No Lazareto de Lisboa

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Em 1879, após quatro anos no Brasil, Rafael Bordalo Pinheiro regressa de paquete a Portugal. Quando chega a Lisboa, ao fim de vinte dias de viagem, é obrigado a ficar em quarentena no Lazareto, um edifício em Porto Brandão, na margem sul do Tejo, que era isolado e se destinava a acolher e a desinfetar pessoas e objetos vindos de lugares ameaçados por epidemias ou doenças contagiosas. Durante o período em que ali permaneceu devido ao perigo de propagação da febre amarela, tomou estes «apontamentos», publicados em 1881 sob o título «No Lazareto de Lisboa». Profusamente ilustrado com os seus desenhos, o opúsculo evoca peripécias vividas no Brasil, a viagem de barco, a sua Lisboa, e regista, com humor, os dias de penitência no edifício do Lazareto.


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Autores Rafael Bordalo Pinheiro
Rafael Bordalo Pinheiro

Rafael Bordalo Pinheiro foi uma figura marcante da cultura portuguesa da segunda metade do século XIX. Nascido em Lisboa em 1846 e irmão do pintor Columbano Bordalo Pinheiro, também ele seguiu a tradição familiar de uma vida dedicada às artes. Empreendedor e multifacetado, trilhou um percurso muito próprio, dedicando-se às artes gráficas, artes plásticas, cerâmica, desenho de objetos e decoração, produzindo uma vasta obra que reflete quase sempre de forma crítica o quotidiano cultural, político e social da época em que viveu. Num tempo histórico em que o fontismo, promovendo o desenvolvimento tecnológico e industrial, imprimiu uma nova dinâmica nos diversos setores da sociedade, Bordalo Pinheiro foi também ele inovador, desenvolvendo o desenho humorístico e o cartoon como expressão artística. Integrando o círculo de intelectuais e artistas que definiram a Geração de 70, privou com personalidades dos diversos setores de influência da sociedade oitocentista, incluindo a própria Corte. Através da sua obra, conseguiu mostrar um retrato fidedigno da sociedade de então. Consciente do poder e da força da imprensa, fundou diversos periódicos, utilizando a caricatura como veículo para a defesa dos seus ideais. Morreu em Lisboa em 1905.

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