História da Revolução Francesa - Vol. IV
Conclui-se, com este 4.º volume da História da Revolução Francesa, a obra monumental de Jules Michelet.Abarcando o período que vai de Junho de 1793 a Julho de 1974, este grande historiador descreve-nos, com a mestria que se lhe reconhece, as trágicas morte de Marat, Danton, Robespierre, figuras míticas da Revolução que, como um dia afirmou Victor Serge, acabou por devorar os seus servidores.Em 1853, ao dar por finda a sua investigação de mais de dez anos, dela dizia o próprio autor: «Todas as histórias da Revolução eram até aqui essencialmente monárquicas (umas a favor de Luís XVI, outras a favor de Robespierre). Esta é a primeira republicana, aquela que derrubou os ídolos e os deuses. Da primeira à última página ela teve apenas um herói: o povo.»Palavras de um homem que soube, como nenhum outro, expressar a grande esperança que o 14 de Julho de 1789 representou para o futuro da civilização ocidental.
| Editora | Publicações Europa-América |
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| Coleção | Biblioteca da História |
| Categorias | |
| Editora | Publicações Europa-América |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Michelet |
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NovidadeHistória da Revolução Francesa - Vol. IOriundo de uma modesta família de tipógrafos, Jules Michelet cedo revelou as suas preferências pela História.Em 1818, a seguir à conclusão da Licenciatura em Letras, começou a leccionar no Liceu Carlos Magno, depois no Colégio de Santa Barbára, vindo a sua carreira docente a atingir o ponto culminante com a nomeação para o Colégio de França.Da sua vasta obra de investigador salienta-se a História da Revolução Francesa, publicada pela primeira vez entre 1847 e 1853 e à qual dedicou cerca de dez anos da sua vida.Escrita num estilo arrebatado e emotivo mas sem nunca se afastar do rigor que deve nortear qualquer verdadeiro trabalho de investigação, esta obra continua a ser um exemplo para qualquer historiador e uma fonte inesgotável de informações sobre uma revolução da qual ainda hoje se sentem as influências políticas, ideológicas e sociais. -
NovidadeHistória da Revolução Francesa - Vol. IIResultante da sua formação de historiador e das conversas que teve, durante a juventude, com pessoas que guardavam uma recordação fiel dos factos e que haviam conhecido Marat, Danton e Robespierre, a História da Revolução Francesa de Michelet é, ainda hoje, um dos mais belos documentos sobre esse acontecimento que marcou decididamente a Europa. No seu estilo eloquente, brilhante, arrebatador e inigualável, Michelet souber transformar a história da Revolução numa obra de história viva que se lê como se estivéssemos a presenciar os acontecimentos narrados e a assistir à agitação popular pelas ruas de Paris.Impregnada pelos ideais românticos do século XIX, segundo os quais a História é a luta da liberdade contra a fatalidade, a leitura desta obra continua a ser fundamental para qualquer cidadão dos nossos dias. -
NovidadeHistória da Revolução Francesa - Vol. IIIEm 1835, ao proferir um curso na Sorbonne, afirmava Michelet: «É para a História condição indispensável penetrar em todas as doutrinas, compreender todas as causas, apaixonar-se por todas as tendências…». Estes pressupostos que guiaram toda a obra do grande historiador estão, uma vez mais, bem patentes neste 3.º volume da sua História da Revolução Francesa.Analisando, com todo o rigor e vivacidade que lhe são característicos, o período que vai de Setembro de 1972 a Junho de 1793, Michelet dá-nos a conhecer os conturbados acontecimentos relativos ao processo instaurado pela convenção Girondina contra Luís XVI e que veio a culminar com a execução do rei, facto que abalou todas as monarquias europeias.
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NovidadeA Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
NovidadeAs Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
NovidadeHistória dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
NovidadeA Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
NovidadeRevolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
NovidadePaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
NovidadeAntes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
NovidadeBaviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?