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Nuno Júdice é hoje uma das vozes mais valorizadas e singulares da literatura contemporânea, pela sua permanente luta contra o indizível da palavra e da poesia. O mistério, a criação e a revelação do absoluto e do sagrado são explorados por Júdice nessa tão sua tentativa de modelar nas formas que a língua lhe colocou à disposição ou na «liberdade» que a linguagem lhe permite e «autoriza».
Distinguido com os mais importantes prémios de poesia portugueses, entre eles, o Pen Clube (1985), Prémio D. Dinis da Fundação Casa de Mateus, (1990), e o Prémio da Associação Portuguesa de Escritores (1994).
Em 2013 recebeu o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana.
| Editora | Dom Quixote |
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| Editora | Dom Quixote |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Nuno Júdice |
Nuno Júdice nasceu no Algarve, em 1949. Professor universitário, assumiu em 2009 a direcção da revista Colóquio-Letras da Fundação Calouste Gulbenkian.
Publicou o primeiro livro em 1972 e é um dos mais Importantes nomes da poesia contemporânea. Recebeu os mais importantes prémios de literários nacionais e internacionais, entre os quais: Pen Clube (1985), Prémio D. Dinis da Fundação da Casa de Mateus (1990), da Associação Portuguesa de Escritores (1995), Bordalo da Casa da Imprensa (1999), Cesário Verde e Ana Hatherly (2003) e Fernando Namora (2004) . Em 2013, foi distinguido com o XXII Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana (Espanha); em 2104, com o Prémio de Poesia Poetas del Mundo Latino Víctor Sandoval (México); em 2015, com o Prémio Argana de Poesia, da Maison de la Poésie de Marrocos e o Prémio Literário Fundação Inês de Castro – Tributo de Consagração; e, em 2016, com o El Ojo Crítico Iberoamericano de Radio Nacional de Espanha.
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As Coisas Mais SimplesO regresso a uma linha de poema narrativo, tratando os grandes problemas da poesia desde a era clássica até hoje. Mas há também um ponto de partida nas “coisas mais simples“ do quotidiano e da realidade, que são o motor do imaginário destes poemas. Nuno Júdice tem publicado estudos sobre teoria da literatura e literatura portuguesa. Publicou as edições críticas de Sonetos de Antero de Quental e do Cancioneiro de D. Dinis, tendo no prelo Os Infortúnios Trágicos da Constante Florinda de Gaspar Pires Rebelo. É poeta e ficcionista. Publicou o primeiro livro de poesia em 1972. Recebeu os mais importantes prémios de poesia portugueses: Pen Clube em 1985, Prémio D. Dinis da Fundação Casa de Mateus em 1990 e da Associação Portuguesa de Escritores em 1994. O seu romance Por Todos os Séculos recebeu o prémio Bordalo da Casa da Imprensa. Tem livros traduzidos em Espanha, onde tem uma antologia na colecção “Visor” de poesia, Itália, Venezuela, México, Inglaterra e França, onde está publicado na colecção Poésie/Gallimard. Dirigiu até 1999 a revista Tabacaria. Os seus mais recentes livros são a compilação Poesia Reunida (1967-2000) que inclui Rimas e Contas, Prémio da Crítica 2000, Pedro, Lembrando Inês (2001), Cartografia de Emoções (2001), O Estado dos Campos (2003), e, em prosa, A Ideia do Amor e Outros Contos (2003) e O Anjo da Tempestade, Prémio Literário Fernando Namora (2004). Em 2005 publicou o livro de poemas Geometria Variável. -
A Matéria do PoemaMais um excelente livro de poesia de Nuno Júdice, um dos grandes poetas da actualidade. A Matéria do Poema de Nuno Júdice. -
ABC da Crítica«O lugar do crítico é o lugar do leitor: e, aí, tentar encontrar as questões que o texto coloca a quem o lê, procurando dar-lhes uma resposta, já que a simples leitura não tem esse fim. Se, ao ler a crítica, o leitor tiver encontrado ao menos uma resposta às interrogações que cada obra coloca, o objectivo da crítica pode dar-se por satisfeito.» -
Guia de Conceitos BásicosCada novo livro de poesia de Nuno Júdice é um acontecimento literário que a crítica e os leitores aplaudem com grande entusiasmo. Uma voz singularíssima a que os Prémios Literários de Poesia têm prestado, na maioria dos casos, a justa atenção, tendo-lhe sido atribuídos alguns dos mais importantes: Pen Clube, em 1985, Prémio D. Dinis da Fundação Casa de Mateus, em 1990, e o Prémio da Associação Portuguesa de Escritores, em 1994, Prémio da Crítica, Prémio Ana Hatherly, Prémio DST e Prémio Nacional de Poesia António Ramos Rosa. -
O Complexo de SagitárioA filosofia na alcova, de Marquês de Sade, é uma referência incontornável na história da literatura, quer enquanto ensaio sobre a condição feminina, a libertinagem, a sensualidade e a sexualidade, quer como inovador e arrojado exercício de escrita. Em O complexo de Sagitário, Nuno Júdice homenageia de forma admirável a famosa obra do escritor francês. Um cativante diálogo entre o ensaio e o poético, usando os mesmos jogos de linguagem que Sade popularizou, torna este livro leitura obrigatória para os conhecedores e amantes da obra de Marquês de Sade e de Nuno Júdice. -
Fórmulas de uma Luz InexplicávelNuno Júdice é hoje uma das vozes mais valorizadas e singulares da literatura contemporânea, pela sua permanente luta contra o indizível da palavra e da poesia. O mistério, a criação e a revelação do absoluto e do sagrado são explorados por Júdice nessa tão sua tentativa de modelar nas formas que a língua lhe colocou à disposição ou na «liberdade» que a linguagem lhe permite e «autoriza». Distinguido com os mais importantes prémios de poesia portugueses, entre eles, o Pen Clube (1985), Prémio D. Dinis da Fundação Casa de Mateus, (1990), e o Prémio da Associação Portuguesa de Escritores (1994). -
A ImplosãoDois antigos conhecidos do tempo da Ditadura e das conspirações encontram-se, muitos anos depois, numa manifestação contra um governo que traiu as promessas feitas ao seu povo. Tudo se passa, portanto, num país imaginário de um continente também imaginário: uma Europa que se encontra em completa desagregação social e política. Um deles convida o outro para o acompanhar a uma igreja onde se encontra um caixão cujo conteúdo ele não revela. Uma mulher? Ou algo de secreto para uma revolução de que ambos falam como se fosse necessária? Durante a noite falam do passado, do presente, da mulher que ambos amaram, e do homem que ela teria amado e que os traiu a todos ligando-se aos vários governos que se sucederam, independentemente da cor política, apenas para satisfazer os seus interesses. A noite acaba com a descoberta do segredo que o caixão esconde e com os dois amigos a partirem na madrugada do dia em que a igreja vai ser implodida. -
O Mito de EuropaNuno Júdice é hoje uma das vozes mais valorizadas e singulares da literatura contemporânea, pela sua permanente luta contra o indizível da palavra e da poesia.O mistério, a criação e a revelação do absoluto e do sagrado são explorados por Júdice nessa tão sua tentativa de modelar nas formas que a língua lhe colocou à disposição ou na «liberdade» que a linguagem lhe permite e autoriza. -
A Pura Inscrição do AmorA Pura Inscrição do Amor reúne poemas que Nuno Júdice escreveu ao longo dos anos e que são dedicados a este tema. Nele se incluem, a abrir, os conjuntos de poemas Pedro, Lembrando Inês e Carta de Orfeu a Eurídice, ambos publicados em simultâneo em Abril de 2001 sob o título Pedro, Lembrando Inês, que se encontrava esgotado há muito tempo. Os poemas reunidos em Novo Tratado de Pintura são inéditos em Portugal embora alguns deles tenham sido publicados na Colômbia, em 2014, sob o título, Breve Tratado de Pintura (Frailejón Editores). Por sua vez, Cântico teve uma edição em livro de artista em Espanha, em 2015, sob o título Cântico dos Cânticos (versão livre), com ilustrações do pintor Pedro Castrortega (Segundo Santos Ediciones). Em ambos os casos, esta é a sua primeira edição em Portugal. O poema «A Mulher Deitada», que fecha o livro, é inédito. Um belíssimo livro para ler, oferecer e guardar. -
O Café de LenineNeste O Café de Lenine tudo é possível: uma solução ecológica para evitar o fim da imprensa em papel, a reabilitação das baratas a partir de um almoço com Arrabal, a descida ao último círculo do Inferno numa mina de cobre do Chile, onde Lúcifer espera por um subsídio de reintegração social, uma noite com Emma Bovary num quarto do Luxemburgo, Rousseau apontado como exemplo numa conversa entre Guerra Junqueiro e Lenine num café de Berna, a procura infrutífera de combates no campo de Waterloo atrás de Fabrice del Dongo, fugido da Cartuxa de Parma de Stendhal. Uma obra fora do comum que, atravessando várias épocas, rouba personagens a grandes clássicos da literatura, e combina ficção, crónica, memórias e reflexão. Um livro para todos os que gostam de ficção em torno de livros e da literatura. Texto muito engenhoso e imaginativo, entre o biográfico e o ficcional onde o narrador-autor reflecte sobre a criação literária e algumas das questões que os escritores se colocam.
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Tal como És- Versos e Reversos do RyokanAntologia poética do monge budista Ryokan, com tradução a partir do original japonês. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
TisanasReedição das Tisanas de Ana Hatherly, poemas em prosa que ocuparam grande parte da vida da poeta e artista. -
O PríncipeUm tratado clássico sobre a política ou a arte de bem governar que, embora tenha sido escrito no século XVI, mantém toda a sua atualidade, podendo facilmente transpor-se para os dias de hoje. Inspirado na figura de César Bórgia e na admiração desmedida que manifestava por ele, Maquiavel faz uma abordagem racional para aconselhar os aspirantes a líderes, desenvolvendo argumentos lógicos e alternativas para uma série de potenciais problemas, a forma de lidar com os domínios adquiridos e o tratamento a dar aos povos conquistados, de modo consolidar o poder. Obra de referência e de um pragmatismo radical e implacável. -
Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
NocturamaOs poemas são a exasperação sonhada As palavras são animais esquivos, imprecisos e noturnos. É desse pressuposto que Nocturama lança mão para descobrir de que sombras se densifica a linguagem: poemas que se desdobram num acordeão impressionante, para nos trazerem de forma bastante escura e às vezes irónica a suprema dúvida do real. -
Obras Completas de Maria Judite de Carvalho - vol. I - Tanta Gente, Mariana - As Palavras PoupadasA presente coleção reúne a obra completa de Maria Judite de Carvalho, considerada uma das escritoras mais marcantes da literatura portuguesa do século XX. Herdeira do existencialismo e do nouveau roman, a sua voz é intemporal, tratando com mestria e um sentido de humor único temas fundamentais, como a solidão da vida na cidade e a angústia e o desespero espelhados no seu quotidiano anónimo.Observadora exímia, as suas personagens convivem com o ritmo fervilhante de uma vida avassalada por multidões, permanecendo reclusas em si mesmas, separadas por um monólogo da alma infinito.Este primeiro volume inclui as duas primeiras coletâneas de contos de Maria Judite de Carvalho: Tanta Gente, Mariana (1959) e As Palavras Poupadas (1961), Prémio Camilo Castelo Branco. Tanta Gente, Mariana «E a esperança a subsistir apesar de tudo, a gritar-me que não é possível. Talvez ele se tenha enganado, quem sabe? Todos erram, mesmo os professores de Faculdade de Medicina. Que ideia, como havia ela de se enganar se os números ali estavam, bem nítidos, nas análises. E no laboratório? Não era o primeiro caso? Lembro-me de em tempos ter lido num jornal? Qual troca! Tudo está certo, o que o médico disse e aquilo que está escrito.» As Palavras Poupadas (Prémio Camilo Castelo Branco) «- Vá descendo a avenida - limita-se a dizer. - Se pudesse descer sempre - ou subir - sem se deter, seguir adiante sem olhar para os lados, sem lados para olhar. Sem nada ao fim do caminho a não ser o próprio fim do caminho. Mas não. Em dado momento, dentro de cinco, de dez minutos, quando muito, terá de se materializar de novo, de abrir a boca, de dizer «vou descer aqui» ou «pare no fim desta rua» ou «dê a volta ao largo». Não poderá deixar de o fazer. Mas por enquanto vai simplesmente a descer a avenida e pode por isso fechar os olhos. É um doce momento de repouso.» Por «As Palavras Poupadas» vai passando, devagar, o quotidiano anónimo de uma cidade, Lisboa, e dos que nela vivem. type="application/pdf" width="600" height="500"> -
Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis).