Flores de Amor
Flores de Amor é uma coletânea de 47 poemas, dos quais 10 em cabo-verdiano e 7 acrósticos, organizados em 4 capítulos, com a seguinte ordenação: Nuvens (13 poemas), Assaltos Internos (6 poemas), Esperanças Desfloradas (9 poemas) e Delírios (19 poemas).
Acrescente-se, todavia, que Flores de Amor pode-se considerar um livro em que se regista, num clima pretensamente poético, um conjunto de exercícios exploratórios à descoberta e construção de uma personalidade amorosa em edificação.
| Editora | Rosa de Porcelana Editora |
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| Editora | Rosa de Porcelana Editora |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | T. V. da Silva |
T. V. da Silva é nome literário de Tomé Varela da Silva, natural da freguesia e concelho de São Lourenço dos Órgãos (ilha de Santiago – Cabo Verde), onde nasceu a 19 de dezembro de 1950.
Foi seminarista da Congregação do Espírito Santo, em Cabo Verde (de 1969-1973) e em Portugal (de 1973-1978); mineiro nas Minas da Borralha (Trás-os-Montes – Portugal), de 1978 até 1981, onde trabalhava e estudava ao mesmo tempo.
Licenciado pela Faculdade de Filosofia de Braga da Universidade Católica Portuguesa (em março de 1981), entrou para o Funcionalismo Público caboverdiano em outubro de 1981, tendo sido colocado na (então) Direção-Geral da Cultura como técnico superior de 3a classe. Deputado à Assembleia Nacional (1986-1990) e, enquanto tal, vice-presidente da Comissão Especializada Permanente para Educação, Ciência e Cultura, presidiu o Instituto Caboverdiano do Livro e do Disco (1990-1993), foi conselheiro cultural do Presidente da República (janeiro-julho de 1994) e chefe da Casa Civil do Presidente da República (de agosto de 1994 a março de 2001).
Sócio fundador da Associação de Escritores Caboverdianos, também é membro fundador da Fundação Criança Caboverdiana, da Fundação Esperança "António Mascarenhas Monteiro" e da SOCA – Sociedade Caboverdiana de Autores. É sócio da SCC – Sociedade para o Ensino, Ciência e Cultura, Lda., entidade titular da Universidade de Santiago.
Enquanto quadro da Direção-Geral da Cultura, dirigiu o Departamento de Tradições Orais (de outubro de 1981 a novembro de 1990); coordenou e orientou diversos trabalhos de campo de pesquisa sobre tradições orais; organizou e orientou vários seminários (em diversos concelhos e ilhas do país) sobre metodologias e técnicas de recolha de tradições orais; organizou, orientou e superintendeu várias operações de recolha de tradições orais em diversos concelhos e ilhas; organizou e superintendeu várias campanhas de recolha de tradições orais por quase todo o país; participou em muitas conferências e mesas-redondas (no país e no estrangeiro); publicou vários livros sobre tradições orais e outros de poesia, contos, e reuniu (num outro) um conjunto de ensaios, além de ter organizado uma antologia de prosa de ficção de autores caboverdianos, um livro sobre a proposta de bases do ALUPEC e um outro com as atas do Simpósio Internacional sobre Cultura e Literatura Caboverdianas.
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NovidadeTal como És- Versos e Reversos do RyokanAntologia poética do monge budista Ryokan, com tradução a partir do original japonês. -
NovidadeNocturamaOs poemas são a exasperação sonhada As palavras são animais esquivos, imprecisos e noturnos. É desse pressuposto que Nocturama lança mão para descobrir de que sombras se densifica a linguagem: poemas que se desdobram num acordeão impressionante, para nos trazerem de forma bastante escura e às vezes irónica a suprema dúvida do real. -
Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis). -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
NovidadeAlfabetoALFABET [Alfabeto], publicado em 1981, é a obra mais conhecida e traduzida de Inger Christensen.Trata-se de um longo poema sobre a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação ecológica. De modo a salientar a perfeição e a simplicidade de tudo o que existe, a autora decidiu estruturar a sua obra de acordo com a sequência de números inteiros de Fibonacci, que está na base de muitas das formas do mundo natural (como a geometria da pinha, do olho do girassol ou do interior de certas conchas). Como tal, Alfabeto apresenta catorze secções, desde a letra A à letra N, sendo que o número de versos de cada uma é sempre a soma do número de versos das duas secções anteriores. Ao longo destes capítulos, cada vez mais extensos, Christensen vai assim nomeando todas as coisas que compõem o mundo.Este livro, verdadeiramente genesíaco, é a primeira tradução integral para português de uma obra sua. -
Fronteira-Mátria - [Ou Como Chegamos Até Aqui]Sou fronteiradois lados de lugar qualquerum pé em cada território.O ser fronteiriço énascer&serde todo-lugar/ lugar-nenhum.(…)Todas as coisas primeiras são impossíveis de definir. Fronteira-Mátria é um livro que traz um oceano ao meio. Neste projeto original que une TERRA e MAZE, há que mergulhar fundo para ler além da superfície uma pulsão imensa de talento e instinto.Toda a criação é um exercício de resistência. Aqui se rimam as narrativas individuais, com as suas linguagens, seus manifestos, suas tribos, mas disparando flechas para lá das fronteiras da geografia, do território, das classes e regressando, uma e outra vez, à ancestral humanidade de uma história que é coletiva — a nossa. Veja-se a beleza e a plasticidade da língua portuguesa, a provar como este diálogo transatlântico é também a celebração necessária do que, na diferença, nos une.Todas as coisas surpreendentes são de transitória definição. Há que ler as ondas nas entrelinhas. Talvez o mais audacioso deste livro seja o servir de testemunho para muito mais do que as quatro mãos que o escrevem. Ficamos nós, leitores, sem saber onde terminam eles e começamos nós.Todas as coisas maravilhosas são difíceis de definir. Este é um livro para ouvir, sem sabermos se é poesia, se é música, se é missiva no vento. Se é uma oração antiga, ainda que nascida ainda agora pela voz de dois enormes nomes da cultura hip-hop de Portugal e do Brasil. Mátria carregada de futuro, anterior à escrita e à canção.Minês Castanheira
