Publicado pela primeira vez em 1850, as sete palestras que compõem este livro, pensadas como «entretenimento para entardeceres de inverno», glorificam figuras históricas que encarnam os princípios e as aspirações da então ainda jovem república americana. Um primeiro ensaio discute o papel desempenhado pelos grandes homens na sociedade. Os restantes seis exaltam as virtudes de seis homens considerados por Emerson como paradigmáticos: Platão, o filósofo; Swedenborg, o místico; Montaigne, o cético; Shakespeare, o poeta; Napoleão, o homem do mundo; e Goethe, o escritor.
Com estas reflexões, Emerson avança a hipótese romântica da existência de um espírito geral que se expressa com especial intensidade através de certos indivíduos. O génio apresenta-se, assim, como uma qualidade rara, partilhada por uma minoria para benefício da maioria. O valor da grandeza individual é aqui exaltado com o propósito de ajudar os leitores a reconciliarem-se com as virtudes quotidianas dos «homens representativos».
Ralph Waldo Emerson (1803-1882) foi um filósofo, poeta e conferencista norte-americano. Expoente máximo do movimento transcendentalista americano de meados do século XIX, a sua fama em vida foi arrebatadora, congregando multidões nas suas conferências. O seu idealismo transcendental enfatizava a autoconfiança, a cultura pessoal e a expressão individual. Na Europa, foi decisivo para o pensamento de Nietzsche, que recuperou temas como o poder, o destino, a poesia e a história e a crítica do cristianismo.
Originally published anonymously, Nature was the first modern essay to recommend the appreciation of the outdoors as an all-encompassing positive force. Emerson’s writings were recognized as uniquely American in style and content, and launched the idea of going for a walk as a new way of looking at the world. Throughout history, some books have changed the world. They have transformed the way we see ourselves – and each other. They have inspired debate, dissent, war and revolution. They have enlightened, outraged, provoked and comforted. They have enriched lives – and destroyed them. Now Penguin brings you the works of the great thinkers, pioneers, radicals and visionaries whose ideas shook civilization and helped make us who we are.
Ralph Waldo Emerson é conhecido pelo seu arreigado idealismo e pela sua fé no futuro, sublinhando ao mesmo tempo a importância determinante da liberdade individual e da auto-suficiência.O Espírito da Natureza é um ensaio fundamental do pensamento contemporâneo. Cansados do materialismo filosófico, e não só, um grupo de jovens liderados por Ralph Waldo Emerson propõe-se considerar a natureza como um bem, uma realidade, também, de carácter espiritual.Perante os ares de mudança que se fazem sentir, o propósito de Emerson em O Espírito da Natureza não é outro senão de dar a conhecer como alguém deverá chegar ao conhecimento do mundo, oferecendo um guião útil a todos os que se sentem desarraigados e sem possibilidade de agir. Emerson constituiu-se com este livro como um dos pensadores mais influentes até à data de hoje.
Publicado pela primeira vez em 1850, as sete palestras que compõem este livro, pensadas como «entretenimento para entardeceres de inverno», glorificam figuras históricas que encarnam os princípios e as aspirações da então ainda jovem república americana. Um primeiro ensaio discute o papel desempenhado pelos grandes homens na sociedade. Os restantes seis exaltam as virtudes de seis homens considerados por Emerson como paradigmáticos: Platão, o filósofo; Swedenborg, o místico; Montaigne, o cético; Shakespeare, o poeta; Napoleão, o homem do mundo; e Goethe, o escritor.
Com estas reflexões, Emerson avança a hipótese romântica da existência de um espírito geral que se expressa com especial intensidade através de certos indivíduos. O génio apresenta-se, assim, como uma qualidade rara, partilhada por uma minoria para benefício da maioria. O valor da grandeza individual é aqui exaltado com o propósito de ajudar os leitores a reconciliarem-se com as virtudes quotidianas dos «homens representativos».
"Em sociedade, é fácil viver segundo a opinião dos outros; na solidão, é fácil viver segundo a nossa opinião; a grandeza está em, no meio da multidão, saber manter a perfeita serenidade e a independência da solidão."Confia em ti, o mais famoso ensaio de Ralph Waldo Emerson, enfatiza o poder da autoconfiança, da introspeção e da intuição.Publicado pela primeira vez em 1841, permanece atual e ganha relevância nestes tempos em que, através das redes sociais, nos deixamos facilmente afetar pela opinião dos outros e pela falsa perceção de que todos têm vidas melhores do que a nossa.Quando deixamos de nos preocupar com as aparências e cultivamos uma mente livre, independente e íntegra, temos uma vida mais rica e feliz.
Esta obra é composta por textos que mostram o progresso das reflexões sobre a problemática da identidade da Ciência da Religião. Os ensaios garantem o acesso à sua interrelação temática e lógica subjacente, algo que não se revela pela leitura individual dos textos. Aqui serão esclarecidos e exemplificados os princípios que caracterizam a Ciência da Religião desde o início da sua institucionalização nas últimas décadas do século XIX. Além disso, será discutido em que sentido esses princípios qualificam a disciplina para sua funcionalidade extra-acadêmica. Essa atualização do livro Constituintes da Ciência da Religião (Paulinas, 2006) se entende como uma reação ao desconhecimento das especificidades da Ciência da Religião, não apenas por parte do público em geral, mas também entre estudantes e, até mesmo, docentes da área no Brasil.
«Da ideia de Jesus, anunciada no Antigo Testamento e progressivamente sustentada por imagens ao longo dos séculos de arte cristã, a Bin Laden, que declara guerra de morte ao nosso Ocidente esgotado, é o fresco épico da nossa civilização que aqui proponho. Nele encontramos: monges loucos do deserto, imperadores cristãos sanguinários, muçulmanos a construir o seu "paraíso à sombra das espadas", grandes inquisidores, bruxas montadas em vassouras, julgamentos de animais, índios de penas com Montaigne nas ruas de Bordéus, a ressurreição de Lucrécio, um padre ateu que anuncia a morte de Deus, uma revolução jacobina que mata dois reis, ditadores de esquerda e depois de direita, campos de morte castanhos e vermelhos, um artista que vende os seus excrementos, um escritor condenado à morte por ter escrito um romance, dois rapazes que evocam o islão e degolam um pároco em plena missa - sem esquecer mil outras coisas...»