Folhas Caídas
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«Não sei se são bons ou maus estes versos: sei que gosto mais deles do que de nenhuns outros que fizesse.» Almeida Garrett
«Sendo Folhas Caídas o ponto mais alto do lirismo garrettiano, aqui se indica o génio iminentemente dramático do poeta. Poeta, foi-o, de facto, Garrett, e não precisava de ter escrito mais versos do que Folhas Caídas para como tal se afirmar.» J. Tomaz Ferreira
| Editora | Publicações Europa-América |
|---|---|
| Coleção | Grandes Clássicos Poesia |
| Categorias | |
| Editora | Publicações Europa-América |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Almeida Garrett |
Almeida Garrett
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Falar Verdade a MentirComédia escrita por Almeida Garrett em 1845 e publicada em 1846, oferece como ambiente a cidade de Lisboa em pleno século XIX, onde se digladiam os interesses de duas famílias burguesas e seus criados. Num jogo entre amores e ambições, onde a mentira tropeça na verdade, o refinado sentido de humor do reconhecido autor português abre caminho à reflexão crítica sobre a sociedade da época. Peça teatral muito divertida, é constituída apenas por um acto, formado por dezassete cenas, e a sua temática reveste-se de uma enorme actualidade. -
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Um Auto de Gil VicenteNesta obra perpassam figuras da época como André de Resende, Bernardim Ribeiro, Paula Vicente e o pai, o qual preparou o texto dramático que foi representado para festejar o casamento da princesa D. Beatriz, filha de D. Manuel I. A crítica elogiou a obra: "Felizmente um drama original português, engenhosa produção de um talento, que assaz avultava já na nossa literatura, veio trazer-nos a aurora da verdadeira restauração do teatro português, e marcar uma época na nossa história dramática". A peça não dá relevo à intensidade emotiva das personagens mais em foco: Paula Vicente amando em vão Bernardim, este a viver um forte conflito sentimental pois ama a princesa que vai casar com Carlos de Sabóia e D. Beatriz, obrigada a unir o seu destino a um homem que não conhece, amando apaixonadamente o poeta das "Saudades". -
Folhas Caídas e Flores sem FrutoFolhas Caídas, vindas a lume em Abril de 1853, e Flores sem Fruto, publicadas dezasseis anos antes, espelham a conturbada interioridade do poeta, um ser dominado por sentimentos contraditórios, dividido entre a imagem ideal do amor e a turbulência da paixão sensual. Os poemas destas duas colectâneas, imbuídos de uma vivência erótica até então nunca confessada, constituem um marco inovador na expressão do sentimento amoroso. -
Frei Luís de Sousa - Ensino SecundárioEste estudo de Frei Luís de Sousa pretende ajudar o aluno a ultrapassar as dificuldades inerentes ao estudo de uma obra dramática, longe do espaço cénico da representação. Para isso, neste estudo, são trabalhados aspetos anteriores à obra, aspetos que se prendem com a obra e aspetos para além da obra.Tópicos trabalhados:Resumo da obraVida e obra do autorO contexto histórico-cultural da produção da peçaAs categorias do texto dramáticoLinguagem e estiloTestes de avaliação com propostas de resoluçãoA Coleção Resumos, organizada por professores de Português, apresenta uma síntese cuidada dos conteúdos relativos às obras do Ensino Secundário previstas pelo Programa.Para além de uma revisão rápida das noções fundamentais, esta coleção garante pistas para o alargamento dos conhecimentos sobre os autores e as obras em estudo e apresenta sugestões para a preparação dos testes e do Exame Nacional. -
Folhas Caídas e Flores sem FrutoMetas Curriculares de Português Leitura recomendada para o 8.º ano de escolaridade. Folhas Caídas e Flores sem Fruto (uma seleção) Ninguém: que é preciso amar Como eu amei ser amado Como eu fui; dar, e tomar Do outro ser a quem se há dado, Toda a razão, toda a vida Que em nós se anula perdida. Mergulha na leitura destas duas coletâneas, separadas por um período de dezasseis anos da vida do poeta (1853 e 1837, respetivamente), de onde foram selecionados alguns dos poemas mais expressivos e representativos da produção lírica garrettiana. -
Viagens na Minha TerraVou nada menos que a Santarém: e protesto que de quanto vir e ouvir, de quanto eu pensar e sentir se há de fazer crónica. E assim nasceu a obra que viria a ser o marco do movimento romântico em Portugal. A narrativa de viagens (o percurso de Lisboa a Santarém) enreda-se na perfeição com a novela trágica de Carlos e Joaninha e ainda com todas as singulares e geniais divagações e reflexões de Garrett sobre o estado do seu país. A Coleção Educação Literária reúne obras de referência da literatura portuguesa e universal indicadas pelo Programa e Metas Curriculares de Português e pelo Plano Nacional de Leitura. -
Frei Luis de Sousa / Falar a Verdade a MentirEscrita em 1845, foi publicada em 1846 juntamente com Filipa de Vilhena e Tio Simplício. Crítica cómica à sociedade da altura, a acção desenrola-se em Lisboa, no século XIX. Foi apresentada pela primeira vez em Lisboa, no Teatro Tália, a 7 de Abril de 1845. -
Viagens na Minha TerraViagens na Minha Terra é talvez a mais famosa das obras de Almeida Garrett. Partindo de uma viagem real, Garrett faz várias divagações e considerações sobre a situação política e social do país, entrecruzando-as com a história de Frei Dinis, Carlos e a sua prima Joaninha. O amor entre os dois primos parece ser eterno, mas acontecimentos externos e um segredo familiar irão provocar o desastre. Paralelamente ao drama amoroso, o romance constitui ainda uma feroz crítica à política e à sociedade do país. -
Fragmentos RomanescosCumprindo o seu desígnio de preservação e exaltação da língua e cultura portuguesas, a INCM dá continuidade à Edição Crítica das Obras de Almeida Garrett com a edição de Fragmentos Romanescos . O espólio romanesco que Garrett deixou manuscrito e incompleto, para além da indiscutível relevância literária, desperta, e guia, para uma singular viagem de descoberta de Garrett enquanto criador artístico e também como homem. Fragmentos Romanescos caracteriza-se pela fixação de texto, com aparato crítico-genético, de nove textos romanescos, que se coloca ao serviço de todo o Garrettiano, mas particularmente, da agremiação científica literária.
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Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
AlfabetoALFABET [Alfabeto], publicado em 1981, é a obra mais conhecida e traduzida de Inger Christensen.Trata-se de um longo poema sobre a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação ecológica. De modo a salientar a perfeição e a simplicidade de tudo o que existe, a autora decidiu estruturar a sua obra de acordo com a sequência de números inteiros de Fibonacci, que está na base de muitas das formas do mundo natural (como a geometria da pinha, do olho do girassol ou do interior de certas conchas). Como tal, Alfabeto apresenta catorze secções, desde a letra A à letra N, sendo que o número de versos de cada uma é sempre a soma do número de versos das duas secções anteriores. Ao longo destes capítulos, cada vez mais extensos, Christensen vai assim nomeando todas as coisas que compõem o mundo.Este livro, verdadeiramente genesíaco, é a primeira tradução integral para português de uma obra sua. -
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