Nasci Belenenses!
Nascido em Viseu, próximo do Clube de Futebol “Os Repesenses”, filial do meu clube do coração, as duas grandes razões para me ter tornado Belenenses desde sempre foram o meu pai, Alberto Martins, Belenenses como já o tinha sido o meu avô paterno, Miguel Martins, e o jornal “Os Belenenses”, que comecei a percorrer desde a minha meninice, ainda antes de saber juntar as primeiras letras. O jornal constituía uma ligação e uma difusão das glórias azuis pelo país inteiro como nenhum outro órgão de comunicação social o poderia fazer.
Com a mudança de residência, em 1977, para as proximidades do Estádio do Restelo, fortaleceu-se a aproximação ao Clube, a vivência da realidade do CFB e a possibilidade de ajudar o meu clube de sempre.
Aconteceu com naturalidade a maior participação na vida do Belenenses, do futebol profissional às modalidades amadoras. Sobretudo através do Ténis de Mesa em que tínhamos uma equipa Campeã Nacional e participámos nos anos setenta na Taça dos Campeões Europeus.
Neste período, destaco Virgílio Nascimento, mentor e treinador da modalidade, e o Intendente Nuno Loureiro, director-geral do Clube.
Dedico este livro a algumas pessoas determinantes na história centenária do Belenenses e na minha ligação ao clube; a meu pai, a Artur José Pereira, Pepe, Acácio Rosa, Matateu, Major Baptista da Silva, Morais Cascalho, Vicente e à Fúria Azul que sempre soube com o seu amor ao Clube ajudar a erguer o CFB ao lugar que lhe pertence.
| Editora | Editorial Futura |
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| Editora | Editorial Futura |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Carlos Pereira Martins |
Nasceu em Viseu, a 24 de Setembro de 1951. Frequentou a Escola da Avenida, o Liceu Nacional de Viseu, e é licenciado em Finanças pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras. Foi membro do Comité Económico e Social Europeu, em Bruxelas, de 2006 a 2015, onde foi Vice Presidente das Relações Externas, da Comissão de Transportes e Comunicações e dos Comités de Acompanhamento da UE-Índia, UE-China, UE-Brasil nas presidências de Lula e Dilma e de várias missões de acompanhamento UE-Rússia e UE-Ucrânia. Conselheiro do Conselho Económico e Social Português e, em vários mandatos, Presidente da Comissão Executiva do Conselho Nacional das Ordens Profissionais e do Conselho Nacional das Profissões Liberais. Economista da Direcção Financeira do Banco de Fomento Nacional, de 1972 a 1987, onde implementou o instrumento inovador depois do encerramento das Bolsas de Valores em 1974, as Obrigações de Caixa BFN. Frequentou vários cursos e estágios duradouros no âmbito da OCDE nas Bolsas de Valores do Rio de Janeiro, Bilbao, Paris, São Paulo, London Stock Exchange e Barcelona. Foi Director Coordenador Financeiro e Internacional do Montepio Geral, onde teve diversas funções até 2016 de Administrador de empresas financeiras do Grupo. Integrou as listas nos mandatos do Dr. Costa Leal e foi membro do Conselho Geral do MG em vários deles. Fundador e Administrador das MG-Fundos e MG-Patrimónios e do Fundo de Tesouraria Atlântico.
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Origens e Percurso de Um Viseense«Quem nasce numa família com pergaminhos, basta-lhe percorrer a biografia de um dos notáveis antepassados para encontrar todas as referências. Tenho uma vida, passada e actual, que defino como muito completa, nada monótona. Casei no dia em que fiz vinte e um anos e aos vinte dois já era pai. O objectivo fundamental deste livro, ao jeito de autobiografia, é partilhar com o meu filho, Nuno Carlos, e os meus netos, Nuno e Maria, um registo das origens da nossa família, uma súmula que reúne alguns episódios de um percurso de vida. Sigo a lógica de que nenhuma pessoa é insubstituível. Qualquer outro poderá realizar o mesmo que nós, melhorando, inclusivamente, o que nos cabe fazer. Apenas numa coisa somos únicos, singelos, naquilo que pensamos, como se diz na Beira Alta, ?no que nos vai na alma?. E essa unicidade faz com que tenhamos quase a obrigação de partilhar com os outros aquilo que possa resultar num contributo para o bem comum. Daí a importância da partilha do pensamento, da escrita e da palavra. A teimosia, determinação e resistência próprias de um beirão contribuíram para a vivência que este livro regista. Percorri mais de cem países em todos os continentes. Das cidades que me foi dado conhecer, por razões profissionais e frequência de visita, destaco Paris, Londres, Genebra, Franquefurte, Toronto e Nova Iorque. Movimento-me sem recurso a tecnologias ou mapas nas principais cidades, em resumo, sinto felicidade por isso, e orgulho em ser um beirão cidadão do mundo.» Carlos Pereira Martins -
Um Abraço dos RijosOs textos publicados neste livro são ficcionais não reflectindo, portanto, situações directamente passadas com o autor. O objectivo da sua publicação foi deixar, como se tornou moda dizer para memória futura, alguns episódios, tradições vividas nos anos em que o personagem em volta do qual toda a história gira faziam parte da vida difícil, sobretudo das regiões interiores, como é o caso da Beira Alta. As vindimas, a matança do porco, o ambiente típico dos finais de tarde nas tabernas, a educação das crianças sempre quase inacessível para os mais desfavorecidos e muito dispendiosa, a dependência do clero local quase doentia mas imposta pelos costumes e, igualmente, dos pequenos poderes instalados, como o regador: A terra, os trabalhos agrícolas, a vida árdua de quem apenas tirava das lides agrícolas o que podia ir aguentando o seu sustento. Todo esse mundo sempre o fascinou. -
Matateu e Vicente - Dois Irmãos BelenensesAs histórias , todo o percurso das vidas de Matateu e de Vicente, dois irmãos, dos mais prestigiados e valorosos jogadores do Clube de Futebol "Os Belenenses", aqui descritas em palavras e fotografias.
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NovidadeO Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
NovidadeA DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
NovidadeEmílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
NovidadeOriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
NovidadeSavimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
NovidadeNa Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
NovidadeNa Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.