O Duelo
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“Como todas as outras suas novelas, ‘O Duelo’ não é uma narrativa sem tempo nem lugar, nela vemos homens e mulheres historicamente determinados, socialmente reconhecíveis, serem subitamente arrastados por um furacão que transforma as suas vidas e as converte num enigma: aquela que está inocente, Littegarde, encontra-se no ponto imóvel de uma tormenta, aí vê o mundo ruir, tornar-se demoníaco.” [Da Apresentação de Maria Filomena Molder]
Esta tradução de Maria Filomena Molder está a ser utilizada na encenação de Carlos Pimenta, que estará em exibição no Teatro Nacional de S. João entre 1 e 10 de Julho de 2021.
| Editora | Relógio d' Água |
|---|---|
| Coleção | Clássicos |
| Categorias | |
| Editora | Relógio d' Água |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Heinrich Von Kleist |
Heinrich Von Kleist
Heinrich von Kleist (Frankfurt an der Oder, 18 de Outubro de 1777 — Berlim-Wannsee, 21 de Novembro de 1811) foi um poeta e prosador alemão. Em Outubro de 1800 descobre a sua vocação literária. No início de 1801, parte com a sua irmã Ulrike em viagem a Paris, coisa que, seguindo as palavras de Robert Walser, “nenhum contemporâneo ousou”, demonstrando ser “um Europeu
convicto”. Em Abril de 1802 habita numa ilha do lago de Thoume na Suíça, onde trabalha na tragédia A Família Schroffenstein, e inicia a escrita da comédia O Jarro Quebrado. As suas novelas, as mais poderosas de toda
a literatura alemã, foram reunidas em dois volumes e publicadas em 1810 e 1811, ano da sua morte por suicídio, projectado e realizadoem conjunto com a sua amiga Henriette Vogel.
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Sobre o Teatro de Marionetas e Outros EscritosHeinrich von Kleist (1777-1811) é um dos nomes maiores da literatura alemã do séc. XIX e o mais importante dramaturgo do Romantismo alemão, considerado o precursor do teatro moderno. Além disso, escreveu poemas, novelas, contos e ensaios, em que revela um génio único. Este volume reúne alguns textos de reflexão, escritos entre 1799 e 1811, de natureza estética, que denotam uma enigmática abordagem das questões metafísicas discutidas pelos grandes filósofos da época. Outros títulos deste autor, na Antígona: Michael Kohlhaas, O Rebelde, e A Marquesa de O…/O Terramoto no Chile. -
Estranha Profecia e Outros TextosPequeno livro que revela pela primeira vez ao leitor português uma das facetas mais interessantes da obra de um dos grandes autores da literatura alemã.«Entre o início de Outubro de 1810 e o final de Março de 1811, Heinrich von Kleist organizou e editou um dos primeiros jornais diários da cidade de Berlim, o vespertino Berliner Abendblätter. Foi aí que publicou pela primeira vez alguns dos seus textos mais célebres, entre os quais se contam as primeiras versões dos contos A mendiga de Locarno e A Santa Cecília ou o poder da música, e ainda vários ensaios, como Carta a um jovem poeta, Um princípio da crítica superior, ou Sobre o teatro de marionetas.» (do Posfácio)Assumindo um cariz intencionalmente sensacionalista, Kleist preenche os espaços livres do jornal, os que ficavam no final das colunas de texto dos artigos e dos textos de maior dimensão, com pequenas histórias, relatos de episódios do quotidiano, anedotas, relatórios da polícia de Berlim, relatos de ocorrências estranhas, críticas, opiniões...Neste conjunto de textos o leitor pode encontrar o antepassado do microconto ou ter uma noção da realidade quotidiana na metrópole alemã na primeira década do século XIX. Este livro tanto pode ser lido como um trabalho literário ou como um dos primeiros exemplos da escrita jornalística moderna, mas, acima de tudo, revela a notável polivalência de um escritor incomparável.Esta é a primeira tradução em língua portuguesa de grande parte destes textos. -
Michael Kohlhaas'I finished it in one sitting. Probably for the tenth time... it carries me along waves of wonder' Franz Kafka MICHAEL KOHLHAAS HAS BEEN WRONGED. HE WILL HAVE JUSTICE. Based on the real life of an ordinary horse-dealer cheated by a government official, Michael Kohlhaas is the darkly comical and magnificently weird story of one man's alienation from a corrupt legal system. When his attempts to claim his rights are thwarted by bureaucracy and nepotism, Kohlhaas vows to take justice into his own - increasingly bloody - hands. Will he be remembered as a dangerous enemy of the peace, or a vigilante heroPraised by Franz Kafka, Thomas Mann, Susan Sontag, Roberto Bolao, Werner Herzog, and J. M. Coetzee, this is one of the most influential tales in German literature. In this vital new translation by the renowned poet Michael Hofmann, Kleist's bizarre, brutal and maddening story is urgent today.
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O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
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Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
Electra Nº 23A Atenção, tema de que se ocupa o dossier central do número 23 da revista Electra, é um recurso escasso e precioso e por isso objecto de uma guerra de concorrência sem tréguas para conseguir a sua captura. Nunca houve uma tão grande proliferação de informação, de produtos de consumo, de bens culturais, de acontecimentos que reclamam a atenção. Ela é a mercadoria da qual depende o valor de todas as mercadorias, sejam materiais ou imateriais, reais ou simbólicas. A Atenção é, pois, uma questão fundamental do nosso tempo e é um tópico crucial para o compreendermos. Sobre ela destacam-se neste dossier artigos e entrevistas de Yves Citton, Enrico Campo, Mark Wigley, Georg Franck e Claire Bishop. Nesta edição, na secção “Primeira Pessoa”, são publicadas entrevistas à escritora, professora e crítica norte-americana Svetlana Alpers (por Afonso Dias Ramos), cujo trabalho pioneiro redefiniu o campo da história da arte nas últimas décadas, e a Philippe Descola (por António Guerreiro), figura central da Antropologia, que nos fala de temas que vão desde a produção de imagens e das tradições e dos estilos iconográficos à questão da oposição entre natureza e cultura. A secção “Furo” apresenta um conjunto de desenhos e cartas inéditos da pintora Maria Helena Vieira da Silva. Em 1928, tinha vinte anos. Havia saído de Portugal para estudar arte em Paris e, de França, foi a Itália numa viagem de estudo. Durante esse percurso desenhou num caderno esboços rápidos do que via, e ao mesmo tempo, escrevia cartas à mãe para lhe contar as suas impressões e descobertas. Uma selecção destes desenhos e destas cartas, que estabelecem entre si um diálogo íntimo e consonante, é agora revelada. Na Electra 23, é publicada, na secção “Figura”, um retrato do grande poeta grego Konstandinos Kavafis, feito pelo professor e tradutor Nikos Pratsinis, a partir de oito perguntas capitais; é comentada, pelo escritor Christian Salmon, na secção “Passagens”, uma reflexão sobre a história trágica da Europa Central do consagrado romancista e ensaísta checo, Milan Kundera. Ainda neste número, o ensaísta e jornalista Sergio Molino dá-nos um mapa pessoal da cidade de Saragoça, em que a história e a geografia, a literatura e a arte se encontram; o jornalista e colunista brasileiro Marcelo Leite trata das investigações em curso desde os anos 90, com vista ao uso farmacológico e terapêutico dos psicadélicos; a escritora e veterinária María Sanchez constrói um diário que é atravessado por procuras e encontros, casas e viagens, livros e animais, terras e mulheres, amor e amizade; o arquitecto, investigador e curador chileno Francisco Díaz aborda a relação entre solo e terreno, a partir do projecto da Cidade da Cultura de Santiago de Compostela, da autoria de Peter Eisenman; o artista e ensaísta João Sousa Cardoso escreve sobre a obra do escultor Rui Chafes, revisitando três exposições e um livro apresentados durante o ano de 2023; e o dramaturgo Miguel Castro Caldas comenta a palavra “Confortável”.Vários -
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