No dia em que Mark Rowlands comprou um lobo, teve a sua primeira grande lic?o sobre a especie: os lobos n?o gostam de ficar sozinhos. Ao regressar a casa, encontrou-a toda destruida: dos forros do sofa, as tubagens do ar condicionado, ja nada restava inteiro. Naquele dia, Mark fez um pacto com Brenin: nunca mais o abandonaria. Comecava assim a estranha amizade entre um professor de filosofia, misogino e alcoolico, e o seu imponente lobo de 70 quilos. N?o mais se separaram. Iam juntos para todo o lado: aos jogos de raguebi, as festas na universidade, e ate as aulas - onde Brenin ocasionalmente uivava, ao ouvir dissertac?es chatas sobre filosofos hermeticos. O Filosofo e o Lobo e a historia real de uma amizade de doze anos entre um homem e um lobo. E um ensaio sobre o que nos separa (e aproxima) dos animais, e um tratado sobre a lealdade, o companheirismo e o amor - alicercado nas ideias de pensadores como Nietzsche ou Albert Camus. Mas e tambem, acima de tudo, uma narrativa comovedora, pungente, sobre o que significa ser-se humano - e sobre o que podemos aprender com os lobos.
No dia em que Mark Rowlands comprou um lobo, teve a sua primeira grande lição sobre a espécie: os lobos não gostam de ficar sozinhos. Ao regressar a casa, encontrou-a completamente destruída: dos forros do sofá, às tubagens do ar condicionado, nada restava inteiro. Naquele dia, Mark fez um pacto com Brenin: nunca mais o abandonaria. Começava assim a estranha amizade de um professor de filosofia, misógino e alcoólico, e o seu imponente lobo de 70 quilos. Não mais se separaram. Iam juntos para todo o lado: os jogos de râguebi, as festas na universidade, e até às aulas - onde Brenin ocasionalmente uivava, ao ouvir dissertações chatas sobre filósofos herméticos. O Filósofo e o Lobo é a história real de uma relação de doze anos entre um homem e um lobo. É um ensaio sobre o que nos separa (e aproxima) dos animais, um tratado sobre a lealdade, o companheirismo e o amor. Mas é também, acima de tudo, uma narrativa comovedora, pungente, sobre o que significa ser-se humano - e sobre o que podemos aprender com os lobos.
Mark Rowlands passou grande parte da sua vida a correr. É também um filósofo profissional.
Para ele, cada corrida é um pretexto para filosofar. Correr aproxima-se muito do conceito
de liberdade, tal como o defendia Jean-Paul Sartre; as lesões são pretexto para dissertar
sobre a morte (e Heidegger); e quando se questiona sobre as razões por que corre está a
seguir o trilho percorrido por Aristóteles, na sua insaciável procura da causa das coisas.
Em Correr com a Matilha, o autor fala-nos das corridas mais significativas da sua vida.
Dias inteiros a percorrer o País de Gales quando era miúdo, as maratonas ao longo das
praias francesas ou nas montanhas da Irlanda, na companhia do seu lobo Brenin, ou, mais
tarde, com a cadela Nina, nos pântanos da Flórida.
A vida do autor de O Filósofo e o Lobo é pois memória e exercício filosófico. A meta é
chegar sempre um pouco mais longe, aproximar-se do sentido da existência, desafiar a
mortalidade. (Ou, mais prosaicamente, a crise da meia idade.) Obra absolutamente original,
por vezes tocante, despertará no filósofo o desejo de correr; e ao corredor mostrará que
pode chegar muito mais longe do que pensa - e não estamos apenas a falar de quilómetros.
No dia em que Mark Rowlands comprou um lobo, teve a sua primeira grande lição sobre a
espécie: os lobos não gostam de ficar sozinhos. Ao regressar a casa, encontrou-a toda
destruída: dos forros do sofá, às tubagens do ar condicionado, já nada restava inteiro.
Naquele dia, Mark fez um pacto com Brenin: nunca mais o abandonaria.
Começava assim a estranha amizade entre um professor de filosofia, misógino e alcoólico, e
o seu imponente lobo de 70 quilos. Não mais se separaram. Iam juntos para todo o lado: aos
jogos de râguebi, às festas na universidade, e até às aulas - onde Brenin ocasionalmente
uivava, ao ouvir dissertações chatas sobre filósofos herméticos. O Filósofo e o Lobo é a história real de uma amizade de doze anos entre um homem e um
lobo. É um ensaio sobre o que nos separa (e aproxima) dos animais, é um tratado sobre a lealdade, o companheirismo e o amor - alicerçado nas ideias de pensadores como Nietzsche ou Albert
Camus. Mas é também, acima de tudo, uma narrativa comovedora, pungente, sobre o que
significa ser-se humano - e sobre o que podemos aprender com os lobos.
Mark Rowlands passou grande parte da sua vida a correr. E tambem um filosofo profissional. Para ele, cada corrida e um pretexto para filosofar. Correr aproxima-se muito do conceito de liberdade, tal como o defendia Jean-Paul Sartre; as les?es s?o pretexto para dissertar sobre a morte (e Heidegger); e quando se questiona sobre as raz?es por que corre esta a seguir o trilho percorrido por Aristoteles, na sua insaciavel procura da causa das coisas. Em Correr com a Matilha, o autor fala-nos das corridas mais significativas da sua vida . Dias inteiros a percorrer o Pais de Gales quando era miudo, as maratonas ao longo das praias francesas ou nas montanhas da Irlanda, na companhia do seu lobo Brenin, ou, mais tarde, com a cadela Nina, nos pantanos da Florida. A vida do autor de O Filosofo e o Lobo e pois memoria e exercicio filosofico. A meta e chegar sempre um pouco mais longe, aproximar-se do sentido da existencia, desafiar a mortalidade. (Ou, mais prosaicamente, a crise da meia idade.) Obra absolutamente original, por vezes tocante, despertara no filosofo o desejo de correr; e ao corredor mostrara que pode chegar muito mais longe do que pensa - e n?o estamos apenas a falar de quilometros.Ver por dentro:
Esta obra é composta por textos que mostram o progresso das reflexões sobre a problemática da identidade da Ciência da Religião. Os ensaios garantem o acesso à sua interrelação temática e lógica subjacente, algo que não se revela pela leitura individual dos textos. Aqui serão esclarecidos e exemplificados os princípios que caracterizam a Ciência da Religião desde o início da sua institucionalização nas últimas décadas do século XIX. Além disso, será discutido em que sentido esses princípios qualificam a disciplina para sua funcionalidade extra-acadêmica. Essa atualização do livro Constituintes da Ciência da Religião (Paulinas, 2006) se entende como uma reação ao desconhecimento das especificidades da Ciência da Religião, não apenas por parte do público em geral, mas também entre estudantes e, até mesmo, docentes da área no Brasil.
«Da ideia de Jesus, anunciada no Antigo Testamento e progressivamente sustentada por imagens ao longo dos séculos de arte cristã, a Bin Laden, que declara guerra de morte ao nosso Ocidente esgotado, é o fresco épico da nossa civilização que aqui proponho. Nele encontramos: monges loucos do deserto, imperadores cristãos sanguinários, muçulmanos a construir o seu "paraíso à sombra das espadas", grandes inquisidores, bruxas montadas em vassouras, julgamentos de animais, índios de penas com Montaigne nas ruas de Bordéus, a ressurreição de Lucrécio, um padre ateu que anuncia a morte de Deus, uma revolução jacobina que mata dois reis, ditadores de esquerda e depois de direita, campos de morte castanhos e vermelhos, um artista que vende os seus excrementos, um escritor condenado à morte por ter escrito um romance, dois rapazes que evocam o islão e degolam um pároco em plena missa - sem esquecer mil outras coisas...»