Partilhar

12,00 €
Wishlist Icon

Poderá gostar

Detalhes do Produto

Sinopse

Tradução de Sofia Castro Rodrigues

Prólogo de Rafael Flores Montenegro

RAMÓN GÓMEZ DE LA SERNA tem, talvez mais do que qualquer outra coisa, o direito de ser considerado verdadeiramente ibero-americano: como espanhol e madrileno, instalou-se em Buenos Aires, e interessou-se especialmente pelas formas peculiares da cultura rio-platense com projecção universal.

Neste livro, Ramón declara antes de tudo a sua paixão pelo tango: «Sou um admirador do tango e fiz a sua defesa e apologia há muitos anos em Espanha e em Paris.»

Mas vai ainda mais longe, como assinala Rafael Flores no Prólogo ao dizer que «Ramón tem razão quando sente uma ligação entre a payada e as letras do tango». Às vezes, numa simples frase, Gómez de la Serna ilumina todo o sentido da sua Interpretação: «Outras músicas são tocadas para que as feridas se fechem, mas o tango toca e canta para que se abram, para que continuem abertas, para as recordar, para nelas pôr o dedo e as abrir obliquamente.»

Ler mais

Autor

Ramón Gómez de la Serna

"Ramón Goméz de la Serna, ou simplesmente Ramón, como toda a Europa e América Latina artísticas o conheceram nos anos 20 ou 30, nasceu em Madrid em 1888. Aos vinte anos dirige uma revista literária ('Prometeo') que durou até 1912. Interessado por tudo o que é moderno, funda, em 1915, na Calle de Carretas, não muito longe da Puerta del Sol, a tertúlia do 'Café del Pombo' por onde irá passar toda a 'intelligentsia' espanhola, e não só, atraída pela sua fama de grande mestre do humor e da vanguarda. Tentou criar em Madrid um ambiente cosmopolita e verdadeiramente moderno. Viajou muito - viveu em Paris, Nápoles, Genebra, construiu uma moradia no Estoril onde passou largas temporadas, mas é sobretudo Madrid que palpita na sua obra. Obra imensa - de todos os géneros que existiam e que não existiam: romances ('La Viuda Blanca y Negra', 'La Quinta de Palmyra', 'Seis Falsas Novelas', 'La Nardo', 'La Mujer de Ambar'), crónicas ('El Rastro', 'Toda la História de Puerta del Sol', 'La Proclama del Pombo'&), biografias ('Lope Viviente', 'Ramón del Valle Inclán', 'Goya', 'Oscar Wilde', 'Velasquez'&), ensaios ('El Circo', 'Senos'&), autobiografia ('El Libro Mudo', 'Secretos', 'Automoribundia')& numa lista de duzentos títulos. Foi traduzido por toda a Europa. Com Chaplin e Pitigrilli, foi o único estrangeiro admitido na Academia de Humor Francesa. E Valéry Larbaud, que poucas vezes se enganou, dele disse 'Com Proust e Joyce é um dos maiores escritores do século XX'. Em 1936, com o deflagrar da Guerra Civil, parte para Buenos Aires onde conhecera Luisa Sofovitch que o acompanhou até à morte em 1963."

Ler mais
Search engine powered by ElasticSuite