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O PRIMEIRO LIVRO DE POEMAS DO ESCRITOR E EDITOR NORTE-AMERICANO JOHN FREEMAN. JÁ PUBLICADO NOS EUA, FRANÇA E ITÁLIA.
Uma escrita fluida e precisa, que fala do tempo, do amor e da memória, sem grandiloquência. — Le Monde
SAUDADE quer dizer nostalgia, fiquei a saber, mas também nostalgia do que nunca foi. Mas não é a mesma coisa? Num café do Rio moscas coroam o meu copo. Como te terias deliciado com isto: o empregado a escurecer de suor a camisa de rede. Crianças a trotar de fatinho ou calção comprido arrastando brinquedos e toalhas rumo à praia. Falamos, ou falo eu, imagino a tua resposta, o calor a toldar-nos a vista. Aqui, outra vez, o desgosto vertido na sua mais cruel tradução: o meu tu imaginado é tudo o que me resta de ti.
| Editora | Tinta da China |
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| Categorias | |
| Editora | Tinta da China |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | John Freeman |
John Freeman
John Freeman nasceu em Cleveland, em 1974, e vive em Nova Iorque. É escritor, editor e crítico literário. Licenciou‑se no Swarthmore College, Pensilvânia. É artist‑in‑residence na New York University. Escreveu dois livros de não-ficção — The Tyranny of E‑mail e Como Ler Um Escritor (Tinta-da-china, 2013) —, um de poesia — Mapas (Tinta-da-china, 2019) — e organizou as antologias Tales of Two Cities e Tales of Two Americas. Foi editor da Granta em língua inglesa durante vários anos, e o grande dinamizador do seu processo de internacionalização. Em 2015, fundou a revista literária Freeman’s, que dirige desde então e que conta já com edições internacionais.É também editor executivo do LitHub, um website dedicado à literatura e à cultura livresca. Os seus textos têm sido publicados em revistas e jornais como The New Yorker, The Paris Review ou The New York Times.
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Como Ler um EscritorAo longo da sua brilhante carreira no meio literário, John Freeman entrevistou praticamente todos os grandes escritores contemporâneos. Um livro fascinante para compreender a génese da escrita de ficção, de que modo a vida dos escritores influencia, limita ou impulsiona a criação, quais os mecanismos de transformação da matéria do mundo em matéria literária, qual a relação dos escritores com o meio literário que os circunda e com o tempo histórico em que vivem. Como Ler Um Escritor é um livro entre a entrevista e o ensaio, oferecendo um retrato fascinante sobre os escritores e uma perspectiva inspiradora sobre a sua obra. -
Dicionário da ErosãoUM MANIFESTO DE ESPERANÇA SOBRE O PODER ACTIVISTA DAS PALAVRAS Num tempo em que as palavras se ouvem por todo o lado mas parecem não chegar, e em que a acção colectiva também não nos tem protegido de constantes ataques aos direitos humanos e aos valores centrais da nossa cultura, John Freeman — ensaísta, editor, poeta, crítico literário — parte em defesa da linguagem e do seu sentido mais profundo enquanto exercício de cidadania. De A a Z, de «Decência» a «Raiva», de «Ambiente» a «Optimismo», de «Eu» a «Tu», este dicionário-manifesto reúne as palavras que o autor considera essenciais para a nossa capacidade de descrever, imaginar e construir um mundo melhor. Não para que nos escondamos atrás delas, mas sim para que as usemos de verdade, como agentes da esfera pública.
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Tal como És- Versos e Reversos do RyokanAntologia poética do monge budista Ryokan, com tradução a partir do original japonês. -
Novas Cartas Portuguesas«Reescrevendo, pois, as conhecidas cartas seiscentistas da freira portuguesa, Novas Cartas Portuguesas afirma-se como um libelo contra a ideologia vigente no período pré-25 de Abril (denunciando a guerra colonial, o sistema judicial, a emigração, a violência, a situação das mulheres), revestindo-se de uma invulgar originalidade e actualidade, do ponto de vista literário e social. Comprova-o o facto de poder ser hoje lido à luz das mais recentes teorias feministas (ou emergentes dos Estudos Feministas, como a teoria queer), uma vez que resiste à catalogação ao desmantelar as fronteiras entre os géneros narrativo, poético e epistolar, empurrando os limites até pontos de fusão.»Ana Luísa Amaral in «Breve Introdução» -
TisanasReedição das Tisanas de Ana Hatherly, poemas em prosa que ocuparam grande parte da vida da poeta e artista. -
Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
NocturamaOs poemas são a exasperação sonhada As palavras são animais esquivos, imprecisos e noturnos. É desse pressuposto que Nocturama lança mão para descobrir de que sombras se densifica a linguagem: poemas que se desdobram num acordeão impressionante, para nos trazerem de forma bastante escura e às vezes irónica a suprema dúvida do real. -
Obras Completas de Maria Judite de Carvalho - vol. I - Tanta Gente, Mariana - As Palavras PoupadasA presente coleção reúne a obra completa de Maria Judite de Carvalho, considerada uma das escritoras mais marcantes da literatura portuguesa do século XX. Herdeira do existencialismo e do nouveau roman, a sua voz é intemporal, tratando com mestria e um sentido de humor único temas fundamentais, como a solidão da vida na cidade e a angústia e o desespero espelhados no seu quotidiano anónimo.Observadora exímia, as suas personagens convivem com o ritmo fervilhante de uma vida avassalada por multidões, permanecendo reclusas em si mesmas, separadas por um monólogo da alma infinito.Este primeiro volume inclui as duas primeiras coletâneas de contos de Maria Judite de Carvalho: Tanta Gente, Mariana (1959) e As Palavras Poupadas (1961), Prémio Camilo Castelo Branco. Tanta Gente, Mariana «E a esperança a subsistir apesar de tudo, a gritar-me que não é possível. Talvez ele se tenha enganado, quem sabe? Todos erram, mesmo os professores de Faculdade de Medicina. Que ideia, como havia ela de se enganar se os números ali estavam, bem nítidos, nas análises. E no laboratório? Não era o primeiro caso? Lembro-me de em tempos ter lido num jornal? Qual troca! Tudo está certo, o que o médico disse e aquilo que está escrito.» As Palavras Poupadas (Prémio Camilo Castelo Branco) «- Vá descendo a avenida - limita-se a dizer. - Se pudesse descer sempre - ou subir - sem se deter, seguir adiante sem olhar para os lados, sem lados para olhar. Sem nada ao fim do caminho a não ser o próprio fim do caminho. Mas não. Em dado momento, dentro de cinco, de dez minutos, quando muito, terá de se materializar de novo, de abrir a boca, de dizer «vou descer aqui» ou «pare no fim desta rua» ou «dê a volta ao largo». Não poderá deixar de o fazer. Mas por enquanto vai simplesmente a descer a avenida e pode por isso fechar os olhos. É um doce momento de repouso.» Por «As Palavras Poupadas» vai passando, devagar, o quotidiano anónimo de uma cidade, Lisboa, e dos que nela vivem. type="application/pdf" width="600" height="500"> -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis).