Novelas Exemplares - Cervantes

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As Novelas Exemplares foram escritas por Miguel de Cervantes na sequência do sucesso obtido com a publicação da primeira parte do seu romance D. Quixote de la Mancha. São doze novelas curtas que seguem o modelo italiano e que também cativaram Aquilino na sequência da tradução que também já tinha feito do D. Quixote. Estas traduções são profundamente marcadas pela liberdade interpretativa aquiliniana sem hesitações em utilizar a linguagem mais moderna da sua época na atualização do original. A descoberta daquele que é considerado por muitos como pai do romance moderno europeu exerceu um grande fascínio em Aquilino que certamente o impeliu também na direção de um dos exemplos iniciais do conto e novela modernos. Com mais de quatrocentos anos decorridos sobre estas Novelas Exemplares surpreende-nos a vivacidade que hoje continuam a apresentar e que devemos atribuir não só a Cervantes mas também ao brilhantismo que esta versão portuguesa apresenta e que certamente muito agradaria ao genial criador do D. Quixote.

Quatro séculos passados sobre estas Novelas Exemplares e eis que elas nos surgem tão (ou talvez mais) vivas como nos tempos de antanho, e a virtude não está em Cervantes mas na versão escrita em português.

Do prefácio de José Riço Direitinho

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Editora Bertrand
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Autores Aquilino Ribeiro
Aquilino Ribeiro

Aquilino Ribeiro nasceu em Sernancelhe, no ano de 1885, e o seu registo de batismo foi feito na Igreja Matriz de Alhais, concelho de Vila Nova de Paiva. Viria a morrer em Lisboa, em 1963.

Deixou uma vasta obra, na qual cultivou todos os géneros literários, partilhando com Fernando Pessoa, no dizer de Óscar Lopes, o primado das Letras portuguesas do século XX. Foi sócio de número da Academia das Ciências e, após o 25 de Abril, reintegrado, a título póstumo, na Biblioteca Nacional, condecorado com a Ordem da Liberdade e homenageado, aquando do seu centenário, pelo Ministério da Cultura.

Em setembro de 2007, por votação unânime da Assembleia da República, o seu corpo foi depositado no Panteão Nacional.

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