Mecanismo de Emergência
Aproxima-te, peço-te. Talvez haja algo que te assombre. Porque lá no fundo, és agora tu quem conduz todo o seu movimento. Tu és o mecanismo. A emergência?
| Editora | Através Editora |
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| Editora | Através Editora |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Tiago Alves Costa |
Tiago Alves Costa [Vila Nova de Famalicão, 1980]. Poeta, dramaturgo e tradutor cujas obras foram publicadas na Galiza, Portugal e Brasil. O seu último livro, “Žižek vai ao Ginásio”, foi publicado pela Através Editora [Galiza] e Macondo Edições [Brasil]. Os seus poemas fazem parte de várias antologias, incluindo "World Anthology Border: Blurred & Political" [University of Victoria, Canadá, 2021] e "Antología de Poesía Iberoamericana Actual"[Exlibric, Espanha, 2018]. O seu conto "A Porta do Reconhecimento" foi premiado na 27ª edição do Prémio Manuel Murguia de Narrativas Curtas. Escreve textos e adaptações para teatro, como "Cubo" produzido pela Companhia de Teatro Elefante Elegante [obra nalista dos XXVI Prémios de Teatro Maria Casares] e a obra "Revolution". É co-diretor da revista digital "Palavra Comum" e membro do conselho editorial da revista moçambicana de artes e letras "Kilimar". É o primeiro português a ser membro da Associação de Escritores eEscritoras em Língua Galega. Licenciou-se em Comunicação e Publicidade e tem uma pós-graduação em Criatividade e Inovação pela Tompkins Cortland Community College [EUA].
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Zizek Vai ao GinásioA cabeça avança e a linha da escrita também. Uma energia subtilmente projectada que espanta e estremece. Textos cujas distintas vozes nos conduzem numa experiência pura como se não quisessem perder o pé de uma vertigem anunciada. A linha da escrita num instante que não permite a previsão certeira do próximo passo a dar: a imprevisibilidade, e nela o mundo que se uniformiza. Neste livro, isso mesmo: a intensidade, o ritmo e o movimento como sólidos pilares de uma lucidez poética... Novo poemário de Tiago Alves Costa, Menção de Honra no Prémio Internacional de Poesia Glória de Sant´Anna em 2017 com Mecanismo de Emergência. -
A Boca no Ouvido de Alguém - Corpo-Identidade-Língua - Antologia de Poesia em Língua PortuguesaA antologia de poesia “A Boca no Ouvido de Alguém” é motivada pela vontade de unir desde a Galiza as linhas criadoras que se fazem atualmente no mapa dialogante e de afetos da(s) lusofonia(s). Representa a urgência de nos deixarmos levar pela correnteza das línguas, do vigor dos corpos-matéria, das pluralidades identitárias, e, tecer este tronco comum galegolusófono, por vezes tão distante um do outro.O desafio proposto foi o de selecionar um conjunto de poetas com data de nascimento a partir do ano de 1975, época de grandes mudanças políticas e sociais, e cuja proveniência fossem da Galiza, Brasil, Moçambique, Portugal, Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe; vozes, que além de possibilitarem não só novas formas de perceber o tempo que nos tocou viver, também nos desvelassem a multiplicidade potenciadora da expansão do indivíduo e das sociedades que integra. Este projeto visa também despertar uma visão diferente da(s) lusofonia(s).Porque partindo desde a Galiza a visão tem de ser outra, capaz de descentralizar, mas também sendo inclusiva e afectiva, provocando transgressões, fissuras, produzindo novas éticas, que nos retirem da repetição, de atitudes e significações.
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NovidadeTal como És- Versos e Reversos do RyokanAntologia poética do monge budista Ryokan, com tradução a partir do original japonês. -
NovidadeNocturamaOs poemas são a exasperação sonhada As palavras são animais esquivos, imprecisos e noturnos. É desse pressuposto que Nocturama lança mão para descobrir de que sombras se densifica a linguagem: poemas que se desdobram num acordeão impressionante, para nos trazerem de forma bastante escura e às vezes irónica a suprema dúvida do real. -
Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis). -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
NovidadeAlfabetoALFABET [Alfabeto], publicado em 1981, é a obra mais conhecida e traduzida de Inger Christensen.Trata-se de um longo poema sobre a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação ecológica. De modo a salientar a perfeição e a simplicidade de tudo o que existe, a autora decidiu estruturar a sua obra de acordo com a sequência de números inteiros de Fibonacci, que está na base de muitas das formas do mundo natural (como a geometria da pinha, do olho do girassol ou do interior de certas conchas). Como tal, Alfabeto apresenta catorze secções, desde a letra A à letra N, sendo que o número de versos de cada uma é sempre a soma do número de versos das duas secções anteriores. Ao longo destes capítulos, cada vez mais extensos, Christensen vai assim nomeando todas as coisas que compõem o mundo.Este livro, verdadeiramente genesíaco, é a primeira tradução integral para português de uma obra sua. -
Fronteira-Mátria - [Ou Como Chegamos Até Aqui]Sou fronteiradois lados de lugar qualquerum pé em cada território.O ser fronteiriço énascer&serde todo-lugar/ lugar-nenhum.(…)Todas as coisas primeiras são impossíveis de definir. Fronteira-Mátria é um livro que traz um oceano ao meio. Neste projeto original que une TERRA e MAZE, há que mergulhar fundo para ler além da superfície uma pulsão imensa de talento e instinto.Toda a criação é um exercício de resistência. Aqui se rimam as narrativas individuais, com as suas linguagens, seus manifestos, suas tribos, mas disparando flechas para lá das fronteiras da geografia, do território, das classes e regressando, uma e outra vez, à ancestral humanidade de uma história que é coletiva — a nossa. Veja-se a beleza e a plasticidade da língua portuguesa, a provar como este diálogo transatlântico é também a celebração necessária do que, na diferença, nos une.Todas as coisas surpreendentes são de transitória definição. Há que ler as ondas nas entrelinhas. Talvez o mais audacioso deste livro seja o servir de testemunho para muito mais do que as quatro mãos que o escrevem. Ficamos nós, leitores, sem saber onde terminam eles e começamos nós.Todas as coisas maravilhosas são difíceis de definir. Este é um livro para ouvir, sem sabermos se é poesia, se é música, se é missiva no vento. Se é uma oração antiga, ainda que nascida ainda agora pela voz de dois enormes nomes da cultura hip-hop de Portugal e do Brasil. Mátria carregada de futuro, anterior à escrita e à canção.Minês Castanheira
