O Fim do Império Romano
Se há um facto que as pessoas conhecem sobre o Império Romano é que ele caiu. Foi no ano 476 d.C. que Rómulo Augusto, o último imperador do Ocidente, foi deposto e enviado para um exílio confortável. Por essa altura, já a maioria das províncias do Ocidente tinha sido devastada pelos senhores da guerra germânicos. O mesmo destino abatia-se, agora, sobre Roma. Como é que esta superpotência entrou em decadência e desapareceu é uma das grandes questões da História, uma porta aberta para compreendermos a ascensão e queda de outros impérios e países ao longo da História e daí retirar importantes lições para os dias de hoje. Para Adrian Goldsworthy, autor de "Generais Romanos - Os Homens que Construíram o Império Romano e César", a vida de um colosso, o colapso do Império Romano do Ocidente, foi apenas o ponto final num processo que se tinha iniciado séculos antes.
| Editora | Esfera dos Livros |
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| Editora | Esfera dos Livros |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Adrian Goldsworthy |
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A Queda de Cartago - As Guerras Púnicas 265-146 a.C.Os três confrontos travados entre Roma e Cartago foram épicos na escala, na intensidade e no drama, e abundaram em personagens notáveis. Os Romanos alinharam figuras como Fábio Máximo, o homem que salvou a República ao furtar-se ao combate, e os Cipiões, carrascos de Cartago. No lado púnico, a figura mais carismática é Aníbal Barca. A sua marcha para Itália, através dos Alpes, e as batalhas que venceu são verdadeiras epopeias. Canas é uma das poucas batalhas anteriores ao século XVIII que ainda se estuda nas academias militares. Napoleão incluiu Aníbal nos «Grandes Capitães» do passado. Von Schlieffen, o arquitecto da ofensiva contra a França, em 1914, tentou reproduzir a genialidade das tácticas de Aníbal. O general Norman Schwarzkopf afirmou ter-se inspirado nas campanhas de Aníbal para a sua rápida vitória no Golfo, em 1991. As Guerras Púnicas marcaram uma fase importante na história de Roma e na sua ascensão imperial, tendo assim contribuído para a construção da Civilização Ocidental. De facto, a história teria sido muito diferente com Aníbal contemplando as ruínas de Roma. -
César - A Vida de um ColossoCaio Júlio César contínua a ser o romano mais famoso que alguma vez viveu. Carismático líder de homens, sedutor nato de mulheres, era um homem culto, um político brilhante e um génio militar, tendo saído vitorioso de algumas das batalhas mais espectaculares da História. Júlio César morreu aos 56 anos, depois de ter sido nomeado ditador vitalício, assassinado por um grupo de senadores que pretendia defender a República.Nesta biografia completa e definitiva, o prestigiado historiador Adrian Goldsworthy coloca César no seu tempo e na vasta tela do Mundo Mediterrânico no qual viveu, descrevendo a rica e turbulenta sociedade da época. Uma biografia empolgante do político, do general e do homem.«Um forte sentido de drama sustenta César, A vida de um colosso de Adrian Goldsworthy... um retrato fidedigno e estimulante não apenas de César mas também da complexa sociedade na qual ele viveu.»New York Times«Excelente... Goldsworthy conta-nos a história com grande habilidade e poder narrativo, usando os relatos do próprio César assim como os de outras fontes.» Wall Street Journal«O relato de Adrian Goldsworthy deste extraordinário período é uma proeza soberba... Trata-se de um modelo da forma como as biografias antigas devem ser escritas.»Literary Review -
Soldados de HonraDe repente tudo muda na vida dos homens do 106.º regimento de infantaria do exército britânico. No verão de 1808 deixam para trás as formalidades civilizadas de Inglaterra para combater numa guerra selvagem e brutal, contra os exércitos conquistadores de Napoleão que devastam sem misericórdia toda a Europa, nomeadamente a Península Ibérica. Para Hamish Williams, com falta de meios para conseguir uma comissão e a servir nas fileiras como voluntário, a única forma de progredir é provar o seu valor em ação. Para o pacato Billy Pringle, os rigores de uma campanha militar poderão afastá-lo da bebida e das mulheres que ameaçam ser a sua ruína. Para Hanley, um artista falhado forçado pela pobreza a enveredar pela carreira militar, é a oportunidade para descobrir os limites da sua aversão pela vida militar. E para o educado tenente Wickham, o campo de batalha é o local perfeito para uma criteriosa ascensão social. Sob o comando de Sir Arthur Wellesley, futuro duque de Wellington, um ambicioso general desesperado por encontrar a sua oportunidade para provar que Napoleão não é invencível, partem rumo a Portugal. Cedo os sonhos de uma vitória fácil são postos de lado, a crueldade da batalha da Roliça e do Vimeiro fazem com que estes homens se confrontem com os seus maiores medos, com a força da amizade, da coragem, do amor e da traição. -
António e CleopatraMarco António, o homem mais poderoso de Roma, e Cleópatra, a sedutora rainha do Egito, são, sem sombra de dúvida, personagens da maior estória de amor da nossa História. Inspiraram arte, filmes, literatura e o seu dramático romance foi contado e recontado ao longo dos tempos. Juntos viveram num ambiente de luxo e esplendor, lutaram pelo sonho de um império e perderam tudo na mítica batalha de Actium. Passados mais de dois mil anos sobre o seu espetacular suicídio, António e Cleópatra continuam a despertar curiosidade. Adrian Goldsworthy, autor de Os Generais Romanos e César, tendo por base fontes antigas e evidências arqueológicas, conta-nos a verdadeira história destas duas figuras, pensadas no seu tempo e na sua cultura. Este historiador vai atrás dos factos por detrás das lendas e mitos, para nos revelar que António não era afinal um simples soldado, aliás tinha pouca experiência militar, mas sim um homem nascido numa família aristocrata, com grande habilidade política. E Cleópatra, a bela e ambiciosa rainha, não era egípcia, mas sim grega. Falava grego, vestia-se como grega, mas sabia que só uma aliança a Roma a poderia colocar perto do poder. No seu caso seduzindo e tornando-se amante de César, primeiro imperador de Roma, e de Marco . -
Augusto: de revolucionário a imperador de RomaEmbora seja bastante menos conhecido do que Júlio César, seu tio-avô, César Augusto foi inegavelmente mais importante. Logo na adolescência, mergulhou no mundo violento da política de Roma, planeando tornar-se o seu primeiro imperador. Lutou por isso, foi excecionalmente bem-sucedido e governou durante 44 anos, criando um sistema que se manteve ao longo de séculos e que influenciou profundamente a História do Mundo Ocidental. No entanto, o percurso de Augusto nem sempre é edificante. Para atingir os seus objetivos, matou e ordenou o massacre dos seus opositores, enquanto ia livremente celebrando e quebrando alianças conforme lhe convinha. Alcançada a vitória, reinventou-se como o “pai do seu país”, mas apesar desta designação empolada, a paz e a estabilidade por ele promovidas eram reais, e o império prosperou sob a sua governação. Manipulador nato, propagandista e sempre muito dramático, Augusto sabia ser impulsivo e emotivo, implacável e generoso. Da família e dos amigos, esperava que desempenhassem os papéis que lhes atribuía, e exilou a filha, o neto e a neta, por não os terem cumprido. A sua vida foi plena de contradições e morreu tranquilamente na sua cama, em 14 d.C. Esta biografia é a primeira, em muitos anos, que descreve ao pormenor a existência deste homem difícil de definir, e Adrian Goldsworthy recorre exclusivamente a fontes antigas para compreender a pessoa e a sua época. -
Generais RomanosO Império Romano foi criado e mantido através do seu exército, uma das mais eficazes e poderosas forças militares em toda a História, e do engenho e arte dos seus generais. De Scipio, Africanus que combinava o misticismo com uma determinação de ferro; a Aemilius Paullus, o conquistador da Macedónia; a Caesar, um líder agressivo e carismático, até Trajano o último grande conquistador, o historiador militar Adrian Goldsworthy narra, através destes generais, a história do Império Romano, a evolução do seu exército e do sistema político que o dirigia. De vitória em vitória, de conquista em conquista, estes generais foram figuras fundamentais na história de Roma. As suas tácticas, capacidade de liderança e decisões estratégicas marcaram durante séculos a arte da guerra. Mas, muitas vezes os homens que comandavam legiões dominavam também o Estado em tempos de paz. -
The Encircling SeaAD 100: Flavius Ferox, Briton and Roman centurion, is finding it hard to keep the peace. The second instalment in the hugely authentic historical fiction series, set on the northern frontier of the Roman Empire, written by one of Britain's leading historians. From bestselling historian Adrian Goldsworthy, a profoundly authentic, action-packed adventure set on the northern frontier of the Roman Empire. AD 100: VINDOLANDA. A FORT ON THE EDGE OF THE ROMAN WORLD. Flavius Ferox, Briton turned Roman centurion , is charged with keeping Rome's empire safe. But from his base at the northern frontier of Britannia, he feels enemies closing in from all sides . Ambitious leaders await the chance to carve out empires of their own. While men nearer at hand speak in whispers of war and the destruction of Rome. And now more sinister threats are reaching Ferox's ears. Stories about the sea-dwelling men of the night, who have cursed the land and only come ashore to feast on men's flesh. These are just rumours for now. But Ferox knows that rumours stem from truth. And that no one on this isle is safe from the great, encircling sea... 'An instant classic of the genre' HARRY SIDEBOTTOM. 'An authentic, enjoyable read' THE TIMES . -
César: A Vida de Um ColossoCaio Júlio César continua a ser o romano mais famoso que alguma vez viveu. Carismático líder de homens, sedutor de mulheres, era um político brilhante assim como um génio militar, tendo concretizado algumas das vitórias mais espectaculares da história.Nesta biografia, o historiador Adrian Goldsworthy coloca César na vasta tela do Mundo Mediterrânico no qual viveu, descrevendo a rica e turbulenta sociedade que o produziu - o político, o general e o homem. -
The FortFrom bestselling historian Adrian Goldsworthy, a profoundly authentic, action-packed adventure set on Rome's Danubian frontier. AD 105: DACIA The Dacian kingdom and Rome are at peace, but no one thinks that it will last. Sent to command an isolated fort beyond the Danube, centurion Flavius Ferox can sense that war is coming, but also knows that enemies may be closer to home. Many of the Brigantes under his command are former rebels and convicts, as likely to kill him as obey an order. And then there is Hadrian, the emperor's cousin, and a man with plans of his own... Gritty, gripping and profoundly authentic, The Fort is the first book in a brand new trilogy set in the Roman empire from bestselling historian Adrian Goldsworthy.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?