Isabel II
A BIOGRAFIA DA RAINHA MAIS AMADA DA ATUALIDADE.
QUE MULHER DESCOBRIREMOS QUANDO ENTRARMOS PELOS PORTÕES DO PALÁCIO?
A rainha Isabel II é a mais conhecida e reconhecida figura da monarquia na atualidade. Emblemática, firme e elegante, a rainha atingiu níveis de popularidade que extravasam género, raça, credo ou nacionalidade. Apesar disso, depois de setenta anos de reinado, pouco sabemos do seu lado mais privado.
Quem foi, afinal, esta mulher que governou Inglaterra e influenciou o destino do mundo durante mais de meio século?
Partindo das conversas que teve com a rainha Isabel II, e também com altos funcionários do Palácio de Buckingham, Marc Roche mostra-nos como uma jovem frágil e tímida, que subiu ao trono em 1952, quase sem preparação, conseguiu, ao longo do mais extenso reinado britânico, manter o seu prestígio pessoal e afirmar, como poucos monarcas, a solidez da Coroa britânica.
Mas vemos ainda mais. Nestas páginas, entramos no Palácio de Buckingham, vamos até Balmoral e passamos por Windsor, para descobrir a menina princesa, a noiva de Filipe Mountbatten, a irmã de Margarida e a sogra de Diana, a avó de William e Harry, a mãe de Carlos e a mulher que reinou nos últimos anos de Winston Churchill. Descobrimos, afinal, uma mulher de carne e osso, como nós, mas que se tornou dona, por graça divina e por força própria, de um destino absolutamente excecional.
| Editora | Presença |
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| Editora | Presença |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Marc Roche |
Marc Roche nasceu na Bélgica.
É correspondente permanente do Le Monde em Londres. Grande especialista monárquico, acompanhou durante décadas o reinado de Isabel II. Colabora também com a BBC, Le Soire e La Tribune. Vive em Inglaterra desde a década de 1980.
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O Banco«Eu faço o trabalho de Deus.» Mesmo que seja suposto ser uma piada, esta frase do diretor executivo do Goldman Sachs, Lloyd Blankfein, resume a sede de poder de O Banco: a firma que dirige o mundo no maior secretismo. Por detrás de uma lei do silêncio que nunca alguém ousou quebrar desde a sua fundação em 1868, o Goldman, ou GS, como se diz em Wall Street ou na City londrina - as duas grandes praças financeiras mundiais - pode realmente dominar o planeta? E se a resposta é «sim»? Como? A crise económica que começou no outono de 2008 atirou o Goldman Sachs, para as primeiras páginas dos jornais. O banco está em todo o lado: a falência do banco Lehman Brothers, a crise grega, a queda do euro, a resistência da finança a toda a regulação, o financiamento dos défices e até a maré negra do golfo do México.Sabia que o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, foi vice-presidente do Goldman Sachs International para a Europa entre 2002 e 2005. Ele era o «sócio» encarregado das «empresas e países soberanos», o departamento que tinha, pouco antes da sua chegada, ajudado a Grécia a maquilhar as suas contas graças ao produto financeiro «swap» sobre a dívida soberana. Que António Borges, dirigente da GS entre 2000 e 2008, foi diretor do Fundo Monetário Internacional, em 2010, funções que o levaram a supervisionar alguns dos maiores empréstimos da história da instituição: à Grécia e à Irlanda. Sabia que o atual presidente do Conselho italiano, Mario Monti, foi consultor internacional do Goldman de 2005 até à sua nomeação para a chefia do governo italiano. -
BankstersPor que é tão difícil a reforma do sistema financeiro? É esta a questão central deste livro.O mundo mudou a 15 de setembro de 2008, com o colapso do banco Lehman Brothers. Desde esse momento, os governos, os reguladores, bem como os meios financeiros, repetem como um mantra: «Nunca mais». As autoridades dispõem agora de mecanismos para descobrir e punir os abusos. Pelo menos do exterior. Porque no fundo, muito poucas coisas mudaram. Continuamos a caminhar sobre um vulcão que pode entrar de novo em erupção apesar das medidas para o impedir. Marc Roche, jornalista de economia na City em Londres, conversou com alguns dos grandes responsáveis económicos mundiais. À primeira vista, pareciam conscientes e preocupados em moralizar o mundo financeiro. Mas a ausência de sentido das responsabilidades é chocante. Alguns dos grandes banqueiros assumiram riscos insensatos ao perseguir o seu interesse pessoal em vez do interesse do seu empregador, para não falar do interesse da sociedade. Um grande número de banksters continua onde sempre esteve: na cúpula. E aparentemente não manifesta nenhum remorso. Depois do bestseller O Banco, Como o Goldman Sachs Dirige o Mundo, com mais de 10 mil exemplares vendidos, Marc Roche traz-nos um livro revelador que responde a questões fundamentais e que até hoje têm ficado sem resposta: - Como se passaram realmente as coisas?- Como se pôde chegar aqui?- Por que razão a desregulamentação, que foi excelente num primeiro momento, pôde transformar-se numa engrenagem assustadora?Ao identificar os principais intervenientes e as suas motivações, os factos e especialmente os erros, Marc Roche atribui rostos a acontecimentos e momentos decisivos, analisando o jogo perigoso em que o mundo financeiro se tornou, um autêntico casino onde os jogadores podem levar um banco à falência a qualquer momento.
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O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.