Gigantes e Anões - Ensaios 1960-1990
Allan Bloom, autor de A Cultura Inculta, que teve um acolhimento extraordinário por parte do público, reúne neste volume ensaios escritos entre 1960 e 1990 em que transparecem as mesmas preocupações que já tinham dado forma ao livro anterior.
Três grandes temas - professores, livros e educação - constituem estes ensaios, em que Bloom explica por que razão não é conservador nem elitista, em que crítica teorias liberais da justiça, em que elogia pensadores contemporâneos como Kojève, Raymond Aron e Leo Strauss, em que analisa as deficiências da universidade moderna, em que interpreta obras de Platão, Shakespeare, Swift e Rosseau...
Escritos com paixão, mas com rigor, e com uma intuição que já conquistou o público, estes ensaios confirmam Allan Bloom como o mais ousado e controverso pensador americano de hoje.
| Editora | Publicações Europa-América |
|---|---|
| Coleção | Estudos e Documentos |
| Categorias | |
| Editora | Publicações Europa-América |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Allan Bloom |
-
Amor e Amizade - De Como as Relações Humanas, Têm Vindo a Deteriorar-se, Mercê do Empobrecimento da Linguagem do AmorEscrito com a mesma erudição e agudeza de espírito que fizeram de A Cultura Inculta um best-seller, Amor e Amizade apresenta-nos um exame minucioso das relações humanas básicas que se encontram no centro das maiores obras da literatura e da filosofia de todos os tempos. Allan Bloom defende que vivemos num mundo em que o amor e a amizade se estão a desvanecer. O individualismo e o igualitarismo transformaram as relações românticas em assuntos contratuais sujeitos a litígio. Perdeu-se aquilo que separa os seres humanos dos animais, o poder da imaginação, que consegue transformar o sexo em eros. O empobrecimento da linguagem do amor. A presente obra é uma estimulante viagem de ideias à procura das verdades que os grandes escritores e filósofos nos ofereceram acerca dos nossos desejos mais preciosos e mais perigosos. Bloom fala-nos da invenção do amor romântico por Rosseau e da teoria da sublimação de Freud; transporta-nos para o universo das peças de Shakespeare, onde o amor é um fenómeno natural que dá origem às maiores esperanças e aos mais amargos conflitos e desilusões. O autor oferece-nos também uma leitura nova da maior obra que se escreveu sobre o eros: O Banquete, de Platão. Pela acutilância e oportunidade da análise, este livro contribuirá decisivamente para alterar a maneira como pensamos as nossas relações pessoais e os nossos sonhos e desejos mais íntimos. -
Gigantes e Anões - Ensaios 1960-1990Allan Bloom, autor de A Cultura Inculta, que teve um acolhimento extraordinário por parte do público, reúne neste volume ensaios escritos entre 1960 e 1990 em que transparecem as mesmas preocupações que já tinham dado forma ao livro anterior. Três grandes temas - professores, livros e educação - constituem estes ensaios, em que Bloom explica por que razão não é conservador nem elitista, em que crítica teorias liberais da justiça, em que elogia pensadores contemporâneos como Kojève, Raymond Aron e Leo Strauss, em que analisa as deficiências da universidade moderna, em que interpreta obras de Platão, Shakespeare, Swift e Rosseau... Escritos com paixão, mas com rigor, e com uma intuição que já conquistou o público, estes ensaios confirmam Allan Bloom como o mais ousado e controverso pensador americano de hoje. -
A Destruição do Espírito AmericanoDiagnóstico instigante e visionário das transformações culturais das últimas décadas, A Destruição do Espírito Americano é um livro que não deixa ninguém indiferente. E hoje, com o wokismo a campear nas universidades americanas, sabemos exactamente o que Allan Bloom viu e antecipou.Partindo da análise do ensino superior americano, Bloom, numa prosa clara e enérgica, faz uma apaixonante leitura das correntes, mitos e fenómenos intelectuais do nosso século e argumenta que as crises sociais e políticas fazem parte de uma crise intelectual maior: resultado de um perigoso estreitamento das mentes das elites universitárias. Publicado em 1987, o filósofo político Bloom dá-nos neste livro a mais importante análise da América contemporânea que, como diz Christopher Lehmann-Haupt, «nos atinge com a força e o efeito semelhantes à terapia de choque».
-
A Crise da Narração«Qualquer ação transformadora do mundo pressupõe uma narrativa. O storytelling, por seu lado, conhece uma única forma de vida, a consumista.» É a partir das narrativas que se estabelecem laços, se formam comunidades e se transformam sociedades. Mas, hoje, o storytelling tende a converter-se numa ferramenta de promoção de valores consumistas, insinuando-se por todo o lado devido à falta de sentido característica da atual sociedade de informação. Com ela, os valores da narração diluem-se numa corrente de informações que poucas vezes formam conhecimento e confirmam a existência de indivíduos isolados que, como Byung-Chul Han já mostrou em A Sociedade do Cansaço, têm como objetivo principal aumentar o seu rendimento e a autoexploração. E, no entanto, certas formas de narração continuam a permitir-nos partilhar experiências significativas, contribuindo para a transformação da sociedade. -
As Lições dos MestresO encontro pessoal entre mestre e discípulo é o tema de George Steiner neste livro absolutamente fascinante, uma sólida reflexão sobre a interacção infinitamente complexa e subtil de poder, confiança e paixão que marca as formas mais profundas de pedagogia. Baseado em conferências que o autor proferiu na Universidade de Harvard, As Lições dos Mestres evoca um grande número de figuras exemplares, nomeadamente, Sócrates e Platão, Jesus e os seus discípulos, Virgílio e Dante, Heloísa e Abelardo, Tycho Brahe e Johann Kepler, o Baal Shem Tov, sábios confucionistas e budistas, Edmund Husserl e Martin Heidegger, Nadia Boulanger e Knute Rockne. Escrito com erudição e paixão, o presente livro é em si mesmo uma lição magistral sobre a elevada vocação e os sérios riscos que o verdadeiro professor e o verdadeiro aluno assumem e partilham. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
Inglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses. -
As Fronteiras do ConhecimentoEm tempos muito recentes, a humanidade aprendeu muito sobre o universo, o passado e sobre si mesma. E, através dos nossos notáveis sucessos na aquisição de conhecimento, aprendemos o quanto ainda temos para aprender: a ciência que temos, por exemplo, abrange apenas 5% do universo; a pré-história ainda está a ser estudada, com muito por revelar, milhares de locais históricos ainda a serem explorados; e as novas neurociências da mente e do cérebro estão ainda a dará os primeiros passos. O que sabemos e como o sabemos? O que sabemos agora que não sabemos? E o que aprendemos sobre os obstáculos para saber mais? Numa época de batalhas cada vez mais profundas sobre o significado do conhecimento e da verdade, estas questões são mais importantes o que nunca. As Fronteiras do Conhecimento dá resposta a estas questões através de três campos cruciais de investigação: ciência, história e psicologia. Uma história notável da ciência, da vida na Terra e da própria mente humana, este é um tour de force convincente e fascinante, escrito com verve, clareza e uma amplitude deslumbrante de conhecimento. -
Novo Iluminismo RadicalNovo Iluminismo Radical propõe um olhar crítico e uma atitude combativa face à credulidade do nosso tempo. Perante os discursos catastrofistas e solucionistas que dominam as narrativas e uniformizam as linguagens, Marina Garcés interpela-nos: «E se nos atrevêssemos a pensar, novamente, na relação entre saber e emancipação?» Ao defender a capacidade de nos auto‑educarmos, relança a confiança na natureza humana para afirmar a sua liberdade e construir, em conjunto, um mundo mais habitável e mais justo. Uma aposta crítica na emancipação, que precisa de ser novamente explorada. -
A Religião WokeUma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental. Com origem nas universidades americanas, a religião woke está a varrer tudo à sua passagem: universidades, escolas, empresas, meios de comunicação social e cultura.Esta religião, propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos:A «teoria de género» professa que o sexo e o corpo não existem e que a consciência é que importa.A «teoria crítica da raça» afirma que todos os brancos são racistas, mas que nenhuma pessoa «racializada» o é.A «epistemologia do ponto de vista» defende que todo o conhecimento é «situado» e que não existe ciência objectiva, nem mesmo as ciências exactas.O objectivo dos wokes é «desconstruir» todo o património cultural e científico e pôr-se a postos para a instauração de uma ditadura em nome do «bem» e da «justiça social».É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.Um ensaio chocante e salutar. -
Um Dedo Borrado de Tinta - Histórias de Quem Não Pôde Aprender a LerCasteleiro, no distrito da Guarda, é uma das freguesias nacionais com maior taxa de analfabetismo. Este livro retrata a vida e o quotidiano de habitantes desta aldeia que não tiveram oportunidade de aprender a ler e a escrever. É o caso de Horácio: sabe como se chama cada uma das letras do alfabeto, até é capaz de as escrever uma a uma, mas, na sua cabeça, elas estão como que desligadas; quando recebe uma carta tem de «ir à Beatriz», funcionária do posto dos correios e juntadora de letras. Na sua ronda, o carteiro Rui nunca se pode esquecer da almofada de tinta, para os que só conseguem «assinar» com o indicador direito. Em Portugal, onde, em 2021, persistiam 3,1% de analfabetos, estas histórias são quase arqueologia social, testemunhos de um mundo prestes a desaparecer.