O Caminho do Meio - Uma fé ancorada na razão
Nesta obra luminosa, o líder espiritual tibetano explica o Caminho do Meio. A primeira secção apresenta o caminho budista para a iluminação baseada numa explicação de três capítulos cruciais dos Versos Fundamentais sobre o Caminho do Meio, da autoria do mestre indiano Nagarjuna, do século II; a segunda baseia-se nos Três Aspetos Principais do Caminho, do mestre tibetano Tsongkhapa. Estes dois importantes textos clássicos complementam-se e os seus ensinamentos, universais e intemporais, falam profundamente ao aspirante espiritual no início do terceiro milénio.
| Editora | Presença |
|---|---|
| Coleção | Obras de Dalai Lama |
| Categorias | |
| Editora | Presença |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Dalai Lama |
Sua Santidade o 14.º Dalai Lama, Tenzin Gyatso, é o líder espiritual do povo do Tibete e do budismo tibetano.
Vive no exílio em Dharamsala, na Índia, mas viaja bastante pelo mundo, promovendo os princípios da bondade e da compaixão, a compreensão interconfessional, o respeito pelo ambiente e, acima de tudo, a paz mundial.
Em 1989 foi galardoado com o Prémio Nobel da Paz.
www.dalailama.com
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Um Guia para a VidaRelançamento de um dos mais importantes livros da autoria de Sua Santidade o Dalai Lama, com mais de 10 mil livros vendidos em Portugal. -
Palavras do CoraçãoEste livro inclui as reflexões de Sua Santidade, o Dalai Lama, sobre três importantes textos budistas: Estágios de Meditação Intermédios, do mestre indiano Kamalashila, durante o século VIII, As Trinta e Sete Práticas dos Bodhisattvas, do mestre tibetano Thogmé Zangpo, do século XVI, e finalmente um poema da autoria do sábio Langri Thangpa, que viveu no século XI. Estes três clássicos do budismo tibetano são estudados em Portugal e especialmente recomendados pela Casa da Cultura do Tibete e pela União Budista Portuguesa. -
O Poder da PaciênciaEndemias crescentes da sociedade contemporânea, a origem do ódio e da ira radica directamente na falta de paciência, o que por suas vez resulta na inibição do crescimento espiritual do Homem. Consciente do poder curativo e regenerador do amor, da compaixão e da tolerância, é neles que a doutrina budista, assim como as demais importantes religiões do mundo, fundamentam as suas práticas. Inspirado no texto clássico que sustenta a actividade dos bodhisarrvas - «A Guide to the Bobhisattvass Way of Life» -, «O Poder da Paciência» transmite um conjunto de ensinamentos passível de ser integrado por todos aqueles que pretendem melhorar a si próprios. Defendendo a prática da paciência em constante interacção com o Outro e o Mundo, o Dalai Lama revela assim, ao longo desta obra e através do seu percurso de vida, o poder da tolerância enquanto antídoto para as duas forças nefastas que são o ódio e a ira, poder esse que, em última instância, promoverá a paz no mundo. -
Para uma Mente TranquilaEste livro reúne palestras proferidas por Tenzin Gyatso em Nova Deli, em anos recentes. Com a informalidade, o humor e a simpatia irradiante que o caracterizam, o respeitado líder espiritual aborda temas de grande relevância para uma época dominada por valores materialistas, assentes nas mudanças ultra-rápidas que se estão a verificar nos campos da tecnologia, da economia, da ciência, da política mundial e ambiental entre outros. Por isso Sua Santidade enfatiza com tanta veemência a necessidade de nos transformarmos por dentro, e apela para a responsabilidade nas nossas acções e nos nossos pensamentos de forma a reencontrarmos o caminho da felicidade, da compaixão e da não-violência. -
O Caminho para a SerenidadeComo seres humanos, todos desejamos ser felizes e queremos evitar o sofrimento, mas para consegui-lo temos de ser capazes de cultivar e manter um estado de espírito positivo. Na tradição budista um dos meios mais eficazes para o fazer é praticar a meditação. Vindo ao encontro desta ideia, este livro contém valiosos pensamentos diários, expressos por Sua Santidade, O Dalai Lama, um para cada dia do ano, e seleccionados por Renuka Singh, a partir dos escritos, ensinamentos e entrevistas ocasionais de Sua Santidade. Pensamentos esses que reflectem a sua espiritualidade e que divulgam uma mensagem de responsabilidade, compaixão e paz universais esperando-se que o leitor encontre inspiração para desenvolver a tão desejada paz de espírito, que é, sem dúvida, a chave para uma felicidade duradoura. -
A Semente da CompaixãoPela primeira vez na história, o Prémio Nobel da Paz, Sua Santidade, o Dalai Lama dirige-se diretamente às crianças, compartilhando lições de paz e compaixão, contadas através de histórias da sua própria infância. Um dos líderes mundiais mais inspiradores de hoje foi uma criança comum chamada Lhamo Thondup. Numa pequena vila no Tibete, a sua mãe foi a sua primeira grande professora de compaixão. Com um texto simples e poderoso, Dalai Lama partilha os ensinamentos sobre compaixão, que Bao Luu ilustra em cores vibrantes. -
Clima: Um Apelo para Salvar o PlanetaAs alterações climáticas não podem continuar a ser negadas ou ignoradas, pois constituem uma ameaça à nossa existência na Terra. A cada dia que passa, mais ilhas do Pacífico desaparecem no mar, a extinção de espécies atinge proporções assustadoras e a escassez de água, que já afeta o mundo inteiro, é cada vez maior.Sua Santidade o Dalai Lama, uma das figuras mais influentes do nosso tempo, faz neste livro um apelo aos dirigentes políticos — e à humanidade — para que lutem por um mundo mais amigo do clima. É preciso reverter os efeitos da ação humana sobre a natureza, pois só assim as gerações mais jovens poderão reivindicar o seu direito a assegurarem o seu futuro.
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O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.