Lanterna Mágica
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Nesta sua autobiografia, Ingmar Bergman lança, em 1987, um olhar sobre a sua vida marcada por uma educação rígida, uma imaginação fecunda e uma vida amorosa acidentada. Através da sua leitura vemos como foi um homem do teatro e do cinema, tendo vivido com intensidade os seus momentos de crise e de graça. Bergman avalia sem autocomplacência as suas relações familiares, de amizade e amorosas, e fala com lucidez dos seus encontros com actores como Laurence Olivier, Greta Garbo ou Ingrid Bergman. Revela ainda episódios desconhecidos das filmagens de Morangos Silvestres, Mónica e o Desejo e Sonata de Outono. A obra testemunha as suas feridas e crises, mas também os seus momentos de felicidade, iluminados pelo persistente fulgor da infância.
| Editora | Relógio d' Água |
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| Categorias | |
| Editora | Relógio d' Água |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Ingmar Bergman |
Ingmar Bergman
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Lágrimas e Suspiros Seguido de Persona e de Dependência + Oferta do DVD SarabandNão é necessário ter visto os filmes de Bergman para sentir prazer em ler estes argumentos, cuja história se desenrola como uma «linha melódica simples», com os seus tempos fortes, deixando de lado o pormenor da montagem.Persona põe em cena a actriz Elisabet Vogler e a enfermeira Alma que a trata de uma depressão nervosa e tenta obrigá-la a sair do silêncio em que se fechou. Em Dependência, temos Karin, presa entre o amante e a vida conjugal. Em Lágrimas e Suspiros, três irmãs reúnem-se na casa familiar com a criada Anna. Estes são três argumentos que figuram entre as obras-primas de uma arte que cristaliza «O desejo de quebrar o isolamento e a distância».Tensões, paixões, confrontos e tormentos povoam o mundo de Bergman que nos oferece nestes textos um pouco de si próprio. Por isso escreve a propósito do vermelho dos cenários de Lágrimas e Suspiros, «Não me perguntem por que é que tem de ser assim», mas logo acrescenta que a ideia talvez lhe venha de longe, da infância, e que essa mesma cor sempre representou para ele «o interior da alma». O cinema e a escrita: dois meios de expressão artística. Bergman tem consciência de que as palavras jamais conseguirão traduzir na íntegra o que se passa num filme. «É por isso que eu ofereço ao leitor um texto muito sumário, um criptograma que, na melhor das hipóteses, pode fazer vibrar a imaginação e a reflexão do leitor.»Uma tal modéstia só serve para acentuar a evidência do resultado conseguido.Sobre Saraband:Trinta anos passaram desde que Marianne e Johan se separaram. Mas quando Marianne sente que ele precisa dela, decide visitá-lo na velha casa de campo onde vive. Apesar de todos estes anos sem se verem, a cumplicidade entre os dois não esmoreceu.Marianne conhece o filho de Johan, Henrik, e a filha deste, Karin. E muito rapidamente compreende que Henrik tem um amor possessivo pela filha e que Johan só sente ódio e desprezo pelo filho. Poderá a presença de Marianne trazer um pouco de serenidade a esta família atormentada?«Um dos filmes mais desmedidamente belos alguma vez feitos.»João Bénard da Costa -
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Lágrimas e Suspiros seguido de Persona e de DependênciaNão é necessário ter visto os filmes de Bergman para sentir prazer em ler estes argumentos, cuja história se desenrola como uma “linha melódica simples”, com os seus tempos fortes, deixando de lado o pormenor da montagem.Persona põe em cena a actriz Elisabet Vogler e a enfermeira Alma que a trata de uma depressão nervosa e tenta obrigá-la a sair do silêncio em que se fechou. Em Dependência, temos Karin, presa entre o amante e a vida conjugal. Em Lágrimas e Suspiros, três irmãs reúnem-se na casa familiar com a criada Anna. Estes são três argumentos que figuram entre as obras-primas de uma arte que cristaliza “O desejo de quebrar o isolamento e a distância”.Tensões, paixões, confrontos e tormentos povoam o mundo de Bergman que nos oferece nestes textos um pouco de si próprio. Por isso escreve a propósito do vermelho dos cenários de Lágrimas e Suspiros, “Não me perguntem por que é que tem de ser assim”, mas logo acrescenta que a ideia talvez lhe venha de longe, da infância, e que essa mesma cor sempre representou para ele “o interior da alma”.O cinema e a escrita: dois meios de expressão artística. Bergman tem consciência de que as palavras jamais conseguirão traduzir na íntegra o que se passa num filme. “É por isso que eu ofereço ao leitor um texto muito sumário, um criptograma que, na melhor das hipóteses, pode fazer vibrar a imaginação e a reflexão do leitor.”Uma tal modéstia só serve para acentuar a evidência do resultado conseguido.
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