Memórias Póstumas de Brás Cubas
Um clássico absoluto de Machado de Assis na Colecção de Literatura de Humor dirigida por Ricardo Araújo Pereira. Com prefácio de Abel Barros Baptista. A partir da campa, ou seja, já depois de morto, o grande herói‑banal Brás Cubas, que marcou uma viragem definitiva na obra de Machado de Assis, recorda com sarcasmo, humor e alguma amargura a vida que deixou para trás. Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas Memórias Póstumas - «Uma trapalhada, decerto, mas humorística, quer dizer: impiedosa e originalíssima, o seu tanto cruel, o seu tanto brincalhona, quase sempre amarga, quase oblíqua. O livro, de facto, foi escrito, sabemo‑lo desde o início, com a pena da galhofa e a tinta da melancolia. Que se podia esperar desse conúbio…?» Abel Barros Baptista, Prefácio
| Editora | Tinta da China |
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| Editora | Tinta da China |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Machado de Assis |
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Memorial de Aires— Aquela não casa. — Quem lhe diz que não? — Não casa; basta saber as circunstâncias do casamento, a vida que tiveram e a dor que ela sentiu quando enviuvou. Livros cosidos, com folhas não aparadas, à semelhança do que se fazia no passado. A editora liga assim a coleção à História do Livro e associa-lhe uma vantagem ecológica, evitando o desperdício de papel. -
HelenaMachado de Assis, nasceu no Rio de Janeiro, em 1839, vindo a falecer em 1908. De origem humilde, a sua vida é um exemplo de tenacidade incomparável: de aprendiz de tipógrafo, consegue guindar-se aos mais altos postos da administração pública, tendo chegado a ser director-geral de Secretaria de Viação. Sem nunca ter feito estudos regulares, firmou-se como figura de primeira grandeza no panorama cultural do Brasil, tendo sido o fundador e o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras.Mestre incontestado do conto e do romance, é por muitos considerado como o maior nome da literatura brasileira.Dotado dum estilo pessoalíssimo que faz dele um dos mais perfeitos prosadores da língua portuguesa, foi um dos primeiros escritores do mundo a analisar e a denunciar a falácia da civilização individualista burguesa.No seu espólio literário destacam-se os romances Ressurreição (1872), A Mão e a Luva (1874), Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quintas Borba (1891), Esaú e Jacob (1904) e Memorial de Aires (1908). Helena, que ora apresentamos, foi escrito em 1876. Romance de costumes, conta-nos a história duma jovem esmagada pelo drama duma adivinhada afeição supostamente incestuosa por aquele que, afinal, não era seu irmão.O perfil da protagonista, «pobre alma lançada num turbilhão» emerge duma galaria de figuras magistralmente desenhadas, movimentando-se sobre o fundo de um drama que, ao gosto do autor, constitui um autêntico processo ao falso brilho da sociedade burguesa. -
A Mão e a LuvaA Mão e a Luva é o segundo romance de Machado de Assis que nos conta a bonita história romântica do rapaz que conhece uma rapariga pobre apadrinhada por uma velha senhora rica, por quem se apaixona perdidamente. Tem é de a disputar com outros dois pretendentes: resta saber quem é que, entre o homem de espírito, o tolo e o calculista, a heroína irá escolher… Mas A Mão e a Luva é muito mais do que isso, podendo até ser o primeiro romance realista brasileiro – será? -
Memórias Póstumas de Brás CubasMemórias Póstumas de Brás Cubas é uma obra de Machado de Assis publicada originalmente em 1881 e considerada uma das maiores proezas do escritor. A história é narrada na primeira pessoa por Brás Cubas, um «autor-defunto», que deseja escrever a sua autobiografia a partir do túmulo. O protagonista é um homem oportunista e egocêntrico que se envolve com Marcela, uma prostituta de luxo, e é amigo de infância de Quincas Borba, até que morre subitamente, deixando muito por dizer. Nesta obra, Machado de Assis desenvolve um novo estilo e utiliza uma linguagem mordaz que, na época, deixaram os críticos confusos e pouco agradados. Com Memórias Póstumas de Brás Cubas, o autor descarta o discurso linear herdado de Flaubert e Zola para adoptar um estilo livre ao género de Sterne e Maistre. -
Memorial de AiresO último romance de Machado de Assis marca o nascimento de uma NOVA COLECÇÃO da Tinta-da-china, dedicada ao melhor da literatura brasileira e coordenada por Abel Barros Baptista e Clara Rowland.Memorial de Aires é o último romance de Machado de Assis, publicado no ano da sua morte (1908). Obra extremamente depurada, é a segunda atribuída ao conselheiro Aires, diplomata aposentado, que apareceu no romance anterior, Esaú e Jacó (1904), onde é personagem e autor ficcional. Agora, escreve um conjunto de anotações quotidianas, o Memorial, nos anos de 1888 e 1889. No cenário da abolição da escravatura,Aires é uma figura complexa como testemunha e comentador: acompanha o velho casal Aguiar e a sua orfandade às avessas, enquanto na escrita se dedica à bela viúva Fidélia, e se envolve nos meandros divagantes do seu próprio e inesperado desejo. Ao mesmo tempo terno e cruel, o livro oscila entre o apontamento disperso e a narrativa escorreita, sempre contido e conciso, enquanto a sombra discreta do Fausto perpassa melancólica, quase indiferente… -
Histórias da Meia-NoiteA presente obra, publicada em 1873, foi o segundo livro de contos de Machado de Assis organizado ainda em vida pelo próprio autor. As várias histórias revelam retratos cativantes que sugerem enredos repletos de mistérios e que convergem nas alegrias e decepções, êxitos e flagelos dos seus personagens. Embora o título possa induzir o leitor em erro, Histórias da Meia-Noite reúne um conjunto de narrativas onde predomina a sátira social, sendo esta obra o registo de uma fase particularmente importante do autor. -
HelenaPublicado em 1876, Helena é um romance do primeiro período de Machado de Assis, em que o próprio reconhece um excesso de romantismo trágico. A protagonista é de origens humildes, sendo reconhecida em testamento como filha e herdeira do conselheiro Vale, um membro da elite do Rio de Janeiro. Por isso, vai passar a viver na mansão da família, com a irmã do conselheiro Vale e Estácio, seu filho legítimo. A relação entre Helena e Estácio transforma-se em paixão não assumida. Mas o segredo que Helena traz consigo permite um desfecho inesperado. -
Dom CasmurroCOMPASSO DOS VENTOS LANÇA COLEÇÃO PARA A VALORIZAÇÃO DAS GRANDES OBRAS DA LITERATURA DA LUSOFONIA EM EXCLUSIVAS EDIÇÕES DE LUXO EM CAPA CARTONADA. A Compasso dos Ventos Editora lança uma das obras-primas de um dos maiores escritores brasileiros e da lusofonia de todos os tempos, reconhecido internacionalmente, Machado de Assis, o artífice de uma das maiores incógnitas da literatura brasileira, Dom Casmurro, em uma edição capa dura, com texto integral e prática para o estudo e as horas de lazer. Publicado pela primeira vez em 1899, e uma das três obras iniciais do Realismo Brasileiro, Dom Casmurro é uma das grandes obras de Machado de Assis e confirma o olhar certeiro e crítico que o autor estendia sobre toda a sociedade brasileira. Também a temática do ciúme, abordada com brilhantismo nesse livro, provoca polêmicas desde a sua publicação em torno do caráter de uma das principais personagens femininas da literatura brasileira. O romance é famoso por sua narrativa ambígua, que deixa em aberto a questão da infidelidade de Capitu e a paternidade de Ezequiel. O próprio narrador admite ser "um livro aberto a conjeturas". Essa ambiguidade psicológica é uma das características marcantes de Machado de Assis, que explora os meandros da mente humana e a subjetividade da realidade. Capitu realmente traiu Bentinho com Escobar ou tudo não passou de um delírio do narrador da história? Dom Casmurro é um clássico da literatura brasileira que trata de temas como ciúme, traição, manipulação, hipocrisia social e a complexidade das relações humanas. A obra continua sendo objeto de intensos debates e interpretações até os dias atuais. Um dos escritores mais geniais do mundo. Um dos romances mais importantes da literatura brasileira. Um dos mais geniais escritores do mundo. Um clássico para ser lido e relido, sempre com inesgotável prazer. -
Dom CasmurroDom Casmurro é Bento Santiago, Bentinho, marido ciumento e desconfiado de Capitolina, Capitu, seu amor de infância, por quem abandona o seminário e os sonhos da mãe. Perturbado com a semelhança do próprio filho com o melhor amigo e obcecado por uma suposta infidelidade que não consegue provar, Bentinho delira, acusa Capitu, rejeita Ezequiel e cai em desgraça.Embora a sofisticação e virtuosismo da trama urdida em Dom Casmurro sejam comuns à restante obra de Machado de Assis, tais características são, a este nível, ímpares na literatura em língua portuguesa. Publicada em 1899, a história de Bento e Capitu - e as infinitas leituras a que se presta - constitui uma obra-prima do realismo e um dos romances mais traduzidos e importantes do cânone ocidental.
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O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
Confissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
Electra Nº 23A Atenção, tema de que se ocupa o dossier central do número 23 da revista Electra, é um recurso escasso e precioso e por isso objecto de uma guerra de concorrência sem tréguas para conseguir a sua captura. Nunca houve uma tão grande proliferação de informação, de produtos de consumo, de bens culturais, de acontecimentos que reclamam a atenção. Ela é a mercadoria da qual depende o valor de todas as mercadorias, sejam materiais ou imateriais, reais ou simbólicas. A Atenção é, pois, uma questão fundamental do nosso tempo e é um tópico crucial para o compreendermos. Sobre ela destacam-se neste dossier artigos e entrevistas de Yves Citton, Enrico Campo, Mark Wigley, Georg Franck e Claire Bishop. Nesta edição, na secção “Primeira Pessoa”, são publicadas entrevistas à escritora, professora e crítica norte-americana Svetlana Alpers (por Afonso Dias Ramos), cujo trabalho pioneiro redefiniu o campo da história da arte nas últimas décadas, e a Philippe Descola (por António Guerreiro), figura central da Antropologia, que nos fala de temas que vão desde a produção de imagens e das tradições e dos estilos iconográficos à questão da oposição entre natureza e cultura. A secção “Furo” apresenta um conjunto de desenhos e cartas inéditos da pintora Maria Helena Vieira da Silva. Em 1928, tinha vinte anos. Havia saído de Portugal para estudar arte em Paris e, de França, foi a Itália numa viagem de estudo. Durante esse percurso desenhou num caderno esboços rápidos do que via, e ao mesmo tempo, escrevia cartas à mãe para lhe contar as suas impressões e descobertas. Uma selecção destes desenhos e destas cartas, que estabelecem entre si um diálogo íntimo e consonante, é agora revelada. Na Electra 23, é publicada, na secção “Figura”, um retrato do grande poeta grego Konstandinos Kavafis, feito pelo professor e tradutor Nikos Pratsinis, a partir de oito perguntas capitais; é comentada, pelo escritor Christian Salmon, na secção “Passagens”, uma reflexão sobre a história trágica da Europa Central do consagrado romancista e ensaísta checo, Milan Kundera. Ainda neste número, o ensaísta e jornalista Sergio Molino dá-nos um mapa pessoal da cidade de Saragoça, em que a história e a geografia, a literatura e a arte se encontram; o jornalista e colunista brasileiro Marcelo Leite trata das investigações em curso desde os anos 90, com vista ao uso farmacológico e terapêutico dos psicadélicos; a escritora e veterinária María Sanchez constrói um diário que é atravessado por procuras e encontros, casas e viagens, livros e animais, terras e mulheres, amor e amizade; o arquitecto, investigador e curador chileno Francisco Díaz aborda a relação entre solo e terreno, a partir do projecto da Cidade da Cultura de Santiago de Compostela, da autoria de Peter Eisenman; o artista e ensaísta João Sousa Cardoso escreve sobre a obra do escultor Rui Chafes, revisitando três exposições e um livro apresentados durante o ano de 2023; e o dramaturgo Miguel Castro Caldas comenta a palavra “Confortável”.Vários -
Diário SelvagemEste «Diário Selvagem», «até aqui quase integralmente inédito, é um livro mítico, listado e discutido em inúmeras cartas e cronologias do autor, a que só alguns biógrafos e estudiosos foram tendo acesso».