História Crítica do Pensamento Político: do nascimento da sociologia política ao retorno da filosofia política - Vol. II
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De que estamos a falar quando falamos de política? Para Joaquim Jorge Veiguinha, a política é a tentativa de construir uma ordem imanente e inclusiva em que, apesar dos nossos conflitos e divergências, possamos tolerar-nos reciprocamente, pois não é possível que neste mundo todos nos amemos uns aos outros.
Da Grécia Antiga a Habermas, esta monumental «História Crítica do Pensamento Político» em dois volumes tem como cenário não um pretenso fim da História, mas um estado de livre interação dos indivíduos em que cada um contribui para o aperfeiçoamento dos outros e recebe destes também o contributo para o seu próprio aperfeiçoamento.
| Editora | Edições 70 |
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| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Joaquim Jorge Veiguinha |
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Trabalho Produtivo e Acumulação de CapitalAnalisa-se neste livro a relação entre trabalho produtivo e acumulação de capital desde a época do mercantilismo. Parte-se da hipótese de que não é a forma material ou imaterial do produto do trabalho que determina se este é ou não produtivo, mas a função que ele desempenha no processo global de acumulação de capital. O capital é concebido como uma relação de produção em que trabalhadores assalariados produzem uma mais-valia para os proprietários dos meios de produção, que não se limitam a consumi-la improdutivamente, mas a reinvesti-la periodicamente no processo produtivo. Pretendendo demonstrar que com o desenvolvimento do capitalismo a esfera do trabalho produtivo se alarga para além do processo de produção material — porque a ciência se transforma numa força produtiva e, por conseguinte, num instrumento de valorização do capital —, afirma-se também que a revolução cibernética converte uma parte crescente do trabalho intelectual em trabalho produtivo. No entanto, como a desigualdade na repartição de rendimentos não parou de aumentar desde os anos oitenta do século passado, estas transformações tecnológicas não contribuíram para a melhoria das condições de existência de todos mas apenas para o incremento do sobre trabalho que sustenta a acumulação de capital. Embora possa ser lido autonomamente, Trabalho produtivo e acumulação de capital completa uma trilogia iniciada com os ensaios O Luxo na Formação do Capitalismo e Inquérito ao Capitalismo Realmente Existente, publicados, respetivamente, em 2005 e 2009, também nas Edições Afrontamento. -
História Crítica do Pensamento Político: da polis ao socialismo revolucionário - Vol. ISerá a política uma guerra ou a guerra uma derrota da política? Apesar de a política ter uma dimensão de luta e combate, não é uma guerra de onde resultariam apenas mortos, feridos e alguns sobreviventes. Tinha razão Aristóteles, que, ao contrário de Platão, excluiu os guerreiros do governo da Cidade: a cidade apenas pode ser governada pelos cidadãos e cidadãs. A política não aspira também a edificar o seu reino no Céu, mas a construir a cidade terrena, pois a sua dimensão é radicalmente mundana. Outra dimensão da política é a participação de todos e todas no governo da Cidade, condição da democracia que apenas no século XX se concretizou com a conquista do direito de voto pelas mulheres. A política entra, no entanto, em crise com o aumento das fracturas e polarizações sociais que está na origem da ascensão dos autoritarismos, para os quais o oponente não é o adversário, mas o inimigo a descredibilizar e a abater. Por isso, a guerra é uma ameaça periodicamente ressurgente. Mas, afinal, de que estamos a falar quando falamos de política? Para Joaquim Jorge Veiguinha, a política é a tentativa de construir uma ordem imanente e inclusiva em que, apesar dos nossos conflitos e divergências, possamos tolerar-nos reciprocamente, pois não é possível que neste mundo todos nos amemos uns aos outros. Da Grécia Antiga a Habermas, esta monumental História Crítica do Pensamento Político em dois volumes tem como cenário não um pretenso fim da História, mas um estado de livre interacção dos indivíduos em que cada um contribui para o aperfeiçoamento dos outros e recebe destes também o contributo para o seu próprio aperfeiçoamento. Só neste contexto em que o Estado como monopólio legítimo do uso da força entra em declínio se poderá cumprir a profecia do filósofo alemão Fichte: «O fim de todo o governo é tornar supérfluo o governo.» -
História Crítica do Pensamento Político: da Polis ao socialismo revolucionário - Vol. ISerá a política uma guerra ou a guerra uma derrota da política? Apesar de a política ter uma dimensão de luta e combate, não é uma guerra de onde resultariam apenas mortos, feridos e alguns sobreviventes. Tinha razão Aristóteles, que, ao contrário de Platão, excluiu os guerreiros do governo da Cidade: a cidade apenas pode ser governada pelos cidadãos e cidadãs. A política não aspira também a edificar o seu reino no Céu, mas a construir a cidade terrena, pois a sua dimensão é radicalmente mundana. Outra dimensão da política é a participação de todos e todas no governo da Cidade, condição da democracia que apenas no século XX se concretizou com a conquista do direito de voto pelas mulheres. A política entra, no entanto, em crise com o aumento das fracturas e polarizações sociais que está na origem da ascensão dos autoritarismos, para os quais o oponente não é o adversário, mas o inimigo a descredibilizar e a abater. Por isso, a guerra é uma ameaça periodicamente ressurgente.Mas, afinal, de que estamos a falar quando falamos de política? Para Joaquim Jorge Veiguinha, a política é a tentativa de construir uma ordem imanente e inclusiva em que, apesar dos nossos conflitos e divergências, possamos tolerar-nos reciprocamente, pois não é possível que neste mundo todos nos amemos uns aos outros. Da Grécia Antiga a Habermas, esta monumental História Crítica do Pensamento Político em dois volumes tem como cenário não um pretenso fim da História, mas um estado de livre interacção dos indivíduos em que cada um contribui para o aperfeiçoamento dos outros e recebe destes também o contributo para o seu próprio aperfeiçoamento. Só neste contexto em que o Estado como monopólio legítimo do uso da força entra em declínio se poderá cumprir a profecia do filósofo alemão Fichte: «O fim de todo o governo é tornar supérfluo o governo.» -
História Crítica do Pensamento Político: do nascimento da sociologia política ao retorno da filosofia política - Vol. IISerá a política uma guerra ou a guerra uma derrota da política? Apesar de a política ter uma dimensão de luta e combate, não é uma guerra de onde resultariam apenas mortos, feridos e alguns sobreviventes. Tinha razão Aristóteles, que, ao contrário de Platão, excluiu os guerreiros do governo da Cidade: a cidade apenas pode ser governada pelos cidadãos e cidadãs. A política não aspira também a edificar o seu reino no Céu, mas a construir a cidade terrena, pois a sua dimensão é radicalmente mundana. Outra dimensão da política é a participação de todos e todas no governo da Cidade, condição da democracia que apenas no século XX se concretizou com a conquista do direito de voto pelas mulheres. A política entra, no entanto, em crise com o aumento das fracturas e polarizações sociais que está na origem da ascensão dos autoritarismos, para os quais o oponente não é o adversário, mas o inimigo a descredibilizar e a abater. Por isso, a guerra é uma ameaça periodicamente ressurgente. Mas, afinal, de que estamos a falar quando falamos de política? Para Joaquim Jorge Veiguinha, a política é a tentativa de construir uma ordem imanente e inclusiva em que, apesar dos nossos conflitos e divergências, possamos tolerar-nos reciprocamente, pois não é possível que neste mundo todos nos amemos uns aos outros. Da Grécia Antiga a Habermas, esta monumental História Crítica do Pensamento Político em dois volumes tem como cenário não um pretenso fim da História, mas um estado de livre interacção dos indivíduos em que cada um contribui para o aperfeiçoamento dos outros e recebe destes também o contributo para o seu próprio aperfeiçoamento. Só neste contexto em que o Estado como monopólio legítimo do uso da força entra em declínio se poderá cumprir a profecia do filósofo alemão Fichte: «O fim de todo o governo é tornar supérfluo o governo.»
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Manual de Filosofia Política - 3ª EdiçãoEnquanto outros livros optam por uma visão histórica, este manual guia os leitores pelos meandros da Filosofia Política tal como ela é praticada nos dias de hoje.Esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos aqueles que se interessam por uma reflexão teoricamente alicerçada acerca das sociedades em que vivemos.Aborda muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. -
História dos Média na Europa«O conhecimento das grandes tendências que marcaram a história dos média europeus e a história particular destes mesmos média em cada país europeu (sobretudo daqueles de que somos geográfica e culturalmente mais próximos) é absolutamente indispensável. Só assim poderemos compreender por que é que ainda hoje, quase seis séculos depois da ?descoberta? da prensa tipográfica, a paisagem imprensa europeia é tão contrastada, de uma região para outra do continente. E como é que, ao longo do século XX, a rádio e a televisão, as estruturas dos seus emissores como dos seus conteúdos, evoluíram também de maneira tão plurifacetada.» -
A Identidade da Ciência da ReligiãoEsta obra é composta por textos que mostram o progresso das reflexões sobre a problemática da identidade da Ciência da Religião. Os ensaios garantem o acesso à sua interrelação temática e lógica subjacente, algo que não se revela pela leitura individual dos textos. Aqui serão esclarecidos e exemplificados os princípios que caracterizam a Ciência da Religião desde o início da sua institucionalização nas últimas décadas do século XIX. Além disso, será discutido em que sentido esses princípios qualificam a disciplina para sua funcionalidade extra-acadêmica. Essa atualização do livro Constituintes da Ciência da Religião (Paulinas, 2006) se entende como uma reação ao desconhecimento das especificidades da Ciência da Religião, não apenas por parte do público em geral, mas também entre estudantes e, até mesmo, docentes da área no Brasil. -
Por Uma Social-Democracia Portuguesa"30 anos depois da morte de Sá Carneiro, este livro comemora a sua vida e obra política. «Estamos perante um livro que vale a pena reeditar e ler ou reler. A trinta anos da morte de Francisco Sá Carneiro, é difícil saber o que mais nos impressiona no seu vertiginoso percurso político: Se o contraste entre a brevidade da duração e a perenidade do testemunho; Se o contributo decisivo que dá para a criação e idiossincrasia do PPD-PSD, um dos pilares essenciais da nossa Democracia; Se a antevisão que revela dos grandes riscos da deriva da Revolução em 1975; Se a aposta que formula quanto aos maiores desígnios decorrentes daquela deriva: civilizar a Democracia, reformular o regime económico, integrar a Europa e refazer a Lusofonia; Se o exemplo que deixa de uma maneira única de intervir na política: com sentido de Estado, mas alegria e prazer lúdico; com visão estrutural, mas sensibilidade táctica; com coragem e gosto da ruptura, mas sentido humano e dimensão afectiva; com rica conjugação de inteligência, cultura e preocupação com valores. Tudo impressiona, de uma forma ou de outra. » Marcelo Rebelo de Sousa"Ver por dentro: -
Manual de Geopolítica e GeoestratégiaNas páginas de «Manual de Geopolítica e Geoestratégia», agora numa nova edição revista e melhorada, a geopolítica é estudada numa perspetiva de inovação discursiva e analítica. À geopolítica clássica - assente em doutrinas sobre o poder nacional, sobre o poder mundial ou sobre a especificidade do poder nuclear - Pezarat Correia contrapõe a nova geopolítica com abordagens desafiantes, como as da ecopolítica, da demopolítica, da geoeconomia ou da biopolítica. E, muito significativamente, debruça-se sobre aquela que é afinal a única razão de ser da disciplina de Relações Internacionais: a Paz. Por outro lado, Pezarat Correia deixa também um desafio à sociedade portuguesa ao constituir um manual no qual se veiculam conceitos e formas de pensar que têm sido frequentemente ignorados pela generalidade das instituições. VER POR DENTRO Ver página inteira -
Decadência: o declínio do Ocidente«Da ideia de Jesus, anunciada no Antigo Testamento e progressivamente sustentada por imagens ao longo dos séculos de arte cristã, a Bin Laden, que declara guerra de morte ao nosso Ocidente esgotado, é o fresco épico da nossa civilização que aqui proponho. Nele encontramos: monges loucos do deserto, imperadores cristãos sanguinários, muçulmanos a construir o seu "paraíso à sombra das espadas", grandes inquisidores, bruxas montadas em vassouras, julgamentos de animais, índios de penas com Montaigne nas ruas de Bordéus, a ressurreição de Lucrécio, um padre ateu que anuncia a morte de Deus, uma revolução jacobina que mata dois reis, ditadores de esquerda e depois de direita, campos de morte castanhos e vermelhos, um artista que vende os seus excrementos, um escritor condenado à morte por ter escrito um romance, dois rapazes que evocam o islão e degolam um pároco em plena missa - sem esquecer mil outras coisas...»