Senhor Fantasma
Oceanos
2007
9,90 €
Envio previsto até
Dividido em cinco partes, autónomas e temáticas, Senhor Fantasma procura um ajuste de contas com a memória, sabendo que o texto transforma definitivamente as coisas vividas em (boa ou má) literatura. Ou seja, em fantasma.
| Editora | Oceanos |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Oceanos |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Pedro Mexia |
Pedro Mexia
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Menos Por MenosEm Menos por Menos - Poemas Escolhidos, uma antologia pessoal, Pedro Mexia oferece-nos uma selecção de poemas retirados dos seus seis livros de poesia escritos entre 1999 e 2007. 100 poemas que traduzem o que de melhor existe na obra de um dos mais conceituados autores da nova geração da poesia portuguesa contemporânea. -
As Vidas dos OutrosPela primeira vez, Pedro Mexia dedica as suas crónicas à biografia dos outros. Os textos - eruditos, pessoais, poéticos - revelam a vida exemplar, nem sempre no melhor dos sentidos, de artistas, escritores, músicos, cineastas, actores, intelectuais. E é através desta lente, deste olhar sobre os outros, que vamos conhecendo o próprio autor. -
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Malparado: diários 2012-2015«Uma das grandes personalidades da cultura portuguesa contemporânea, Pedro Mexia, cronista, poeta, crítico literário, tradutor e editor, cultiva um género literário que desafia, em simultâneo, convenções e convicções: o falso diário. Os falsos diários de Mexia são uma das mais estimulantes escritas da nossa literatura actua.»Osvaldo Manuel SilvestreDecorrendo do blogue homónimo, «Malparado» é um novo capítulo sobre essa persona literária, esse alter ego que Pedro Mexia nos vem apresentando desde «Prova de Vida» (2007), e que prosseguiu em «Estado Civil» (2009) e em «Lei Seca» (2014).«Pessoas que fizeram parte da nossa vida durante décadas desaparecem e na verdade não lhes sentimos a falta, reparamos nisso quando reparamos que nunca reparámos nisso, é um pouco indecente confessá-lo mas é assim, as coisas são o que são. E outras pessoas, raras, duas por década se tanto, pessoas que mal conhecíamos, com quem nos cruzámos ou com quem convivemos por uns dias apenas, essas fazem-nos uma falta tremenda, uma falta como a de uma substância química a que o organismo se habituou, às vezes nem é tanto o que elas são ou foram, que mal soubemos ou adivinhámos, mas pequenos gestos, ambiguidades desastradas ou cuidadosas, gargalhadas inconvenientes e fantásticas, certa forma de nos chamarem quando nos afastamos, um jeito de se afastarem quando chegamos demasiado perto, clichês encantadores, bocados contrabandeados de biografia para não parecer que são biografia, entusiasmos de outros tempos, zangas que passam logo, branduras quase irreais, e uma impossibilidade última de existirem na nossa vida senão fazendo-nos falta, mulheres que mal tocámos e que afinal faziam parte do nosso corpo, e que agora talvez pensem de quando em vez nesse nosso corpo amputado e triste e grato por nos termos conhecido, e talvez pensem o mesmo de nós, ou talvez se tenham esquecido, ou talvez se esqueçam em breve.»Pedro Mexia. -
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Poemas EscolhidosNOVA COLECTÂNEA POÉTICA DE PEDRO MEXIA: Poemas Escolhidos é uma selecção pessoalíssima do autor, a partir dos seus sete livros de poesia publicados ao longo de 20 anos AS GAVETAS - Não deves abrir as gavetas fechadas: por alguma razão as trancaram, e teres descoberto agora a chave é um acaso que podes ignorar. Dentro das gavetas sabes o que encontras: mentiras. Muitas mentiras de papel, fotografias, objectos. Dentro das gavetas está a imperfeição do mundo, a inalterável imperfeição, a mágoa com que repetidamente te desiludes. As gavetas foram sendo preenchidas por gente tão fraca como tu e foram fechadas por alguém mais sábio que tu. Há um mês ou um século, não importa. -
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Tal como És- Versos e Reversos do RyokanAntologia poética do monge budista Ryokan, com tradução a partir do original japonês. -
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Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis). -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
AlfabetoALFABET [Alfabeto], publicado em 1981, é a obra mais conhecida e traduzida de Inger Christensen.Trata-se de um longo poema sobre a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação ecológica. De modo a salientar a perfeição e a simplicidade de tudo o que existe, a autora decidiu estruturar a sua obra de acordo com a sequência de números inteiros de Fibonacci, que está na base de muitas das formas do mundo natural (como a geometria da pinha, do olho do girassol ou do interior de certas conchas). Como tal, Alfabeto apresenta catorze secções, desde a letra A à letra N, sendo que o número de versos de cada uma é sempre a soma do número de versos das duas secções anteriores. Ao longo destes capítulos, cada vez mais extensos, Christensen vai assim nomeando todas as coisas que compõem o mundo.Este livro, verdadeiramente genesíaco, é a primeira tradução integral para português de uma obra sua. -
Fronteira-Mátria - [Ou Como Chegamos Até Aqui]Sou fronteiradois lados de lugar qualquerum pé em cada território.O ser fronteiriço énascer&serde todo-lugar/ lugar-nenhum.(…)Todas as coisas primeiras são impossíveis de definir. Fronteira-Mátria é um livro que traz um oceano ao meio. Neste projeto original que une TERRA e MAZE, há que mergulhar fundo para ler além da superfície uma pulsão imensa de talento e instinto.Toda a criação é um exercício de resistência. Aqui se rimam as narrativas individuais, com as suas linguagens, seus manifestos, suas tribos, mas disparando flechas para lá das fronteiras da geografia, do território, das classes e regressando, uma e outra vez, à ancestral humanidade de uma história que é coletiva — a nossa. Veja-se a beleza e a plasticidade da língua portuguesa, a provar como este diálogo transatlântico é também a celebração necessária do que, na diferença, nos une.Todas as coisas surpreendentes são de transitória definição. Há que ler as ondas nas entrelinhas. Talvez o mais audacioso deste livro seja o servir de testemunho para muito mais do que as quatro mãos que o escrevem. Ficamos nós, leitores, sem saber onde terminam eles e começamos nós.Todas as coisas maravilhosas são difíceis de definir. Este é um livro para ouvir, sem sabermos se é poesia, se é música, se é missiva no vento. Se é uma oração antiga, ainda que nascida ainda agora pela voz de dois enormes nomes da cultura hip-hop de Portugal e do Brasil. Mátria carregada de futuro, anterior à escrita e à canção.Minês Castanheira