Isaac Newton Em 90 Minutos
"A natureza era para ele um livro aberto, cujas letras conseguia ler sem esforço. Os conceitos que utilizou para reduzir o material de experiência a uma ordem pareciam emergir espontaneamente da própria experiência, das experiências fantásticas que ele organizava de forma ordenada como brinquedos e que descreve com uma carinhosa abundância de pormenores. Ele combinou, numa só pessoa, o experimentador, o teórico, o mecânico, e não menos importante, o artista em exposição. Ele apresenta-se-nos forte, determinado e solitário; a sua alegria na criação e a sua precisão minuciosa são evidentes em cada uma das suas palavras e números." (Albert Einstein, acerca de Newton)
As palavras de homenagem daquele que é considerado o maior génio científico do século XX dão-nos, certamente uma ideia do gigantismo intelectual de Newton. A partir da obra de Galileu e dos estudos de Kepler, desenvolveu uma teoria completa e uniformizada sobre o modo como as forças funcionam na Terra e no Universo e uma teoria da gravidade que explica os movimentos dos corpos celestes. Desenvolveu também uma teoria da luz e da cor e a técnica matemática do cálculo. Mais tarde, foi nomeado administrador da Casa da Moeda, levando a cabo, com a sua eficiência implacável, uma necessária reforma monetária, tendo por este motivo - e não pela sua ciência - sido armado cavaleiro.
| Editora | Inquérito |
|---|---|
| Coleção | Cientistas em 90 Minutos |
| Categorias | |
| Editora | Inquérito |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Mary Gribbin, John Gribbin |
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Darwin em 90 Minutos"Sentir-me-ia mais honrado em descender de um macaco do que de um criacionista ignorante!" terá afirmado publicamente, mais ou menos, T.H. Huxley, grande amigo, admirador e defensor de Darwin. Isto num meio de século o período vitoriano em que dominavam as cabeças que, de uma forma irónica, pareciam subtrair-se à teoria de Darwin: não evoluíam. O mesmo obscurantismo reinante que o levou a ocultar durante décadas a sua descoberta da selecção natural. -
História da Ciência - De 1543 ao PresenteNeste livro épico, John Gribbin conta a história das pessoas que fizeram a ciência e os tempos turbulentos em que viveram. Ficamos a conhecer a suas vidas pessoais, as suas manias privadas e as qualidades mais lúcidas que levaram às grandes descobertas.Descobrimos o contexto em que as experiências evoluíram, os apoios e as contribuições anteriores mas também as oposições, os erros e os enganos. Assim como existem as figuras famosas, tais como Copérnico, Darwin e Einstein, também se descobrem obscuros, excêntricos, até mesmo loucos cientistas. A ciência foi feita por génios, mas também por aventureiros, por pesquisadores isolados e por equipas em colaboração, pela cobiça e fama, mas muito mais por curiosidade e desejo de encontrar explicações.Transmitindo toda a excitação da descoberta, esta obra dá-nos uma visão das mentes e dos corações dos cientistas que tanto contribuíram para o mundo ser o que é hoje e para a compreensão que temos de nós e do universo. -
O Buraco No Céu - A Ameaça do Homem à Camada de OzonoA camada de ozono,o nosso filtro protector contra a radiação ultravioleta emitida pelo Sol,está a ser destruída a um ritmo alarmante.Os clorofluorcarbonetos,gases utilizados em: - aerossóis - embalagem de alimentos - espuma de estofos - fluidos de frigoríficossão os grandes responsáveis.Ao serem libertados na atmosfera - seis vezes mais depressa do que a natureza os consegue remover - acumulam-se na estratosfera e são decompostos fotoquimicamente pela luz solar,originando produtos que catalizam a decomposição do ozono. A destruição da camada de ozono terá como consequências: - o aumento do cancro cutâneo,das cataratas e de outras doenças; - a destruição de colheitas e a morte dos animais, - a perturbação do clima mundial e dos sistemas de apoio da vida. O «buraco» no ozono é hoje do tamanho do monte Everest.Se não agirmos Já, o alastramento do «buraco» poderá prosseguir,provocando danos irreparáveis na biosfera terrestre. Um livro que deverá ser lido por todos aqueles que se preocupam com o destino da Terra. -
Génesis - As Origens do Homem e do UniversoDe onde vimos? Uma das maiores conquistas da ciência é que ela pode hoje tentar dar uma resposta a questão tão profunda. Com notável clareza, John Gribbin descreve as mais recentes descobertas em Física e Biologia, que lançaram nova, e por vezes brilhante, luz sobre as origens da vida e da Humanidade, dentro da moldura envolvente do Universo. O autor inicia a sua história cósmica cerca de quinze biliões de anos atrás, segundos depois do big bang da criação, e guia-nos através das imensidões do tempo e do espaço até à vida actual na Terra. Mostra-nos assim que somos um produto inevitável do Universo que habitamos e interroga-se sobre o que isso nos ensina no que diz respeito às hipóteses da descoberta de vida inteligente noutros locais, bem como sobre o destino último do homem. -
Reunião - Vol. IPassaram mais de mil anos sobre os acontecimentos de Planeta Duplo, em que um grupo de cosmonautas fez despenhar um cometa na Lua, originando assim uma atmosfera potencialmente propícia à vida naquele planeta desolado.Tugela é uma jovem que cresceu na austera sociedade pós tecnológica que ali se estabeleceu então, uma sociedade dominada pela cidade todo-poderosa. Como os cometas deixaram de passar, e a atmosfera ficou cada vez mais rarefeita, aumentou o poder dos sacerdotes sob o pretexto de que só os seus rituais conseguiriam trazer de volta os cometas.Mas prepara-se uma revolução no seio da colónia da Lua, tentando esmagar simultaneamente a cidade e o hediondo garrote de superstição que há tanto tempo a reprime.
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O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.
