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Sinopse

Os últimos tempos têm sido dominados pela sobera-na palavra das mulheres. Palavra destemida, audaz, corajosa. Palavra tardia, palavra necessária, palavra justa. Abriram a Caixa de Pandora. O escondido tor-nou-se público, o ancestral foi questionado, o trivial passou a chocante. Palavras como poder, violação, assédio, consentimento, sedução, surgem unidas num discurso que reclama novas e mais simétricas regras de relação. E se ninguém questiona a urgência das revelações nem a pertinência da discussão, já o seu aproveitamento no sentido de tomar o particular pelo todo ou a colagem acrítica que mistura factos com suposições ou que apelida de assédio qualquer cumprimento um pouco mais sedutor, me parecem um mau serviço à causa das mulheres ou dos femi-nismos. Os olhares de apreciação não podem ser considerados actos ilícitos e só se tornam eficazes quando há reciprocidade. O sorriso é um elemento de sedução bastante precoce no desenvolvimento humano e promove laços indispensáveis à vida afec-tiva e social. O piropo, que se tornou tão escandalo-so para o politicamente correcto, pode ser elegante e inteligente e atrair seres maduros e com sentido de humor. Pretendo com isto defender que a vida é mais interessante se integrar as diversas matizes do relacionamento humano e se estiver atenta às parti-cularidades que distinguem comportamentos repro-váveis, porque assimétricos e não consentidos, de formas mais ou menos sedutoras de interrogação sobre a disponibilidade do/a outro/a.

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Autor(es)

Zília Osório de Castro

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Isabel Henriques de Jesus

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