La Construction de la vérité chez Thucydide
16,65 €
Envio previsto até
| Editora | Julliard |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Julliard |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Jacqueline de Romilly |
Jacqueline de Romilly
JACQUELINE DE ROMILLY nasceu em Chartres, em 1913, filha de Maxime David, professor de Filosofia, e de Jeanne Malvoisin. Casou-se em 1940 com Michel Worms de Romilly.
Estudou em Paris no liceu Molière, onde foi laureada no concurso geral no primeiro ano em que as mulheres puderam concorrer, no liceu Louis-le-Grand, na lÉcole normale supérieure e, finalmente, na Sorbonne.
Doutorada em Letras e professora agregada de Letras, deu aulas em vários liceus, tendo mais tarde leccionado Língua e Literatura Gregas nas universidades de Lille (1949-1957) e na Sorbonne (1957-1973), antes de ser nomeada professora no Collège de France em 1973, a primeira mulher a conseguir tal distinção, para a cadeira «A Grécia e a formação do pensamento moral e político».
Desde o início que Romilly se dedicou à literatura grega clássica, ensinando e escrevendo, fosse sobre os autores do período clássico (como Tucídides, sobre quem fez a sua tese de doutoramento, e os tragediógrafos) ou sobre a história das ideias e da análise progressiva do pensamento grego (a lei, a democracia, a bondade, e até o ensino). Alguns dos seus livros resultam deste quadro académico e humanista.
Depois de ter sido a primeira mulher a leccionar no Collège de France, Jacqueline de Romilly foi a primeira mulher membro da Académie des inscriptions et belles-lettres (1975), à qual viria a presidir no ano de 1987. Foi também membro correspondente ou estrangeiro de diversas academias, como a da Dinamarca, a Academia Britânica, a de Viena, de Atenas, a Academia da Baviera, a holandesa, a Academia de Nápoles, de Turim, Génova, a Academia Americana de Artes e Ciências, bem como de diversas Academias provinciais e Doutora honoris causa das universidades de Oxford, Atenas, Dublin, Heidelberg, Montréal e Yale. Foi distinguida pelo Estado austríaco com a condecoração para a Ciência e as Artes e recebeu diversos prémios, entre eles o Prémio Ambatiélos, da Académie des inscriptions et belles-lettres (1948), o Prémio Croiset, do Institut de France (1969), o Prémio Langlois, da Académie française (1974), o Grande Prémio da Academia, atribuído pela Académie française (1984), o Prémio Onassis (Atenas, 1995), entre diversos outros prémios gregos, dos quais se destaca o Prémio do Parlamento Grego em 2008, país de que obteve a nacionalidade em 1995.
Jacqueline de Romilly faleceu a 18 de Dezembro de 2010, com 97 anos.
Página da autora na Academie Francaise
Jacqueline de ROMILLY - Académie Française
Celebrated French classics scholar dies _ Reuters
DN Cultura Faleceu a académica Jacqueline de Romilly, especialista na civilização e língua gregas
Faleceu Jacqueline de Romilly, especialista na civilização e língua gregas - JN
France24 - French scholar of ancient Greece Romilly dies at 97
French classics scholar Jacqueline de Romilly dies - Washington Post
Jacqueline de Romilly murió a los 97 años _ El Economista
LE VISAGE - L'héritage de Jacqueline de Romilly - Actualité France - Monde - La Voix du Nord
Faleceu no passado dia 18 de Dezembro de 2010 Jacqueline de Romilly, ilustre filóloga, helenista e académica francesa e um dos maiores vultos mundiais dos estudos gregos clássicos. Foi a segunda mulher a integrar a Academia Francesa (Marguerite Yourcenar foi a primeira) e a primeira mulher a dar aulas no prestigiadíssimo Collège de France, precisamente sobre o seu assunto de eleição e que a apaixonou toda a vida: estudos gregos e clássicos.
Personagem de invulgar erudição e dimensão intelectual, para além da vastíssima obra que nos deixa Jacqueline de Romilly foi uma incansável pedagoga, que sempre salientou a importância de se estudar em detalhe a civilização e cultura grega clássicas, que enformaram o universo cultural europeu e humanista.
Algumas das suas obras estão publicadas por Edições 70, estando previsto para Abril a publicação do seu "Compêndio de Literatura Grega".
Pedro Bernardo, editor da Edições 70
Pedro Bernardo, editor da Edições 70
Livros dos mesmos Autores
Ver Todos
-
HomeroA Ilíada e a Odisseia ocupam um lugar à parte na literatura em geral. São as primeiras obras escritas que a Grécia produziu. Impuseram-se, logo de início, à admiração de todos. Os poetas líricos gregos, os trágicos, os historiadores alimentaram-se delas e imitaram-nas. O seu texto serviu de base à educação na Grécia. A seguir, os heróis dos dois poemas passaram para o mundo moderno, onde inspiraram outras obras, alusões, sonhos poéticos, reflexões morais. E além disso, ainda hoje, quando alguém retoma o texto de Homero é difícil resistir a esta simplicidade directa e, contudo, matizada, a esta vida radiosa e, contudo, cruel, a estas narrativas cheias de maravilhoso e, contudo, tão humanas. Nesta obra, a autora interroga-se sobre os factores que podem explicar este deslumbramento, os quais são essencialmente de ordem literária. -
A Tragédia GregaA invenção da tragédia é um feito notável e pertence aos Gregos. É fascinante o sucesso que este género conheceu. De facto, vinte e cinco séculos depois, ainda se escrevem tragédias e se vai buscar aos Gregos os temas e as personagens. Nesta obra, a classicista Jacqueline Romilly fala-nos das origens do género, dos intervenientes e da forma como a representação clássica estava estruturada, abordando depois as principais peças dos três grandes tragediógrafos gregos: Esquilo, Sófocles e Eurípides. -
Compêndio de Literatura GregaEpopeia, retórica, teatro, filosofia, história, poesia, romance, a literatura grega antiga, ponto de partida de todas as literaturas europeias, vai de descoberta em descoberta. De Homero a Plutarco, a obra de Jacqueline de Romillv cobre este vasto período do «milagre grego», com especial incidência nas épocas de maior florescimento, e mostra a dinâmica de que está imbuída esta literatura, facultando, para cada obra, os instrumentos de análise que a permitem compreender melhor. -
The Great Sophists In Periclean AthensAn introduction to the Sophistic movement of 5th-century Athens and a reinterpretation of the goals and effects of their thought. The text explores the ideas of Socrates, the Sophists and Plato, and the problems of dialogue between thinkers ahead of their times and their contemporary public. -
La Grèce Antique - Les Plus Beaux Textes D'Homère à Origène" Si la littérature grecque a pris une valeur exceptionnelle pour nous tous, ce n'est pas parce que les Grecs ont été les premiers de notre continent à écrire ; ce n'est pas non plus parce qu'ils ont voulu se lancer les premiers dans toutes sortes de recherches, qu'ils ont formulé des idées destinées à survivre à jamais : c'est parce qu'ils ont sans cesse orienté leurs recherches vers des thèmes assez hauts pour intéresser à jamais les hommes qui leur succéderaient. [...] Composer une telle anthologie n'était pas facile ; mais c'était une tâche urgente et qui pourrait se révéler d'une merveilleuse utilité, si elle pouvait contribuer au rayonnement de la littérature grecque dont il est si désolant de vouloir aujourd'hui nous couper. " Jacqueline de Romilly. -
Pourquoi La Grèce ?Les textes de la Grèce antique ont pénétré d'abord le monde romain, puis toute la culture européenne ; et leur influence s'exerce encore en notre temps, de cent façons. Pourquoi ? Telle est la question que Jacqueline de Romilly se posait vaguement au cours de ses recherches sur telle ou telle uvre grecque et qu'elle aborde enfin de front. Ces textes et cette culture de la Grèce antique avaient-ils donc en commun quelque chose de particulier, pour justifier une influence pareille ? La réponse est que toutes ces uvres cherchaient, de façon constante, obstinée, délibérée, à atteindre l'universel, c'est-à-dire, précisément, ce qui pourrait toucher les hommes, en tous temps et en tous lieux. Cela fut le cas pour la Grèce en général, et plus encore pour l'Athènes du Ve siècle. Cette tendance a pris des formes diverses ; simplification des personnages, symboles, mythes, formulations abstraites, tentatives pour fonder des sciences de l'homme, tout se rejoint. Le livre le montre en une série de chapitres : Homère et Pindare, d'abord, puis Athènes, avec sa démocratie et le développement de la réflexion politique, l'invention de l'histoire, de la tragédie, de la philosophie. Chaque fois, la même tendance est serrée de près, et permet de comprendre l'originalité des uvres. Dans ce livre, Jacqueline de Romilly ne défend pas, comme ailleurs, le grec, mais bel et bien la Grèce, et le caractère unique de son apport à notre civilisation, qu'elle marque encore de façon vivante. -
Le Sourire InnombrableCe sont des Mémoires pour rire, nous dit l'auteur. En deux cents pages, et quatre chapitres, alternant souvenirs et réflexions, sur le ton charmant de la conversation qu'elle a aujourd'hui avec ses lecteurs, comme elle l'avait jadis avec ses élèves, Jacqueline de Romilly nous raconte les histoires drôles de sa vie. -
La Grandeur De L'Homme Au Siècle De PericlesA travers la lecture des grands écrivains grecs, Jacqueline de Romilly tente de nous faire mieux comprendre cette théorie de la grandeur de l'homme qui apparaît, pour la première fois peut-être, au Ve siècle avant Jésus-Christ à Athènes. Pour la première fois, les dieux n'ont plus des têtes d'oiseaux ou d'animaux, ne sont plus des faucons, des béliers, des chiens ou des vaches, ni des êtres impossibles aux attributs terrifiants, comme en Asie, ni des divinités aux mille bras, comme en Inde. Pour la première fois, ce sont tout simplement des humains. Mais cet essai ne conduit pas à un optimisme naïf. Les Grecs ne croient pas que tout va bien pour l'homme. La tragédie et l'histoire nous montrent au contraire qu'ils sont parfaitement conscients des défaites, des malheurs, des souffrances auxquelles l'humanité est exposée.
Top Vendas da categoria
Ver Todos
-
A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?
