro e confiar que Deus pode usá-la para nos libertar, e darmos início, como Lázaro, a uma nova vida. -
100 Minutos com o AlcorãoO Corão é tão precioso para os Muçulmanos, que muitos conseguem recitá-lo de cor do início ao fim. No entanto, para aqueles que estão fora do Islão, é um livro fechado. Baseado num modelo introduzido por Shah Wali Allah em meados do século XVIII, o presente livro tem por objectivo tornar a profunda orientação do Corão acessível a todos. Ficará certamente surpreendido por ler sobre inúmeras personagens históricas, que poderá também encontrar nos livros Cristãos e Judeus. Para os Muçulmanos, este pequeno livro poderá revelar novos aspectos sobre o Corão. Fácil de ler, torná-lo-á acessível mesmo para os não-Muçulmanos. -
Construindo uma Ponte - Como a Igreja Católica e a Comunidade LGBT podem Estabelecer uma Relação de Respeito, Compaixão e SensibilidadeEste livro constitui um modesto convite para que a Igreja Católica crie uma maior proximidade pastoral relativamente à comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros). Mais especificamente ainda, trata da aproximação entre a Igreja e os católicos LGBT ao mesmo tempo que analisa igualmente de que modo a comunidade LGBT poderá empreender um diálogo mais frutífero com a Igreja institucional. Trata-se de uma «ponte» de dois sentidos, embora o ónus do lançamento da primeira pedra para a construção dessa ponte recaia sobre a Igreja. O papa Francisco assumiu, de múltiplas maneiras, a liderança na construção de pontes: para começar, tornando-se o primeiro Papa a usar a palavra «gay» em público e, a propósito deles, aproveitando para perguntar, porventura na sua declaração mais famosa: «Quem sou eu para julgar?»