Gil e a Fantasminha
| Editora | Afrontamento |
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| Editora | Afrontamento |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Flor Campino |
Flor Campino, artista plástica e poeta, nasceu em Tomar em 1934 e formou-se em pintura na Faculdade de Belas Artes do Porto. Viveu em Argélia e em Paris com a sua filha, Ruth, e o seu marido, o poeta Fernando Echevarria, que sendo filho de mãe espanhola nasceu em Cabezón de la Sal e estudou em Astorga.
Em Paris foi professora e leccionou Língua e Cultura Portuguesa. Como artista plástica, está representada na Fundação Calouste Gulbenkian, na Biblioteca Nacional de Paris, na Fundação Eng. António de Almeida e no Museu de Arte Contemporânea de Tomar.
Como poeta, é autora das obras Aresta das Folhas; O crivo dos dedos; Pérolas de Vidro; O lume dos dias; O Elogio do efémero, Retrato; 31 poemas e 27 poemas.
Tem publicado também livros infanto-juvenis com desenhos e textos da sua autoria.
Vive atualmente na Cantareira, Porto, e desenvolve uma intensa atividade enquanto artista plástica e enquanto poeta e contista.
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O Ano do UrsoJorge é um menino que não ri nem brinca. Ema acha isso estranho e pede à sua avó que lhe explique como pode uma coisa assim acontecer. A avó conta a Ema a história da curandeira Laura e do Urso que lhe devolveu o sorriso e a alegria. Ema percebe então que precisa de ajudar Jorge e convida-o para vir ouvir uma história a sua casa. Jorge acaba por recuperar a fala, o sorriso e a alegria. -
O Lume dos DiasConjunto de poemas inéditos, que confirmam a maturidade poética da autora. -
Elogio do EfémeroEm plena maturidade criativa, Flor Campino regressa à poesia com este livro bilingue português-francês, que se segue a “A Aresta das Folhas” (2000), “O Crivo dos Dedos” (2006), “Pérolas de Vidro” (2008) e “Lune dos Dias” (2011), todos publicados nesta colecção. -
O Avesso das Palavras«Mácula • Intrusa, a palavra Alastrou no papel Maculendo a sua íntegra brancura pág.16»«Êxodo • Erram. Tropeçam em terra alheia, Passam por outros na mesma agonia. Na ronda exausta partilham o medo, Nos olhos imensos trazem a noite, Talvez o desejo de não acordar dela. pág.40»«Chaves 2 • Moro numa casa de palavras. Tenho duas chaves. Com a primeira abro e fecho.Com a segunda, se estou sem estar, só a mim abro. pág.75» -
Momentos e outras ficçõesAcordei num quarto branco, branco, branco.Os meus dedos passearam sobre a cal, sentindo as estrias depostas pelo pincel. Perto do tecto, os batentes verdesde duas janelas entreabertas. Atravessou-as o alto voo de uma gaivota. Pensei: Está perto o mar. -
27 PoemasÓ meus amigos, voltar e beber convosco a última taça. -
Reflexão dos DiasAo pão ancestral se deva a ara, a pedra-mãe do lar e, à volta dela, quantos a casa abriga. E, à hora das estórias, entre paredes e linho branqueado, se partilhe a palavra levedada que incrementa o pão da primeira fome. -
31 poemasLetárgica, a glicínia inicia a sua queda gotejante de lilás, partilha a fragrância. E em todo o recanto em flor prevalece a constância inocente e alheia a qualquer tormento. -
RetratoEm campo de girassóis. A brisa de um sorriso na vaga luz do rosto. E, no olhar, o reflexo de uma frase interrompida de que só se ouve o silêncio. -
Sem Arco nem FlechaSem Arco nem Flecha é um poemário em que Flor Campino nos desvela o seu mundo interior. Um mundo que conseguiu construir fazendo o que melhor sabe fazer: criar beleza com as mãos; passa muito tempo construindo uma fabulosa e original obra plástica, trabalhando o couro e as cores, mas também um mundo de beleza através das palavras. Flor, do seu terraço favorito na Cantareira (Porto), olhando o céu, o voo das aves, as águas do Douro, ou debaixo do limoeiro do seu jardim, e sobretudo naquele quarto de cima, último espaço da casa, entre um escritório, terraço ou miradouro, de onde se avistam as águas do Douro, sempre a casa onde, finalmente, em a sua longa vida, de exílios, viagens, faltas, empregos para sobreviver, encontra as horas doces de partilhar a vida com Fernando e de esperar pela chegada de Ruth. Nestes locais Flor criou agora um espaço de emoção e memória. Também no acariciar dos gatos e do cachorro, doce herança de família, encontra o que fazer aos seus dias. Às vezes é assaltada por lembranças da sua antiga infância, da guerra, talvez porque o seu coração se assusta, e então lembra-se dos choupos da sua paisagem infantil destinados ao abate cruel. A emoção destes poemas recorda a dor e a beleza da tragédia grega. Flor, como uma imensa Hécuba, dedica-nos o seu sofrimento e a sua catarse transformados nestes belos poemas. Concha López Jambrina (tradutora de Flor Campino) Não sei de pé ou escada que ascenda ao delírio das nuvens. Com as sombras correm a vasta planície. Para trás deixam a corpulência e o pasmo do gado, desnudam a ardósia imensa do espaço onde, em letras de fogo, um dedo escreve palavras ilegíveis.
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O Leão Que Temos Cá DentroNão tens de ser grande nem valente para encontrares a tua voz. Nem sempre é fácil ser pequeno. Mas quando o Rato parte em viagem à procura do seu rugido, descobre que até a mais pequenina criatura pode ter um coração de leão. -
Truz-Truz"Truz Truz! Quem é?! É a menina pequenina que tem uma meia rota no pé?" Assim começa esta pequena grande adivinha, contada em verso e cheia de humor, que dá vida a um bairro e a todas as personagens fascinantes que podemos encontrar no nosso dia a dia. -
O Príncipe NaboSer princesa e poder escolher um príncipe deveria ser uma tarefa fácil. Mas para a Princesa Beatriz, a quem nada nem ninguém satisfaz, é um tremendo aborrecimento, e ainda aproveita para zombar dos pobres pretendentes. Cansado dos caprichos da Princesa, o Rei decide dar-lhe uma boa lição... A coleção Educação Literária reúne obras de leitura obrigatória e recomendada no Ensino Básico e Ensino Secundário e referenciadas no Plano Nacional de Leitura. -
O Coala Que Foi CapazO Kevin é um coala que gosta de manter tudo na mesma, exatamente na mesma. Mas quando um dia a mudança surge sem ser convidada, o Kevin descobre que a vida pode estar cheia de novidades e ser maravilhosa! Dos criadores de O Leão Que Temos Cá Dentro, esta é uma história bem engraçada para quem acha que a mudança é um bocadinho preocupante. -
Era Uma Vez Um UnicórnioSabes como nasceu o primeiro unicórnio? Tudo aconteceu numa floresta encantada, quando uma menina chamada Carlota descobriu uns pequenos cavalos a tentar voar e reparou que um deles não saía do chão. Ele estava muito triste, mas a Carlota encontrou uma maneira muito doce de fazer o seu novo amigo feliz. O que terá sido? -
O Bando das Cavernas 43 - MicroscópicosUma fórmula secreta, uma tentativa de escapar ao teste de ciências e um pormenor aparentemente sem importância como, por exemplo, não lavar as mãos antes de ir para a mesa, dão origem a uma batalha incrível no mundo microscópico. Segue os nossos amigos nesta aventura cheia de criaturas estranhas e muuuuitos pormenores até um mundo que pode ser minúsculo, mas onde as gargalhadas são gigantes. Já sabes como é: diverte-te a ler e… Junta-te ao Bando! -
Graças e Desgraças da Corte de El-Rei TadinhoPlano Nacional de LeituraLivro recomendado para o 3º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada."Não se trata do retrato de mais um rei de Portugal. El-Rei Tadinho, sua futura mulher (uma fada desempregada, que entretanto se fizera passar por bruxa) e restante família vivem algumas desgraças ora do campo do quotidiano ora do fantástico. O rei oferece a filha (que não tem! — só mais tarde dá pelo engano) em casamento a um dragão; a única bruxa do reino, embora contrariada, decide ajudá-lo; o dragão engana-se e casa com esta última... É impossível não se achar graça, tal a ironia, a prodigiosa imaginação e o alucinante desenvolvimento. (A partir dos 8/9 anos)." -
O meu primeiro livro de IogaRasteja como um crocodilo, estica-te como uma raposa e salta como um gafanhoto para descobrires o mundo maravilhoso do IOGA!