O Cidadão Keil
Dom Quixote
2007
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Neste ensaio, vamos procurar devolver Keil à época em que viveu. A primeira parte do texto define a cultura de patriotismo cívico que o formou e deu sentido à maior parte dos seus trabalhos. A segunda parte trata da apropriação da Portuguesa pela esquerda republicana em 1890. Finalmente, examinaremos as razões de queixa de Keil contra o mundo oficial nas últimas décadas da sua vida.» Rui Ramos
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| Editora | Dom Quixote |
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| Editora | Dom Quixote |
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| Autores | Rui Ramos |
Rui Ramos
Rui Ramos é investigador principal do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa e doutorado em Ciência Política pela Universidade de Oxford.
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Marcelo Caetano - Tempos de TransiçãoO presente livro recolhe os depoimentos prestados durante o ciclo de debates, «Tempos de Transição», realizado entre setembro de 2008 e janeiro de 2009, em Lisboa, com a organização do Centro Nacional de Cultura, do Círculo Eça de Queiroz, do Grémio Literário e da SEDES.O objetivo foi suscitar os testemunhos de protagonistas e contemporâneos da governação de Marcelo Caetano entre 1968 e 1974, procurando ser o mais abrangente possível. Assim, foram recolhidos e discutidos depoimentos sobre a personalidade e a intimidade de Marcelo Caetano (Ana Maria Caetano, Pedro Feytor Pinto e Marcelo Rebelo de Sousa), e sobre a vida política da época, especialmente no que diz respeito à Ala Liberal (João Salgueiro, Elmano Alves, José Luís Nogueira de Brito, João Bosco Mota Amaral e Francisco Pinto Balsemão), à Revisão Constitucional de 1971 (Jorge Miranda, Miguel Galvão Teles), ao Ultramar (Abdool Karim Vakil, Walter Marques, Abel Couto, José Capela e Fernando Amaro Monteiro) e à diplomacia (Rui Patrício, José Manuel Villas-Boas e Luiz Figueira). Foram igualmente cobertos os grandes temas e áreas da governação: a Economia, as Finanças e as Obras Públicas (J. Mota de Campos, Rogério Martins, Valentim Xavier Pintado, João Oliveira Martins e Alexandre Vaz Pinto), e a Educação, a Segurança Social e a Saúde (José Veiga Simão, Joaquim Silva Pinto, Raquel Ribeiro, Duarte Ivo Cruz). Finalmente, ficaram registadas as críticas, dissidências e oposições suscitadas pelo Governo de Marcelo Caetano (Zita Seabra, António Reis e José Miguel Júdice).Em nenhum momento, apesar do natural envolvimento e emoção de muitos dos participantes ao evocarem trechos da sua vida, houve outra intenção que não a de deixar contributos para o estudo de uma época crucial da História portuguesa. -
O Cidadão KeilNeste ensaio, vamos procurar devolver Keil à época em que viveu. A primeira parte do texto define a cultura de patriotismo cívico que o formou e deu sentido à maior parte dos seus trabalhos. A segunda parte trata da apropriação da Portuguesa pela esquerda republicana em 1890. Finalmente, examinaremos as razões de queixa de Keil contra o mundo oficial nas últimas décadas da sua vida.» -
A Conspiração Oligárquica«O historiador Rui Ramos explora neste livro a tese de que a democracia portuguesa gerou "uma classe dirigente especializada", a que chama "oligarquia", que no decorrer da sua evolução foi dominando a economia e o espaço público através do Estado. É desta forma que surge a chamada "conspiração oligárquica", em larga medida protagonizada pelo Partido Socialista, por ser o partido que controla o Estado desde meados da década de 90. A partir de uma base de recrutamento restrita ("uns quantos amigos e umas quantas famílias"), formou-se um poder ideologicamente indefinido mas muito forte, que hoje domina o país. A Conspiração Oligárquica reúne num só volume meia centena de artigos que Rui Ramos - um dos melhores e mais sólidos colunistas nacionais - publicou ao longo dos últimos anos no Observador, desde o fim do governo de Passos Coelho até praticamente ao fim do governo de António Costa, oferecendo um conjunto de chaves únicas para a compreensão de Portugal. Existe uma perspectiva sinistra: é que o país passe a desprezar esta oligarquia e estas instituições, mas sem ter alternativa para as substituir, porque nunca serão alternativa meia dúzia de populistas de televisão e uns quantos saudosos do Gulag e do muro de Berlim. Continuaríamos, assim, a escolher governantes no menu actual, mas cada vez mais compenetrados de que iríamos ser sempre mal servidos. Neste caso, não é apenas o regime que está em risco. É o país, destinado ao que só pode ser um arrastado exercício de cinismo e decadência.»Em "Introdução" -
D. CarlosD. Carlos I (1863-1908) foi o primeiro rei de Portugal a morrer de morte violenta depois de D. Sebastião, em 1578. Tinha 26 anos quando foi aclamado rei, a 19 de Outubro de 1889, e apenas 44 quando morreu, a 1 de Fevereiro de 1908.Era um homem independente, sensato e corajoso, capaz de suportar grandes pressões e de tomar decisões arriscadas quando se impunham. Morreu por causa das suas qualidades, não por causa dos seus defeitos. -
D. CarlosD. Carlos I (1863-1908) foi um dos mais inteligentes e capazes reis do seu tempo, quando a Europa era ainda, com excepção da França e da Suíça, um conjunto de monarquias. D. Carlos correspondia bem, pelas suas ideias e interesses, ao tipo do fidalgo liberal, o equivalente português da aristocracia whig inglesa. Tinha 26 anos quando foi aclamado rei, a 19 de Outubro de 1889, e apenas 44 quando foi assassinado a 1 de Fevereiro de 1908. Como já acontecera a seu pai, teve de viver com um movimento político entre os seus súbditos que se propunha abertamente destruir a monarquia. Nos seus últimos dias, porém, julgou que estava no caminho certo para assegurar a continuidade da monarquia constitucional, através de uma renovação das lideranças partidárias e de uma reafirmação dos princípios do liberalismo, sinceramente por si partilhados. Independente, sensato e corajoso, conseguia suportar grandes pressões e tomar decisões arriscadas quando se impunham. Morreu por causa das suas qualidades, não por causa dos seus defeitos.
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Snu e a Vida Privada com Sá CarneiroQuis o destino que as vidas de Snu Abecassis e Sá Carneiro se cruzassem um dia, para nunca mais voltarem a ser iguais. A «Princesa que veio do frio», como se referiam a ela, era uma mulher obstinada, forte e cheia de vida. Fundadora das Publicações Dom Quixote, Snu criou uma linha editorial que não se cansava de enfrentar o regime. Ela era uma mulher que não tinha medo de nada. Assim foi Snu na vida profissional, mas também na pessoal, cuja grande paixão com Sá Carneiro desafiou todas as leis do Estado Novo. Por Sá Carneiro, Snu pediu o divórcio, o que era um escândalo na época. Por Snu, Sá Carneiro abandonou um casamento ultra conservador (não conseguindo, porém, de imediato o divórcio). Contra tudo e contra todos, assumiram uma união de facto, muito mal vista na época, e comportavam-se como marido e mulher. Mesmo sabendo que a sua carreira política poderia ficar ameaçada por esta união, Sá Carneiro não desarmou nunca, chegando a dizer inclusive em 1977 que «Se a situação for considerada incompatível com as minhas funções, escolherei a mulher que amo». Este livro vai fazê-lo reviver uma das mais emocionantes histórias de amor já vividas em Portugal, uma história inspiradora interrompida apenas pelo trágico acidente/atentado de Camarate, onde ambos ambos perderam a vida. Revivendo a história de Snu e Sá Carneiro o leitor terá ainda a oportunidade de viajar por alguns dos capítulos mais importantes da história da democracia em Portugal, nos quais Sá Carneiro era um dos protagonistas principais.Ver por dentro: -
Histórias que as Mulheres Contam«As histórias que aqui se contam são reais. Nada do que aqui é posto na boca destas mulheres é inventado, nem mesmo as expressões ou os comentários. […] Por outro lado, todas as histórias estão relacionadas com a condição feminina, conduzindo muitas vezes a situações dramáticas na vida das mulheres, que são nossas contemporâneas.» -
Uma Mulher em BerlimQuem quiser saber como é a vida em tempo de guerra, tem de perguntar a uma mulher. Com início a 20 de Abril de 1945, o dia em que Berlim viu pela primeira vez a face da guerra, a autora deste diário descreve o quotidiano de uma cidade em ruínas, saqueada pelo exército russo. Durante dois meses, afasta a angústia e as privações sofridas, e concentra-se no relato objectivo e racional das suas experiências, observações e reflexões. Apesar dos constantes bombardeamentos, de actos de violação, do racionamento alimentar e do profundo terror da morte, este diário traça- nos uma perspectiva única de uma mulher dotada de um optimismo notável, que não se deixa abater pelas agruras sofridas. Quem ler este diário, jamais o esquecerá.Ver por dentro: