O Pauzinho do Matrimónio
Um almanaque típico do século XIX, com calendário, adágios, adivinhas, canções, pequenos contos e textos pseudocientíficos, mas cuja temática é inteiramente distinta...
«Para guardar, esconder e gozar.»
O Pauzinho do Património - Almanaque Perpétuo conta com os hilariantes desenhos de Rafael Bordalo Pinheiro (sob anonimato) e com textos de autores desconhecidos, mas sem dúvida com a mais elevada erudição e desbragado sentido de humor. Um almanaque típico do século xix, com os habituais calendários, adágios, adivinhas, canções, enigmas, pequenos contos, textos pseudocientíficos, alguns dos quais alusivos às viagens em África ou aos progressos no campo das ciências naturais. Mas a temática, essa, é inteiramente distinta...
| Editora | Tinta da China |
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| Editora | Tinta da China |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Rafael Bordalo Pinheiro |
Rafael Bordalo Pinheiro foi uma figura marcante da cultura portuguesa da segunda metade do século XIX. Nascido em Lisboa em 1846 e irmão do pintor Columbano Bordalo Pinheiro, também ele seguiu a tradição familiar de uma vida dedicada às artes. Empreendedor e multifacetado, trilhou um percurso muito próprio, dedicando-se às artes gráficas, artes plásticas, cerâmica, desenho de objetos e decoração, produzindo uma vasta obra que reflete quase sempre de forma crítica o quotidiano cultural, político e social da época em que viveu. Num tempo histórico em que o fontismo, promovendo o desenvolvimento tecnológico e industrial, imprimiu uma nova dinâmica nos diversos setores da sociedade, Bordalo Pinheiro foi também ele inovador, desenvolvendo o desenho humorístico e o cartoon como expressão artística. Integrando o círculo de intelectuais e artistas que definiram a Geração de 70, privou com personalidades dos diversos setores de influência da sociedade oitocentista, incluindo a própria Corte. Através da sua obra, conseguiu mostrar um retrato fidedigno da sociedade de então. Consciente do poder e da força da imprensa, fundou diversos periódicos, utilizando a caricatura como veículo para a defesa dos seus ideais. Morreu em Lisboa em 1905.
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No Lazareto de LisboaEm 1879, após quatro anos no Brasil, Rafael Bordalo Pinheiro regressa de paquete a Portugal. Quando chega a Lisboa, ao fim de vinte dias de viagem, é obrigado a ficar em quarentena no Lazareto, um edifício em Porto Brandão, na margem sul do Tejo, que era isolado e se destinava a acolher e a desinfetar pessoas e objetos vindos de lugares ameaçados por epidemias ou doenças contagiosas. Durante o período em que ali permaneceu devido ao perigo de propagação da febre amarela, tomou estes «apontamentos», publicados em 1881 sob o título «No Lazareto de Lisboa». Profusamente ilustrado com os seus desenhos, o opúsculo evoca peripécias vividas no Brasil, a viagem de barco, a sua Lisboa, e regista, com humor, os dias de penitência no edifício do Lazareto. -
O Pauzinho do MatrimónioDepois de muito tempo esgotada a edição integrada na nossa Colecção de Livros Licenciosos, está de volta, em nova edição, este almanaque típico do século XIX, com calendário, adágios, adivinhas, canções, pequenos contos e textos pseudocientíficos, mas cuja temática é inteiramente distinta… -
Álbum das Glórias"Entre Março de 1880 e Janeiro de 1883, Rafael Bordalo Pinheiro, o observador crítico e irreverente da realidade política e social do seu tempo, deu à estampa umas folhas constituídas por caricatura e texto, intituladas Álbum das Glórias. Ao fim de quase uma década, entre Março e Abril de 1902, retomaria a iniciativa publicando mais três folhas. Pelo meio, em 1885, surgiriam mais três caricaturas, integradas no jornal O António Maria. Nas suas múltiplas e brilhantes aventuras editoriais, fundando e dirigindo jornais humorísticos e polémicos, Bordalo teve sempre colaboradores literários, sendo certo que nunca se contentou senão com os melhores. Os autores dos textos que integram o Álbum não fogem a esta regra.“ O Álbum das Glórias constitui a prova concludente de que o direito à sátira e ao humor cáustico, superando qualquer constrangimento político ou teia censória, era uma realidade na produção artística e no panorama global do pensamento e da cultura portuguesa no último terço do século XIX, caracterizada por um fresco traço de liberdade a unir texto e imagem no seio do discurso literário. (…) Trata-se de um livro singular, portanto. Um livro que não perdeu nem actualidade nem frescura e, muito menos, o humor certeiro.” Vítor Serrão"
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NovidadeVemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
NovidadeDeus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
NovidadeO ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
NovidadeO EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
NovidadeManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
NovidadeUma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
NovidadeUma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet