O Coro dos Defuntos
Leya
2015
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Vivem-se tempos de grandes avancos e convuls?es: os estudantes manifestam-se nas ruas de Paris e, em Memphis, e assassinado o negro que tinha um sonho; transplanta-se um corac?o humano e o homem pisa a Lua; somam-se as baixas americanas no Vietname e a inseminac?o artificial da os primeiros passos. Porem, na pequena aldeia onde decorre a acc?o deste romance, os habitantes, profundamente ligados a natureza, preocupam-se sobretudo com a falta de chuva e as colheitas, a praga do mildio e a vindima; e na taberna - especie de div? freudiano do lugar - e disso que falam, ate porque os jornais que ali chegam s?o apenas os que embrulham as bogas do Julio Peixeiro. E, mesmo assim, passam-se por ali coisas muito estranhas: uma velha prostituta e estrangulada, o suposto assassino some-se dentro de um penedo, a rapariga casta que colecciona santinhos sofre uma inesperada metamorfose, e a parteira, que tambem e bruxa, sonha com o ditador a cair da cadeira e ve crescer-lhe, qual hematoma, um enorme cravo vermelho dentro da cabeca. Quando aparece o primeiro televisor, as gentes assistem a transformac?es que nem sempre conseguem interpretar...
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| Editora | Leya |
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| Editora | Leya |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | António Tavares |
António Tavares
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