Filhos e Amantes
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| Editora | Dom Quixote |
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| Editora | Dom Quixote |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | D. H. Lawrence |
D. H. Lawrence nasceu em Eastwood, na Inglaterra, a 11 de setembro de 1885. Foi um dos mais importantes escritores ingleses da primeira metade do século XX, autor de uma obra provocatória, que incidiu sobre temas como as relações humanas, a sexualidade e a complexidade da consciência, tendo como pano de fundo o crescimento do mundo industrial. Filhos e Amantes (1913), Mulheres Apaixonadas (1920) e O Amante de Lady Chatterley (1928) contam-se entre os seus títulos mais famosos, o último dos quais proibido no Reino Unido até aos anos 60, sob acusações de obscenidade. Lawrence escreveu romances, contos, poemas, ensaios, livros de viagens e peças de teatro. Morreu vítima de tuberculose, em França, a 2 de março 1930.
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John Thomas & Lady JaneContando as vinte mil palavras que foram cortadas no texto definitivo, John Thomas & Lady Jane (o título preferido de Lawrence, que tinha sido rejeitado pelos primiros editores de Lady Chatterley), mantém todas as passagens de natureza sexual explícitas e dá uma maior tónica à crítica social. Os leitores podem lê-lo como um novo romance de D. H. Lawrence. Os críticos e admiradores sentir-seão tentados a compará-lo com as outras versões. Mas será sobretudo um grande prazer ler (ou reler) esta versão do clássico do género erótico, acompanhado por 16 desenhos eróticos de José Rodrigues. -
Filhos e AmantesFilhos e Amantes é considerado o primeiro retrato moderno de um fenómeno que, graças a Freud, passou a ser facilmente reconhecido como Complexo de Édipo. Nunca um filho tinha tido um amor tão absoluto e incondicional pela sua mãe, identificando-se totalmente com ela na forma de pensar, e ao mesmo tempo um ódio tão grande pelo seu pai como Paul Morel, o protagonista mais novo deste romance. Nunca excepto, talvez, o próprio Lawrence. Revestido de um carácter autobiográfico, e dotado de uma profundidade psicológica nunca antes vista, Filhos e Amantes reproduz as divergências, os conflitos e as crises conjugais por que passaram os pais de Lawrence - um mineiro e uma mulher de grandes ambições -, retratando uma família que sofre os efeitos de um casamento disfuncional, e as consequentes repercussões no crescimento e desenvolvimento dos filhos. -
Amor no Feno e Outros ContosContam-se aqui histórias sobre o amor e o desejo. A escrita, como não podia deixar de ser, é violenta, apaixonada, voluptuosa. O homem é analisado nas suas fraquezas e pulsões por outros homens, também eles escravos das suas próprias fraquezas e pulsões. O resultado são puras histórias de amor e de relacionamentos, fortemente marcadas pelo desejo tão humano de amar tudo. -
A PrincesaA criança miúda, franzina, de olhos azuis muito grandes e espantados, passará, no dia da morte da sua mãe, a responder, não pelo nome de baptismo, Mary Henrietta, ou “Dollie”, cognome atribuído por sua mãe, mas por Princesa, pois assim lhe chamava seu pai. “Em Colin Urqhhart havia um grão de loucura” e a Princesa, por este educada e de quem se tornou inseparável, aprendeu a ser amável para os demais seres - “noblesse oblige” - que, contudo, considerava vulgares.Quando o seu avô materno faleceu, a Princesa passou a receber uma avolumada quantia por ano, podendo pai e filha passar verões nos Grandes Lagos, na Califórnia, ou no Sudoeste. Franzina, vai crescendo sempre com o pai ao lado, qual guardiã da sua loucura, passando os anos sem o notar, até ao momento em que a morte deste a impulsiona a “fazer qualquer coisa” para fugir à vulgaridade de pensar nos homens com “olhar de casamento”. No entanto, o futuro seguirá um rumo diferente do desejado pela autoritária Princesa, para quem a incapacidade de amar ou de lidar com a sensualidade e o desejo resulta, neste conto magnífico, numa imensa tragédia pessoal. -
O Homem que MorreuO Homem que Morreu é a última novela de D.H. Lawrence, publicada menos de um ano antes da sua morte. Nela, Lawrence redescreve o tema da ressureição de Cristo e dos seus dias finais na Terra quando, depois de terminada a sua missão espiritual, se encontra livre para viver como um homem comum. O autor narra a viagem de Cristo até ao sul do Egipto, onde este conhece uma sacerdotisa do templo de Ísis, caracterizando, com realismo profano, a relação sexual entre ambos. Como afirma Aníbal Fernandes, tradutor do livro,"Se houve acerto nesta associação malévola, verdade é que a novela se insiste como glosa de uma ideia central na sua obra (…): o sol perseguidor dos prazeres do corpo, o despertar dos sentidos a implicar aceitação de um paganismo atento ao ciclo das estações, amortecido no Inverno e triunfador com os anúncios da Primavera. É Cristo desviado da missão redemptora e conhecedor, através de Osíris, de uma experiência do sexo que o regenera". -
O Oficial Prussiano"O Oficial Prussiano, primeira novela curta escrita por D.H. Lawrence, apareceu ao público em 1914, na English Review de Ford Madox Hueffer, e pouco depois dava título a um volume de contos (contra a vontade do autor, que preferia Daughters of the Vicar). É obra de um jovem com 29 anos de idade; apesar disso autor já publicado de O Pavão Branco e The Trespasser, e prestes a terminar esse Filhos e Amantes que viria a ser uma das suas obras capitais.[…]O oficial desta novela é emblematicamente prussiano e o ambiente militar significa, em Lawrence, terreno fértil para atrocidades de transposta e pervertida linguagem sexual; é lugar para um drama de sexo, mesmo que oblíquo, elegendo o servo que o não é, para além de uma imposta disciplina militar, e o senhor esgotado entre vocações de poder e um seu corolário de componente sexual; mesmo que se mostre tema por baixo do tema, a que só convêm insinuações.Duas personagens vão medir-se num jogo de aparências, distrair com elas a torrente que mais abaixo e mais fundo leva a cabo uma devastação sangrenta. O servo que o não é ignora o corpo do senhor, e sabe reduzi-lo a um vulto com dois olhos que o gelam através de uma chama azul; quando o massaja, mal consente em reparar “na assombrosa musculatura dos rins”. O senhor, não: a pretexto de uma oposição que o incomoda porque levantada entre a vitalidade do corpo do servo e a esgotada disciplina do seu corpo de senhor, admira-lhe a juventude, “como se fosse uma confortável chama no seu corpo maduro”, não pode ignorá-lo nem ao “jogo de músculos dos ombros juvenis e fortes, sob o tecido azul, e na envergadura do seu pescoço”, fica arrepiado “com a grande liberdade dos membros formosos” e “louco de raiva” quando sabe que ele arranjou uma namorada. Uns dias de licença só lhe dão “um arremedo de prazer”, e com a mulher que levou por companhia “pura e simplesmente nada quis”."Aníbal Fernandes, na apresentação deste livro. -
O Amante de Lady ChatterleyA história da relação entre Constance Chatterley e Mellors, o guarda de caça do seu marido inválido, é o romance mais controverso de Lawrence e talvez o seu texto mais comovente sobre o amor. -
Crepúsculo em ItáliaEm 1912, aos 27 anos, D.H. Lawrence viajou para o estrangeiro pela primeira vez e passou quase um ano imerso na vida rural italiana. Crepúsculo em Itália é um clássico da literatura de viagens, onde o autor utiliza a paisagem e as pessoas que conheceu como pano de fundo para reflexões mais profundas sobre a filosofia, a vida, a natureza, a religião e o destino dos homens. Nostálgico e premonitório, Lawrence anuncia aqui os acontecimentos que ameaçam este idílio campestre: o advento da era industrial e da Grande Guerra, que mudariam a vida na Europa para sempre. -
O Amante de Lady ChaterleyPlano Nacional de Leitura Livro recomendado para a Formação de Adultos como sugestão de leitura. Por causa das cenas de sexo explícito, por causa da relação adúltera e também por causa da diferente origem de classe dos dois amantes, um guarda caça e a mulher burguesa casada com um aristocrata. O traço essencial deste livro é a fusão plena do corpo e da mente. Em harmonia e em plenitude. -
Amor no Feno e Outros ContosRomancista, contista, poeta, ensaísta e pintor, David Herbert Lawrence é uma das grandes figuras literárias do século XX. Nascido em Eastwood, Nottinghamshire, em 1885, D.H. Lawrence estudou na Universidade de Nottingham, publicando em 1911 o seu primeiro romance, The White Peacock. Em 1915, The Rainbow, o seu quarto romance, é proibido por alegada obscenidade. Também os seus quadros são retirados de uma galeria de arte. Em 1926, já com vários romances publicados, D.H. Lawrence começa a trabalhar no que viria a ser o seu romance mais conhecido, O Amante de Lady Chatterley. Também este será proibido no Reino Unido e nos Estados Unidos, por pornografia. A partir de Junho de 1928, data em que abandonou Florença, e até à sua morte em 1930, por tuberculose, Lawrence vagueia de cidade em cidade. Trabalhará até ao fim, completando Apocalypse, livro que viria a ser publicado em 1931. Amor no Feno e Outros Contos reúne histórias sobre o amor e o desejo, num estilo de escrita característico de D.H. Lawrence: violento, apaixonado e voluptuoso. «Despontava a fria madrugada quando Geoffrey acordou. A mulher dormia ainda nos seus braços. O rosto adormecido despertou nele uma imensa onda de ternura: os lábios comprimidos, como que decididos a suportar o que custava muito a suportar, contrastavam tanto com o formato das feições, que metiam dó. Geoffrey apertou-a ao peito: por possuí-la, sentia que podia vingar-se dos sorrisos de escárnio, passar pelos outros de cabeça levantada, invencível. Com ela completando-o, constituindo o seu cerne, sentia-se firme e completo. Precisava tanto dela que a amava fervorosamente.»
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O Manual dos InquisidoresConta-nos o desmoronamento de uma família da alta burguesia do antigo regime, rica e considerada. Centra-se na figura do patriarca, Dr. Francisco, influente e poderoso governante de Salazar, decorrendo a acção em dois períodos distintos: antes e depois do 25 de Abril de 1974. Fala-nos da vida das personagens durante o Estado Novo, tempo de opulência e de fortuna, e da mudança drástica sofrida com a queda do regime fascista. É um relato acutilante e crítico de um país dividido.Ver por dentro: -
Novas Cartas Portuguesas - Edição Anotada«Reescrevendo, pois, as conhecidas cartas seiscentistas da freira portuguesa, Novas Cartas Portuguesas afirma-se como um libelo contra a ideologia vigente no período pré-25 de Abril (denunciando a guerra colonial, o sistema judicial, a emigração, a violência, a situação das mulheres), revestindo-se de uma invulgar originalidade e actualidade, do ponto de vista literário e social. Comprova-o o facto de poder ser hoje lido à luz das mais recentes teorias feministas (ou emergentes dos Estudos Feministas, como a teoria queer), uma vez que resiste à catalogação ao desmantelar as fronteiras entre os géneros narrativo, poético e epistolar, empurrando os limites até pontos de fusão.» Ana Luísa Amaral in «Breve Introdução»Ver por dentro: -
VindimaO primeiro romance de Miguel Torga é uma homenagem ao Douro, às suas gentes e às suas paisagens. Um livro para todos os que amam esta extraordinária região.Ver por dentro: -
EscolhidaForças tenebrosas dominam a Casa da Noite, onde as aventuras de Zoey Redbird tomam um caminho inesperado. Aqueles que aparentam ser amigos afinal revelam-se inimigos. E estranhamente, inimigos oferecem-lhe amizade. Assim inicia-se o terceiro volume desta série viciante onde a força de Zoey será testada como nunca antes. A suamelhor amiga, Stevie Ray, julgada morta, esforça-se por manter a sua humanidade. Zoey não sabe como ajudá-la, mas sabe que tudo o que fizer tem que ser mantido secreto na Casa da Noite. Como se não bastasse, Zoey encontra-se na rara e difícil posição de ter três namorados. E quando julgava que a sua vida não podia ser mais caótica, vampyros são encontrados mortos. Realmente mortos. Aparentemente, o Povo da Fé cansou-se de viver lado a lado com vampyros. Mas, como Zoey e os seus amigos irão descobrir, as aparências raramente reflectem a verdade...Ver por dentro: -
IndomávelA vida é dura quando os amigos nos viram as costas. Que o diga Zoey Redbird que, em uma semana, passou de três namorados para nenhum, e perdeu a confiança do seu grupo íntimo de amigos. E o pior é que Zoey sabe que a culpa é sua. Marginalizada por todos, ela não resiste a criar amizade com o novo aluno da Casa da Noite, o arqueiro olímpico James Stark. Entretanto, Neferet declarou guerra aos humanos depois do assassinato de dois vampyros mortos pelo Povo da Fé. Mas ao contrário das promessas da Sumo-Sacerdotisa, as últimas visões de Afrodite mostram um mundo cheio de violência, ódio e trevas. Zoey sabe que é errado lutar contra os humanos, mas quem está disposto a dar-lhe ouvidos? As aventuras de Zoey na escola de vampyros tomam um caminho perigoso em que as lealdades são testadas, e um antigo mal é despertado...Ver por dentro: -
PerseguidaAs boas notícias: Zoey conquistou os seus amigos de volta e a nova Stevie Ray já não é apenas um segredo de Neferet. As más notícias: um mal antigo com rosto de anjo foi libertado, com outras criaturas não tão angélicas. A avó Redbird está em apuros. Heath está em apuros. A Casa da Noite está em apuros. Na verdade, o mundo inteiro de Zoey está a ruir! Mas quando os problemas são desencadeados por um ser que aparenta personificar a própria beleza, em quem irá o mundo acreditar? Especialmente quando uma adolescente vampyra à frente de um grupo de marginalizados é a única a compreender o perigo que ele representa. Terá Zoey a força e a sabedoria para revelar a verdade?Ver por dentro: