Média e Jornalismo em Portugal
Um contacto permanente com os média portugueses reforça a antiga convicção de que a paisagem mediática é particularmente desequilibrada e débil, comparada com as congéneres dos outros países da Europa ocidental.
Há pois que repensar a geografia e a arquitetura da paisagem mediática portuguesa. Como é imprescindível operar uma mutação de fundo na atual prática do jornalismo em Portugal. De modo a que venham a constituir firmes pilares de uma sociedade democrática cada vez mais sólida e resistente ante os ventos adversos que sopram…
| Editora | Almedina |
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| Coleção | Fora de Coleção |
| Categorias | |
| Editora | Almedina |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | J.-M. Nobre-Correia |
J.-M. Nobre-Correia, mediólogo e politólogo, foi investigador, assistente e professor em Informação e Comunicação na Université Libre de Bruxelles (ULB) de 1970 a 2011, onde foi presidente do Departamento de Ciências da Informação e da Comunicação (1986-1989) e diretor do Observatoire des Médias en Europe (1993-2011). Paralelamente, foi professor convidado na Université Paris II (1996-2006), professor visitante na Universidade de Coimbra (1996-2001) e membro do conselho científico do Europäisches Medieninstitut, de Dusseldórfia (1995-2004).
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Teoria da Informação JornalísticaO funcionamento do sistema da informação, os seus aspetos teóricos e os seus mecanismos práticos. E isto em duas perspetivas ao mesmo tempo: a de uma iniciação à crítica da informação que nos é proposta pelos média; e a de uma iniciação à prática da informação e mais precisamente do jornalismo. -
Média, Informação e DemocraciaA partir dos anos 1960-70, as inovações tecnológicas surgiram a uma velocidade vertiginosa tal que provocaram aquilo a que alguns ousaram chamar «a revolução dos média».Por seu lado, esta «revolução» causou uma proliferação dos média «tradicionais», antes que viessem juntar-se-lhes os nascidos da digitalização e da internet. O que suscitou uma fragmentação das audiências, uma queda das receitas publicitárias de cada média e uma aceleração vertiginosa da concorrência. Com evidentes consequências na quantidade e na qualidade da informação vinda a público, nas formas de tratamento da informação e nos contornos que o jornalismo tomou.À proliferação dos média sucedeu um gigantesco movimento de concentração que os fez escapar cada vez mais a editores cuja atividade única, ou pelo menos principal, se situava no sector dos média, para entrarem na órbita de meios financeiros e industriais. As noções de liberdade da informação e de liberdade de informar, assim como as de independência da informação e de pluralismo da informação, tomaram desde logo nova acuidade. E é destes aspetos essenciais à existência de uma autêntica sociedade democrática que tratam os textos aqui reunidos. -
Teoria da Informação JornalísticaO funcionamento do sistema da informação, os seus aspetos teóricos e os seus mecanismos práticos. E isto em duas perspetivas ao mesmo tempo: a de uma iniciação à crítica da informação que nos é proposta pelos média; e a de uma iniciação à prática da informação e mais precisamente do jornalismo. VER POR DENTRO Ver página inteira -
História dos Média na Europa«O conhecimento das grandes tendências que marcaram a história dos média europeus e a história particular destes mesmos média em cada país europeu (sobretudo daqueles de que somos geográfica e culturalmente mais próximos) é absolutamente indispensável. Só assim poderemos compreender por que é que ainda hoje, quase seis séculos depois da ?descoberta? da prensa tipográfica, a paisagem imprensa europeia é tão contrastada, de uma região para outra do continente. E como é que, ao longo do século XX, a rádio e a televisão, as estruturas dos seus emissores como dos seus conteúdos, evoluíram também de maneira tão plurifacetada.» -
História dos Média na Europa«O conhecimento das grandes tendências que marcaram a história dos média europeus e a história particular destes mesmos média em cada país europeu (sobretudo daqueles de que somos geográfica e culturalmente mais próximos) é absolutamente indispensável. Só assim poderemos compreender por que é que ainda hoje, quase seis séculos depois da ?descoberta? da prensa tipográfica, a paisagem imprensa europeia é tão contrastada, de uma região para outra do continente. E como é que, ao longo do século XX, a rádio e a televisão, as estruturas dos seus emissores como dos seus conteúdos, evoluíram também de maneira tão plurifacetada.» -
Média e Jornalismo em PortugalUm contacto permanente com os média portugueses reforça a antiga convicção de que a paisagem mediática é particularmente desequilibrada e débil, comparada com as congéneres dos outros países da Europa ocidental.Há pois que repensar a geografia e a arquitetura da paisagem mediática portuguesa. Como é imprescindível operar uma mutação de fundo na atual prática do jornalismo em Portugal. De modo a que venham a constituir firmes pilares de uma sociedade democrática cada vez mais sólida e resistente ante os ventos adversos que sopram…
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História dos Média na Europa«O conhecimento das grandes tendências que marcaram a história dos média europeus e a história particular destes mesmos média em cada país europeu (sobretudo daqueles de que somos geográfica e culturalmente mais próximos) é absolutamente indispensável. Só assim poderemos compreender por que é que ainda hoje, quase seis séculos depois da ?descoberta? da prensa tipográfica, a paisagem imprensa europeia é tão contrastada, de uma região para outra do continente. E como é que, ao longo do século XX, a rádio e a televisão, as estruturas dos seus emissores como dos seus conteúdos, evoluíram também de maneira tão plurifacetada.» -
História da ArteA história da Arte é, em simultâneo, autónoma e parte integrante da História, da Cultura e da Civilização. Esta obra confirma-o e, de modo sucinto, traça um panorama da sua evolução desde a mais remota Antiguidade até os nossos dias. -
Media e Jornalismo em Tempos de Ditadura -Censura, Repressão e ResistênciaO livro reúne textos de 11 investigadores portugueses e espanhóis sobre a instrumentalização dos media durante o Estado Novo e o Franquismo e as formas de resistência à censura e à repressão. A obra surge na sequência do II Seminário da História da Comunicação da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação, realizada, em Novembro de 2022, na Fundação Mário Soares e Maria Barroso. Alguns dos textos que agora se publicam foram apresentados neste encontro científico. Segundo os coordenadores do livro, há um denominador comum a todos os textos: «a necessidade que as ditaduras têm de vedar o acesso do povo à verdade incómoda ou inconveniente. Por isso, silenciaram-se certas pessoas, assuntos e factos, enquanto se deu relevo e importância a outros». -
25 de Abril: A Transformação nos «Media»Uma obra que mantém vivo o legado de Mário Mesquita e que o autor desejava ter publicado em vida, provando que a forma como pensou e discutiu o jornalismo num momento fundador e de viragem como foi o período de 1974-1975 mantém uma admirável actualidade. «Mário Mesquita desenvolveu, de forma sistemática e coerente, actividades que visavam o bemcomum e incentivavam uma democracia aberta — na política, no jornalismo de informação, na actividade académico-universitária e na escrita — com o objectivo de realizar o seu ideal de sempre: o da Liberdade.» António Ramalho Eanes «Jornalista e académico, MárioMesquita procurava em cada trabalho o difícil equilíbrio entre o rigor da contextualização e o prazer da boa história. Isso fazia de qualquer conversa sobre o jornal uma oportunidade de reflexão profissional, tantas vezes em falta na lufa-lufa das redacções.» Diana Andringa «Com o Mário Mesquita estamosperante alguém que decidiu ser jornalista para compreender melhor o mundo, e que resolveu estudar os media para se conhecer ainda melhor a si próprio.» Jaime Gama «Recordo o Mário Mesquita como um homem de pensamento que não desprezava a acção. Inteligente e culto. Um espírito livre, um bom cidadão, um amigo confiável. Liberdade e Solidariedade foram os grandes valores da sua vida. Faz-nos falta!» Maria Antónia Palla -
Homo Spectator: Ver, Fazer Ver«É a barbárie que ameaça um mundo sem espectador.»"Homo Spectator" reflecte sobre a construção histórica da figura do espectador, desde as cavernas paleolíticas às tecnologias digitais. Este percurso interroga as várias relações, de opressão e de liberdade, de medo e de gozo, que se estabelecem entre humanos e imagens, para ensaiar uma resposta à inquietante pergunta: como preservar a nossa liberdade crítica perante a disseminação das imagens? -
Ainda Bem Que Me PerguntaAinda Bem Que Me Pergunta, trata-se do primeiro manual de escrita jornalística, editado em Portugal, de um autor português, para o público português. Como escrever com clareza e rigor semântico? Como estruturar uma notícia, uma reportagem, uma entrevista? Como elaborar os respectivos títulos? Como evitar as «armadilhas» ortográficas e gramaticais? -
Desinformação Online - O impacto da Propaganda ParticipativaA desinformação é hoje prevalecente no ambiente digital, onde a informação circula a alta velocidade. Servindo-se de técnicas clássicas de propaganda, a desinformação conta com a colaboração de cidadãos anónimos que partilham conteúdos online sem antes avaliarem a veracidade dessa mesma informação. O presente livro mostra como este fenómeno constitui uma ameaça à democracia e como pode ser combatido através do investimento em literacia mediática e digital. -
Temas Arquivísticos - Entre a Tradição e a MudançaUm convite à reflexão do lugar da Arquivística hoje, contrariando as vozes que afirmam que tenha adormecido permanentemente na Modernidade, face à emergência do pensamento pós-moderno, onde a ciência da informação radica a sua identidade, sem que a pós-modernidade seja, também ela, parte da seiva que corre nas veias dos autores dos estudos arquivísticos, que, por consequência, escorre para as suas páginas. Um convite, ainda, a repensar a valorização dos estudos arquivísticos na atualidade, relegados, em muitos fora, à sua tecnicidade, considerados despidos de qualquer roupagem teórica, como se os arquivos não constituíssem, per se, um campo de estudo científico. Um campo sobre o qual se constrói conhecimento continuamente, refletido por cientistas e comunidades de prática, que, como tal, acompanha a própria evolução da ciência e o devir social.[CARLOS GUARDADO DA SILVA]