O Charco do Diabo
O Charco do Diabo é um dos mais conhecidos romances campestres de Sand, tendo sido adaptado ao cinema, ao teatro e à televisão.
| Editora | Minotauro |
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| Coleção | Fora de Colecção |
| Categorias | |
| Editora | Minotauro |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | George Sand |
Escritora francesa, de seu verdadeiro nome Aurore Dupin, baronesa Dudevant, nascida em 1804 e falecida em 1876, inicia a publicação dos romances passionais Indiana e Valentine (1832) sob o pseudónimo masculino George Sand. Figura controversa da sociedade parisiense, tem uma longa ligação com Chopin e expressa as suas ideias políticas, caracterizadas por um socialismo idealista, em revistas e jornais. Uma nova fase da sua vida, passada no campo, repercute-se nos temas de François le Champi (1847-48) e La Petite Fadette (1849). Em Elle et Lui (1859), romance de cariz autobiográfico, aborda a sua ligação com Musset e inaugura uma fase memorialista (que viria a incluir Rêveries e Souvenirs, 1871-72). A sua Correspondência figura como um documento incontornável para o conhecimento do século XIX e de uma mulher de exceção.
in Infopédia
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Diário ÍntimoComemora-se este ano o bicentenário do nascimento de George Sand (1804-1876), pseudónimo literário de Armandine Lucie Aurore Dupin, baronesa de Dudevant. Neste seu Diário Íntimo, onde se entrega apaixonadamente aos mais diversos temas, como a política, as relações e o envelhecimento, e pelo qual desfila toda uma galeria de figuras, desde Musset a Chopin, passando por Flaubert, entre outros, é possível observar como esta mulher foi, afinal, pioneira em fazer beber a sua produção literária na experiência vivencial – feminina, portanto, e humana. -
A Pequena FadetteGeorge Sand, Pseudónimo literário de Aurore Dupin, nasceu em Paris, em 1804, e veio a morrer em Nohant (Indre), em 1876, depois duma vida agitada em que se misturaram a aventura sentimental, a Militância política e a actividade literária.Casada em 1822 com Casimir Dudevant, de quem teve dois filhos, em breve rompeu esta primeira união para voar a novos e sucessivos amores com Jules Sandeau (que a ajudou a descobrir a sua vocação de escritora), Alfred Musset, Chopin e Michel de Bourges, por cuja mão entrou na actividade política, defendendo um socialismo idealista. É assim que a vamos encontrar em Paris a tomar parte activa na revolução de 1848.Esta vida agitada e ruidosa tinha origem menos no gosto do escândalo do que na preocupação de George Sand em afirmar os direitos e a independência da mulher. Como escritora, a sua obra é muito vasta e, se bem que bastante desigual, nela se encontram algumas das melhores páginas da literatura francesa de sempre.São de destacar os romances Lélia, Indiana, Valentine, Mauprat, François le Champi, La Mare au Diable, além de peças de teatro e de colaboração em publicações várias.A Pequena Fadette, que ora apresentamos, enquadra-se no ciclo dos romances rústicos que marcou a última fase da obra George Sand e é considerada como a melhor de quantas a autora escreveu neste período.O tema do romance é o amor, o amor que que toda a vida George Sand procurou e que aqui vemos viver no idílico entre o jovem Landry e a pequena Fadette: um idílio ingénuo e simples como o ambiente campestre em que se desenvolve e onde vamos encontrar ecos da tradição idealista de Rousseau, que George Sand representa na literatura francesa do século XIX. -
O Charco do DiaboDepois da morte da filha, o tio Maurice aconselha o genro, Germain, a voltar a casar com uma mulher que pudesse cuidar dele e dos seus três filhos. Para conhecer uma possível pretendente, parte numa longa viagem na companhia do seu filho Pierre-Pequenito e de Marie, uma jovem e bela pastora que vai procurar trabalho na aldeia vizinha. Durante a viagem, um denso nevoeiro faz com que os viajantes se percam e procurem abrigo para a noite à beira de um estranho lago, o Charco do Diabo. Que feitiço misterioso os encaminhou para ali? Que feitiço poderoso os traz de volta àquele lugar de cada vez que tentam deixá-lo? Neste pequeno romance, George Sand mergulha-nos na sociedade camponesa de Berry, com os seus ritos e costumes. O campo torna-se o terreno fértil para a fantasia, e a floresta uma personagem por direito próprio. Que espécie de amor pode nascer naquele lugar assombrado?«O Charco do Diabo» é um dos mais conhecidos romances campestres de Sand, tendo sido adaptado ao cinema, ao teatro e à televisão. -
Ela e EleEla chama-se neste romance Thérèse Jacques e é pintora mas é, na realidade, a própria George Sand. Ele surge como o pintor Laurent de Fauvel mas é, na realidade, o escritor Alfred de Musset, que viveu com a escritora a mais célebre e tempestuosa paixão da literatura francesa, em Paris e em Itália. Une-os o sonho de uma existência em que a arte seja a criação imortal de um amor absoluto — mas ele cansa-se da felicidade assim que a alcança, entregando-se à boémia e ao jogo da sensualidade, e ela cansa-se das variações do humor e do amor dele, recusando-se a assumir o papel da sofredora que tudo suporta por dedicação a um homem de génio. Este romance claramente autobiográfico gerou um enorme escândalo aquando da sua publicação, em 1859, dois anos depois da morte de Musset, e levou mesmo o irmão do escritor, Paul de Musset, a publicar o romance Lui et Elle (Ele e Ela), parodiando o romance de Sand e vingando-se dela. Ela e Ele é uma poderosa e fascinante obra literária que retrata, com a argúcia de análise psicológica que singularizou George Sand, uma relação vibrante entre dois grandes espíritos criadores. Um romance ousado, intenso e brilhantemente escrito.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet
