O Dom
"Retrato, entre outras coisas, do artista enquanto jovem, o último romance que Vladimir Nabokov escreveu em russo, O Dom, é considerado por muitos um dos maiores romances russos – e anglo-saxónicos – do século XX. Tem, no centro do seu puzzle narrativo, a literatura russa do século XIX, Púchkin, Gógol, Tchékhov, a par da visualização nabokoveana do processo criativo e da afirmação do talento artístico, da peregrinação urbana e do monólogo joyceano, do maléfico jogo de espelhos borgeano da realidade e da ficção, da sedução duma autenticamente moderna história de amor, do pessoano trauma dos mundos perdidos, etc… A primeira leitura transforma-se rapidamente em releitura, porque, como também disse Vladimir Nabokov, o leitor não é um carneiro e nem todas as penas o tentam."
Carlos Leite
| Editora | Assírio & Alvim |
|---|---|
| Coleção | O Imaginário |
| Categorias | |
| Editora | Assírio & Alvim |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Vladimir Nabokov |
-
Opiniões Fortes"Penso como um génio, escrevo como um autor distinto e falo como uma criança. Ao longo da minha ascensão académica na América, de pobre leitor a professor catedrático, nunca dei ao anfiteatro a mais pequena migalha de informação que não tivesse sido dactilografada previamente e que não estivesse à frente dos meus olhos, pousados na estante de leitura fortemente iluminada. Ao telefone, as minhas tosses e hesitações fazem com que os interlocutores que me chamam de longa distância mudem do seu inglês nativo para um francês patético. Em festas, se tento divertir os outros com uma boa história, tenho de voltar atrás frase sim frase não para fazer emendas ou inserções orais. Mesmo o sonho que descrevo à minha mulher à mesa do pequeno-almoço é apenas um primeiro rascunho.Nestas circunstâncias, ninguém deveria pedir-me que me sujeitasse a uma entrevista, se por "entrevista" entendermos uma conversa entre dois seres humanos normais. Tal coisa foi tentada pelo menos duas vezes, em tempos idos, e numa dessas vezes havia uma máquina de gravar, e quando passámos a fita e eu acabei de me rir, soube que nunca mais na minha vida repetiria esse tipo de experiência. Hoje tomo todas as precauções para assegurar um abanar digno do leque do mandarim. As perguntas do entrevistador devem ser-me enviadas por escrito, ser respondidas por mim por escrito e reproduzidas verbatim. Estas são as três condições absolutas.[…]"Vladimir Nabokov, no prefácio a este livro. -
Convite para uma Decapitação“Na sociedade em que Cincinnatus C. vive existe um crime nefando, capital, a “torpeza gnóstica”, passível da pena de morte. Em Convite para uma Decapitação, Cincinnatus C. é julgado em tribunal por “torpeza gnóstica” e condenado à morte e nós somos convidados a acompanhá-lo durante os dias (quantos? nunca os seus algozes lho comunicarão) que antecedem a sua execução na praça pública, à qual também assistimos. O crime de “torpeza gnóstica”, crime obscuro e insondável entre todos os crimes, mas tipificado na lei naquela sociedade, é próprio das naturezas que não se conformam e não sabem com o que deveriam conformar-se, nem que são não conformes no seu comportamento. Resta-lhes a evasão pela imaginação, mas esta exige partilha, cúmplices, para existir. E este é o convite de Vladimir Nabokov: leitores procuram-se.”Carlos Leite -
Nikolai Gógol"Nikolai Gogol, o mais estranho poeta prosador que jamais produziu a Rússia, morreu numa quinta-feira de manhã, um pouco antes das oito horas, em 4 de Março de 1852, em Moscovo. Tinha quase quarenta e três anos, uma idade razoavelmente madura, considerando o tempo de vida ridiculamente curto que em geral coube a outros grandes escritores russos desta geração miraculosa. O esgotamento físico total resultante duma greve da fome voluntária (com a qual a sua melancolia mórbida tentara opor-se aos desígnios do Diabo) culminou numa anemia aguda do cérebro (associada, provavelmente, a uma gastroenterite devida à inanição) e o tratamento de purgas e sangrias vigorosas aque foi submetido apressou a morte dum organismo já gravemente diminuído pelas sequelas da malária e da má alimentação. Os dois médicos, duma energia diabólica, e que insistiam em tratá-lo como se fosse um simples lunático, para grande alarme dos seus mais inteligentes mas menos activos confrades, queriam debelar a insanidade do paciente antes de tentar remendar o que ainda lhe restasse de saúde corporal. Uns quinze anos antes, Puchkin, com uma bala nas entranhas, recebera cuidados médicos que seriam bons para uma criança com prisão de ventre. Os praticantes de medicina geral alemães e franceses de segunda categoria ainda dominavam a cena, pois a esplêndida escola dos grandes médicos russos ainda estava a formar-se."(excerto do início da obra) -
LolitaEsta é uma das obras mais conhecidas e controversas do século XX e conta a história de Humbert Humbert, um professor universitário enfadonho e de meia-idade. A sua obsessão por Lolita de 12 anos suscita algumas dúvidas relativamente ao seu carácter: estará ele apaixonado ou tratar-se-á de um louco? Um poeta eloquente ou um pervertido? Uma alma torturada e sofrida ou um monstro? Ou será que Humbert Humbert não será apenas uma mistura de todas estas personagens?Lolita é certamente o romance mais conhecido de Nabokov, mas também por se tratar de uma obra-prima que provocou, à data da sua publicação, um enorme escândalo pela forma como o autor tratava o tema de uma paixão entre um homem maduro e uma adolescente provocante.Hoje, que essa aura de escândalo parece ter-se dissipado, o livro, publicado originalmente em 1955, vale por aquilo que é: um verdadeiro clássico da literatura do século XX.«A única, verdadeiramente convincente, história de amor do nosso século.»Vanity Fair«Intensamente lírica e incrivelmente divertida.»Time«Lolita é divertida, subversiva e aos mesmo tempo divinal »Martin Amis, The Observer«Vladimir Nabokov foi um dos mais imaginativos e realizados escritores do século.»The New York Times -
O Original de LauraO autor de Lolita retoma aqui alguns dos elementos que fizeram o sucesso do seu mais célebre romance. O Dr. Philip Wild, um homem brilhante, inteligente, rico e volumoso, é frequentemente humilhado pela sua mulher a jovem, elegante e promíscua Flora. Num romance uma obra-prima de enlouquecer, que documenta as suas infidelidades, escrito por um dos seus amantes e dado ao doutor seu marido, ela aparece como a minha Laura. Desonrado, Wild ainda consegue encontrar prazer na vida entregando-se a uma auto-aniquilação virtual, começando por amputar os seus dedos dos pés. Ao sentir que não lhe seria possível terminar O Original de Laura, escrito num sofrimento horrível e com a perspectiva de uma morte próxima, Nabokov deu instruções para que o manuscrito fosse queimado depois da sua morte. Durante trinta anos, a mulher, e depois o filho Dmitri, debateram-se com a questão de cumprir ou não a vontade do escritor. Disponível pela primeira vez, este texto quase destruído é acompanhado por uma introdução de Dmitri Nabokov sobre o grande livro final do seu pai e da difícil decisão de o publicar. -
DesesperoUm monstro de auto-estima, que se delicia com os muitos e fascinantes aspectos da sua personalidade, Hermann Hermann talvez não seja pessoa para se levar muito a sério. Mas, um encontro casual com um homem que ele acredita ser o seu duplo, revela uma assustadora ruptura na sua natureza. Com um inconfundível estilo, já então, Nabokov conduz-nos por um mundo perturbante, cheio de um humor surpreendente e sem peias, dominado pela figura egoísta e sobranceira de um assassino que se vê a si próprio como um artista. Desespero é um dos primeiros romances de Nabokov. Escrito originalmente em russo, em Berlim, em 1932, foi publicado pela primeira vez em Paris por um revista de emigrados, em 1934. Em 1937, Nabokov traduziu-o ele próprio para inglês e publicou-o em Londres. Finalmente em 1965, fez uma profunda revisão do romance, como explica no seu prefácio. É a tradução dessa última versão que a Teorema agora publica. -
GlóriaMartin Edelweiss é um jovem russo, romântico e sonhador, que fugiu do seu país após a revolução. A mãe, anglófila muito rigorosa, manda-o estudar para Inglaterra, onde o jovem é acolhido por uma família de emigrados russos. Martin em breve é dominado pela paixão pela temperamental e inatingível Sonia, mas as suas tentativas para a conquistar revelam-se sempre infrutíferas. Para a impressionar, Martin imagina uma façanha heróica mas que se vem a revelar louca e desesperada Glória é um dos primeiros romances de Nabokov. Escrito em russo em Berlim, foi começado em maio e terminado no final de 1930, sendo publicado em 1932. Foi editado em inglês em 1971, traduzido pelo filho, Dmitri Nabokov, em colaboração com o próprio autor. É a tradução dessa versão que a Teorema agora apresenta. -
Lolita"«O romance mais melancólico, elegante e lírico de quantos li.»Javier Marías in Literatura e Fantasma«A única história de amor convincente do nosso século.»Vanity Fair -
Fogo PálidoUm romance irónico, literário em segundo grau e completamente intrigante.
-
O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
Confissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
Electra Nº 23A Atenção, tema de que se ocupa o dossier central do número 23 da revista Electra, é um recurso escasso e precioso e por isso objecto de uma guerra de concorrência sem tréguas para conseguir a sua captura. Nunca houve uma tão grande proliferação de informação, de produtos de consumo, de bens culturais, de acontecimentos que reclamam a atenção. Ela é a mercadoria da qual depende o valor de todas as mercadorias, sejam materiais ou imateriais, reais ou simbólicas. A Atenção é, pois, uma questão fundamental do nosso tempo e é um tópico crucial para o compreendermos. Sobre ela destacam-se neste dossier artigos e entrevistas de Yves Citton, Enrico Campo, Mark Wigley, Georg Franck e Claire Bishop. Nesta edição, na secção “Primeira Pessoa”, são publicadas entrevistas à escritora, professora e crítica norte-americana Svetlana Alpers (por Afonso Dias Ramos), cujo trabalho pioneiro redefiniu o campo da história da arte nas últimas décadas, e a Philippe Descola (por António Guerreiro), figura central da Antropologia, que nos fala de temas que vão desde a produção de imagens e das tradições e dos estilos iconográficos à questão da oposição entre natureza e cultura. A secção “Furo” apresenta um conjunto de desenhos e cartas inéditos da pintora Maria Helena Vieira da Silva. Em 1928, tinha vinte anos. Havia saído de Portugal para estudar arte em Paris e, de França, foi a Itália numa viagem de estudo. Durante esse percurso desenhou num caderno esboços rápidos do que via, e ao mesmo tempo, escrevia cartas à mãe para lhe contar as suas impressões e descobertas. Uma selecção destes desenhos e destas cartas, que estabelecem entre si um diálogo íntimo e consonante, é agora revelada. Na Electra 23, é publicada, na secção “Figura”, um retrato do grande poeta grego Konstandinos Kavafis, feito pelo professor e tradutor Nikos Pratsinis, a partir de oito perguntas capitais; é comentada, pelo escritor Christian Salmon, na secção “Passagens”, uma reflexão sobre a história trágica da Europa Central do consagrado romancista e ensaísta checo, Milan Kundera. Ainda neste número, o ensaísta e jornalista Sergio Molino dá-nos um mapa pessoal da cidade de Saragoça, em que a história e a geografia, a literatura e a arte se encontram; o jornalista e colunista brasileiro Marcelo Leite trata das investigações em curso desde os anos 90, com vista ao uso farmacológico e terapêutico dos psicadélicos; a escritora e veterinária María Sanchez constrói um diário que é atravessado por procuras e encontros, casas e viagens, livros e animais, terras e mulheres, amor e amizade; o arquitecto, investigador e curador chileno Francisco Díaz aborda a relação entre solo e terreno, a partir do projecto da Cidade da Cultura de Santiago de Compostela, da autoria de Peter Eisenman; o artista e ensaísta João Sousa Cardoso escreve sobre a obra do escultor Rui Chafes, revisitando três exposições e um livro apresentados durante o ano de 2023; e o dramaturgo Miguel Castro Caldas comenta a palavra “Confortável”.Vários -
Diário SelvagemEste «Diário Selvagem», «até aqui quase integralmente inédito, é um livro mítico, listado e discutido em inúmeras cartas e cronologias do autor, a que só alguns biógrafos e estudiosos foram tendo acesso».
