Invencível
Uma nave vinda da Terra é desafiada por uma misteriosa inteligência hostil.
Invencível, um cruzador de segunda classe, aterra em Regis III, um planeta recentemente descoberto que parece estar desabitado. A missão da tripulação é investigar o que aconteceu a Condor, um cruzador semelhante que ali desapareceu inexplicavelmente durante uma missão exploratória de rotina.
Utilizando as mais elevadas medidas de segurança, a tripulação inicia a busca enquanto os cientistas começam a investigar o planeta, tentando identificar as fontes de potencial perigo. O que descobrem é surpreendente – uma forma de vida que aparentemente evoluiu de máquinas autónomas e que se autorreproduzem. Afinal, quem é o inimigo? E o que se esconde realmente neste planeta supostamente desabitado há milhões de anos?
| Editora | Saída de Emergência |
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| Editora | Saída de Emergência |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Stanislaw Lem |
Stanislaw Lem (1921-2006) nasceu na Polónia e é um dos autores de ficção científica mais traduzidos em todo o mundo. A sua obra mais reconhecida, Solaris, foi diversas vezes adaptada ao cinema. O seu trabalho foi galardoado com distintos prémios, entre eles o Prémio Kafka. Colaborou com várias revistas, entre elas a The New Yorker.
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SolarisEm tradução directa do polaco, Solaris (1961) é uma das obras de ficção científica mais complexas e filosóficas, e consagraria Stanisław Lem (1926-2006) como autor de culto. Publicado em Varsóvia, em pleno regime comunista, e adaptado ao cinema por Andrei Tarkovski, em 1972, e Steven Soderbergh, em 2002, é dominado por um imenso e enigmático oceano planetário, capaz de controlar as emoções e as memórias de exploradores à beira da loucura, isolados numa estação espacial. Neste romance psicológico sobre a incomunicabilidade, a angústia face ao insondável e a incapacidade humana de lidar com o desconhecido sem causar destruição, Stanisław Lem leva-nos a um planeta distante para revelar os eternos abismos e buracos negros da alma. -
SolarisKris Kelvin, um psicólogo astronauta, após dezasseis meses de viagem vindo da Terra na nave Prometheus, chega à Estação Solaris. Enviado para averiguar porque é que ocorreram assassínios, suicídios e terríveis aparições a bordo da Estação, em órbita do estranho planeta Solaris -— o planeta completamente coberto por um oceano orgânico —, Kelvin depressa terá de se confrontar, também ele, com uma nova espécie de vida. Em Solaris, à decadência da teoria antropocêntrica, junta-se a busca psicossexual por Deus.Editado pela primeira vez em 1961, Solaris depressa se tornou um clássico da literatura universal e tornou o seu autor o mais traduzido da literatura polaca moderna. -
ÉdenUma tripulação de seis homens fez uma aterragem forçada em Éden, o quarto planeta de outro sol. Deparam com um estranho mundo: uma planície desértica. Um tom esverdeado no horizonte. Arbustos que parecem aranhas penduradas. Uma árvore de dois metros que é uma coluna perpendicular tão cinzenta como a pele de um elefante e cuja copa é uma estrutura em forma de cálice. Quando tocada, move-se, assobia e recolhe-se para debaixo do solo. Flores que se erguem no ar como um bando de pombos assustados, e sobre as filas de mastros ponteagudos o ar turva-se como que devido a um calor intenso. Num labirinto de edifícios com a forma de plantas há becos sem saída, passagens, tectos abobados, estátuas gigantes. E por toda a parte imagens de morte. Os seis homens passam por valas comuns, corpos nus e inchados, uma estrutura em forma de colmeia repleta de bolhas de vidro, uma esqueleto dentro de cada ovo.As tentativas de comunicação por parte da tripulação para com a civilização alienígena levam à violência e a uma morte cruel, especialmente cruel porque é humana. -
FiascoO solo de Quinta, o quinto planeta do sistema solar, encontra-se recoberto de montículos asquerosos e, de quando em vez, surgem teias semelhantes às da aranha, penduradas de postes vacilantes. É um sonho há muito sonhado, um reino de fantasmas duma beleza marcada pela loucura. O em flagrante contraste, a tripulação da nave espacial Hermes representa a Terra, sensível e ávida de conhecimentos. Há um super-computador chamado DEUS; um monge perturbado, em representação do Vaticano; um físico e filósofo japonês; e um jovem e destemido piloto excitado com a perspectiva de se encontrar face a face com os alienígena. Enquanto se vão aproximando de Quinta, todos eles nutrem as melhores intenções para com os seus Irmãos na Inteligência. Os quintanos, porém, vivem numa permanente «guerra das estrelas», galopante e enlouquecida; ergueram uma barreira em todas as frequências. Não respondem, não querem responder nem pretendem revelar-se a si próprios.À medida que a tripulação vai sendo atacada de diferentes e misteriosas maneiras, os seus membros descobrem que as respostas adequadas são determinadas, não pela sua tecnologia de deuses nem pela sua moral egoísta, mas sim por instintos primitivos consubstanciados em estranhas imagens e símbolos. A situação fica dominada por uma poesia macabra que os conduz a um pesadelo de incompreensões. -
A Voz do DonoQuando é detectada uma mensagem vinda do espaço, uma comunidade de cientistas, reunida num projecto governamental no deserto do Nevada – Master’s Voice –, não se poupa a esforços para a decifrar. Porém, a primeira transmissão extraterrestre «era como a planta de uma catedral enviada a australopitecos ou uma biblioteca facultada aos neandertais», diz-nos Peter Hogarth, matemático envolvido na missão secreta e autor deste relato. Rapidamente, este enigmático código estelar suscita as mais diversas interpretações de físicos, biólogos, antropólogos e linguistas, apenas para revelar a dúbia relação entre governo e ciência, bem como as limitações do conhecimento face ao insondável. Agora em tradução directa do polaco, A Voz do Dono (1968), publicado em plena Guerra Fria, é um dos romances mais aclamados e densamente filosóficos de Stanisław Lem. -
Memórias Encontradas numa BanheiraAno 3149, Terra. Quando é descoberto o único documento que terá resistido à papyrólise — o cataclismo que arruinou todos os registos escritos domundo —, resta à posteridade tirar ilações sobre os tempos que a História viria a intitular Era da Papyrocracia, dominada pelo culto do Kap-Ih-Taal.Memórias Encontradas numa Banheira (1961), uma das obras-primas de Stanislaw Lem, descreve as desventuras de um funcionário atolado numa burocracia demente, perdido no labirinto de corredores do Edifício e enredado numa missão secreta indecifrável, num país obcecado pela vigilância dos seus cidadãos. Uma sátira à máquina burocrática e à paranóia que ela engendra, ao jeito de «Kafka sob o efeito de Prozac», segundo a crítica.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet