James Lovelock, criador da teoria de Gaia e o maior ambientalista do nosso tempo, produziu uma surpreendente nova teoria sobre o futuro da vida na Terra. Após 300 anos, a era do Antropoceno chegou ao fim, abrindo portas ao Novaceno. Nesta nova era, os sistemas de inteligência artificial já existentes irão criar novos seres com um poder cognitivo 10 000 superior ao nosso. Os seres humanos serão vistos como criaturas lentas e contemplativas. Mas nada disto tomará contornos de ficção científica, nem seremos violentamente dominados por criaturas superiores. Estas novas entidades serão tão dependentes do planeta como nós, e todos os seres (humanos e não humanos) desempenharão papéis cruciais para garantir a sobrevivência da Terra e da humanidade. Aos 100 anos, Lovelock dá provas da sua inesgotável vitalidade ao produzir a sua obra mais importante.
James Lovelock (n. 1919) é um cientista, ambientalista, inventor e autor britânico. É sobretudo conhecido por ter postulado a Hipótese de Gaia, mais tarde confirmada como a Teoria de Gaia, segundo a qual a Terra funciona como um organismo que se autorregula. Autodidata inveterado, só tardiamente ingressou no ensino superior, tendo-se doutorado em Medicina em 1948. Desenhou inúmeros instrumentos científicos, muitos dos quais para NASA, como o famoso Detetor de Captura de Eletrões (1957). Membro da Royal Society desde 1974, tem colaborado com algumas das maiores universidades do mundo, sem nunca deixar de desenvolver as suas investigações de forma independente no seu laboratório particular. Presença constante nos meios de comunicação, é uma voz ativa na defesa do ambiente. Publicou centenas de artigos científicos e é autor de mais de uma dezena de livros. A New Scientist classificou-o como «uma das figuras mais influentes do movimento ambientalista», e Prospect nomeou-o como um dos cem intelectuais mais influentes do mundo.
James Lovelock, que foi consultor do programa espacial da NASA, propõe-nos a descoberta do maior organismo vivo conhecido: a própria Terra.
Utilizando o saber adquirido por meio da astronomia e da zoologia, o autor mostra-nos que a vida funciona como um único organismo que define e conserva a condições necessárias à sua sobrevivência.
Gaia, a Terra viva, está velha e já não tem tantas forças como há dois biliões de anos. Além disso, uma das suas formas de vida, os humanos - animais tribais conflituosos com sonhos de conquista até de outros planetas -, tentou governar a Terra somente em seu benefício próprio
Durante milénios, a humanidade explorou a Terra sem ter em conta o preço a pagar. Agora, com o mundo a aquecer e os padrões climáticos a alterarem-se drasticamente, a Terra começa a retaliar. James Lovelock, um dos gigantes do pensamento ambientalista, argumenta apaixonada e poeticamente que, apesar do aquecimento global ser agora inevitável, ainda estamos a tempo de salvar, pelo menos em parte, a civilização humana. Este livro, escrito aos 86 anos e depois de uma vida inteira dedicada à ciência da Terra, constitui o seu testamento.
«Chegou a altura em que todos nós temos forçosamente de evitar a insustentabilidade que agora atingimos devido à utilização inapropriada da tecnologia; é muito melhor retroceder agora, enquanto dispomos de tempo e energia. Hesitamos como Napoleão em Moscovo, quando há demasiadas bocas para alimentar e os recursos diminuem a olhos vistos.»
James Lovelock, que foi consultor do programa espacial da NASA, propõe-nos a descoberta do maior organismo vivo conhecido: a própria Terra.
Utilizando o saber adquirido por meio da astronomia e da biologia, o autor mostra-nos que a vida funciona como um único organismo que define e conserva as condições necessárias à sua sobrevivência.
James Lovelock, criador da teoria de Gaia e o maior ambientalista do nosso tempo, produziu uma surpreendente nova teoria sobre o futuro da vida na Terra. Após 300 anos, a era do Antropoceno chegou ao fim, abrindo portas ao Novaceno. Nesta nova era, os sistemas de inteligência artificial já existentes irão criar novos seres com um poder cognitivo 10 000 superior ao nosso. Os seres humanos serão vistos como criaturas lentas e contemplativas. Mas nada disto tomará contornos de ficção científica, nem seremos violentamente dominados por criaturas superiores. Estas novas entidades serão tão dependentes do planeta como nós, e todos os seres (humanos e não humanos) desempenharão papéis cruciais para garantir a sobrevivência da Terra e da humanidade. Aos 100 anos, Lovelock dá provas da sua inesgotável vitalidade ao produzir a sua obra mais importante.
James Lovelock, que foi consultor do programa espacial da NASA, propõe-nos a descoberta do maior organismo vivo conhecido: a própria Terra.
Utilizando o saber adquirido por meio da astronomia e da biologia, o autor mostra-nos que a vida funciona como um único organismo que define e conserva as condições necessárias à sua sobrevivência.
A visão fragmentada e parcelar do mundo em que vivemos, acentuada pela especialização científica, retira-nos a capacidade sintética de observar o nosso planeta com algo mais do que um substrato inerte, onde a vida evolui em pequenos nichos e as perturbações são localizadas em pequenas áreas. É preciso aprender a ver o nosso planeta azul como um sistema orgânico coerente e auto-regulador, como se de um organismo vivo se tratasse.Gaia, a deusa da terra, está de volta e prepara-nos para uma nova compreensão do nosso mundo.