Menos por Menos
Dom Quixote
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Em Menos por Menos - Poemas Escolhidos, uma antologia pessoal, Pedro Mexia oferece-nos uma selecção de poemas retirados dos seus seis livros de poesia escritos entre 1999 e 2007. 100 poemas que traduzem o que de melhor existe na obra de um dos mais conceituados autores da nova geração da poesia portuguesa contemporânea.
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| Editora | Dom Quixote |
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| Editora | Dom Quixote |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Pedro Mexia |
Pedro Mexia
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Senhor FantasmaDividido em cinco partes, autónomas e temáticas, Senhor Fantasma procura um ajuste de contas com a memória, sabendo que o texto transforma definitivamente as coisas vividas em (boa ou má) literatura. Ou seja, em fantasma. -
As Vidas dos OutrosPela primeira vez, Pedro Mexia dedica as suas crónicas à biografia dos outros. Os textos - eruditos, pessoais, poéticos - revelam a vida exemplar, nem sempre no melhor dos sentidos, de artistas, escritores, músicos, cineastas, actores, intelectuais. E é através desta lente, deste olhar sobre os outros, que vamos conhecendo o próprio autor. -
O Mundo dos VivosDepois de As Vidas dos Outros, em que Pedro Mexia dedica as suas crónicas à biografia de artistas, escritores, músicos, cineastas, actores e intelectuais que já morreram, O Mundo dos Vivos reúne as melhores crónicas sobre personalidades vivas! -
CinematecaEnquanto cinéfilo, Pedro Mexia tem escrito amplamente sobre os seus filmes, os seus realizadores, as suas actrizes e os seus actores.Textos que nos fazem rever os filmes através de um outro ângulo, tão íntimo quanto universal, no sentido em que Mexia, ao escrever sobre o seu cinema, escreve também sobre a condição do homem. -
BibliotecaQue livros compõem a biblioteca de Pedro Mexia? Através de uma selecção dos seus melhores textos sobre livros portugueses e estrangeiros, antigos e contemporâneos de Aristóteles a Pessoa, de Dostoiévski a Houellebecq , ficamos a conhecer a perspectiva única de um dos grandes intelectuais portugueses sobre nomes maiores da literatura, dos mais consagrados até aos imerecidamente obscuros. -
Uma Vez Que Tudo Se PerdeuA primeira colectânea de poemas originais de Pedro Mexia desde 2007. -
Malparado: diários 2012-2015«Uma das grandes personalidades da cultura portuguesa contemporânea, Pedro Mexia, cronista, poeta, crítico literário, tradutor e editor, cultiva um género literário que desafia, em simultâneo, convenções e convicções: o falso diário. Os falsos diários de Mexia são uma das mais estimulantes escritas da nossa literatura actua.»Osvaldo Manuel SilvestreDecorrendo do blogue homónimo, «Malparado» é um novo capítulo sobre essa persona literária, esse alter ego que Pedro Mexia nos vem apresentando desde «Prova de Vida» (2007), e que prosseguiu em «Estado Civil» (2009) e em «Lei Seca» (2014).«Pessoas que fizeram parte da nossa vida durante décadas desaparecem e na verdade não lhes sentimos a falta, reparamos nisso quando reparamos que nunca reparámos nisso, é um pouco indecente confessá-lo mas é assim, as coisas são o que são. E outras pessoas, raras, duas por década se tanto, pessoas que mal conhecíamos, com quem nos cruzámos ou com quem convivemos por uns dias apenas, essas fazem-nos uma falta tremenda, uma falta como a de uma substância química a que o organismo se habituou, às vezes nem é tanto o que elas são ou foram, que mal soubemos ou adivinhámos, mas pequenos gestos, ambiguidades desastradas ou cuidadosas, gargalhadas inconvenientes e fantásticas, certa forma de nos chamarem quando nos afastamos, um jeito de se afastarem quando chegamos demasiado perto, clichês encantadores, bocados contrabandeados de biografia para não parecer que são biografia, entusiasmos de outros tempos, zangas que passam logo, branduras quase irreais, e uma impossibilidade última de existirem na nossa vida senão fazendo-nos falta, mulheres que mal tocámos e que afinal faziam parte do nosso corpo, e que agora talvez pensem de quando em vez nesse nosso corpo amputado e triste e grato por nos termos conhecido, e talvez pensem o mesmo de nós, ou talvez se tenham esquecido, ou talvez se esqueçam em breve.»Pedro Mexia. -
Lá Fora«LÁ FORA»: AS CRÓNICAS ONDE PEDRO MEXIA EXPLICA PORQUE GOSTA POUCO DE SAIR DE CASAPrefácio de António Mega Ferreira Lá Fora não é um livro sobre viagens demoradas a lugares exóticos, sobre passeios venturosos a altas montanhas ou selvas escuras, ou sequer sobre grandes temporadas em metrópoles sofisticadas do mundo ocidental: aqui, Pedro Mexia, uma das grandes personalidades da cultura portuguesa contemporânea, revela, mais do que lugares físicos onde tenha estado, lugares mentais acerca dos quais pensou. Há os teatros e as livrarias de Londres, mas também a Paris, Texas, de Wim Wenders. Há a Lisboa das Avenidas Novas e do Chiado, mas também as viagens de liteira de Camilo Castelo Branco. Há os verões da infância na Figueira da Foz, mas também a ilha grega de Leonard Cohen. Deambulando por geografias de espécie diferente, Pedro Mexia — cronista, poeta, crítico literário, tradutor e editor — revela neste livro algumas das suas ideias mais interessantes sobre cinema, música, literatura, filosofia, política e religião, ao mesmo tempo que descreve lugares por onde passou e que, de alguma forma, não esqueceu. «Quem está cansado de Londres está cansado da vida, disse o Dr. Johnson. Percebi o significado exacto dessa frase quando fui a Londres pela primeira vez, há dez anos. Estava cansado da vida, a vida às vezes cansa, mas em Londres descobri uma vida nova, uma espécie de epifania sóbria, contida, à inglesa. Por isso digo que foi a minha primeira vez em Londres, embora já lá tivesse ido antes: foi quando descobri que Londres me reconciliava com o facto de estar vivo. […] Em vários momentos da minha vida a ideia de “ir para Londres” ou simplesmente “ir a Londres” representou um projecto, um refúgio, um bálsamo, uma possibilidade. Foi sempre a vida que eu quis quando quis Londres. E lembro-me de um dia ter tido uma daquelas fantasias juvenis ou aventurosas que costumam aparecer em paragens mais exóticas: “viro aquela esquina e começo de novo, nunca mais sabem de mim”. Outras pessoas preferem climas amenos e espaços desafogados e diversões esfuziantes. Mas a minha cidade estrangeira favorita é chuvosa, desagradável à noite, e goza-se melhor portas adentro, educada e tranquilamente, com fleuma quase infalível e aquecimento central.» —Pedro Mexia -
Poemas EscolhidosNOVA COLECTÂNEA POÉTICA DE PEDRO MEXIA: Poemas Escolhidos é uma selecção pessoalíssima do autor, a partir dos seus sete livros de poesia publicados ao longo de 20 anos AS GAVETAS - Não deves abrir as gavetas fechadas: por alguma razão as trancaram, e teres descoberto agora a chave é um acaso que podes ignorar. Dentro das gavetas sabes o que encontras: mentiras. Muitas mentiras de papel, fotografias, objectos. Dentro das gavetas está a imperfeição do mundo, a inalterável imperfeição, a mágoa com que repetidamente te desiludes. As gavetas foram sendo preenchidas por gente tão fraca como tu e foram fechadas por alguém mais sábio que tu. Há um mês ou um século, não importa.