O Galego e o Português São a Mesma Língua? Perguntas Portuguesas Sobre o Galego
É uma pergunta com poucas palavras e que se pode responder numa só sílaba. Se a dúvida aparecer na nossa boca, talvez necessitemos mais sílabas. O certo - e nisto não há dúvidas - é que precisamos de abanar várias árvores do conhecimento para construir uma resposta bem alicerçada. É por isto que, neste livro, vamos encontrar reflexões sobre o funcionamento das línguas e sobre o plurilinguismo, percursos pela História da linguagem humana e desta língua em particular e algumas ideias sobre as relações entre as sociedades da Galiza e de Portugal e entre as suas identidades e os seus falares. No fim, será a nossa vez de responder à pergunta.
| Editora | Através Editora |
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| Editora | Através Editora |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Marco Neves |
Marco Neves nasceu em Peniche e vive em Lisboa. Tem sete ofícios, todos virados para as línguas: tradutor, revisor, professor, leitor, conversador e autor. Não são sete? Falta este: é também pai, com o ofício de contar histórias. É professor na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e diretor do escritório de Lisboa da Eurologos. Escreve regularmente no blogue Certas Palavras. Já publicou os livros Doze Segredos da Língua Portuguesa, A Incrível História Secreta da Língua Portuguesa e o romance A Baleia que Engoliu Um Espanhol. Publicou também um ensaio literário, José Cardoso Pires e o Leitor Desassossegado. Regressa às dúvidas e subtilezas da nossa língua com a Gramática para Todos: O Português na Ponta da Língua.
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Doze Segredos da Língua PortuguesaUm livro essencial para quem se preocupa com o português e, ao mesmo tempo, não quer ficar preso a mitos e ideias-feitas sobre a nossa língua. -
A Incrível História Secreta da Língua PortuguesaIntriga, amor, violência, ciúme, paixão, tragédia...Tudo isto fez parte da vida de quem falou português ao longo dos séculos, uma língua que começou a ser germinada na voz daqueles que, há quase 2000 anos, na Galécia, falavam um latim popular com sotaque celta. A história surpreendente da nossa língua, contada como um romance.Embarque na aventura da descoberta das raízes da língua portuguesa na companhia da família Contreiras e, entre factos reais e muita imaginação, conheça a nossa língua pela perspectiva de gente comum e de grandes escritores.Acompanhe uma celta e um romano aos beijos, um amigo de Afonso Henriques à procura de mouras encantadas, Gil Vicente a perseguir um homem perigoso pelas ruas de Lisboa, uma coleccionadora de livros a fugir numa carroça para Amesterdão, Camões ao murro por causa duma dama da corte e muitas outras aventuras de que é feita esta história da língua portuguesa, recheada de deliciosas surpresas e um toque de humor. -
A Baleia Que Engoliu Um EspanholNos primeiros segundos de 2017, com o fogo-de-artifício ainda a explodir no céu e a namorada ao seu lado, Duarte recebe um telefonema e fica a saber que tem uma herança à sua espera: um velho envelope com uma chave e um mapa. O nosso herói não resiste e parte à aventura — no entanto, quando, horas depois, abre o baú que o seu avô escondera numa gruta, não consegue evitar um grito de terror. É o ponto de partida para um remoinho de aventuras, entre aviões da II Guerra Mundial, tesouros da Antiguidade e histórias de piratas, reis e princesas à nora nas praias portuguesas. Deixe-se levar por este enredo de beijos, espadas, morangos e perseguições e parta em busca do tesouro que um romano escondeu, há muitos séculos, na Ilha de Peniche. São histórias inesquecíveis — e, no meio de mouros, espanhóis, ingleses e portugueses, lá aparece uma baleia a dar uma ajudinha à Padeira de Aljubarrota. -
José Cardoso Pires e o Leitor DesassossegadoUm crime: eis o que nos apresenta cada romance de José Cardoso Pires, convidando-nos logo a entrar na investigação. Quando de lá saímos, percebemos que nos tornámos cúmplices do próprio crime – no fundo, tudo não passou dum saboroso e sofisticado jogo literário que o autor usou para caçar e desassossegar o leitor. -
Dicionário de Erros Falsos e Mitos do PortuguêsDepois de fazer a barba, com um sorriso nos lábios, passe no café e peça: «Queria um copo de água.» Pelos vistos, não há nada de mal nisso. Há muitas expressões que usamos no nosso dia-a-dia e que várias vezes ouvimos dizer que estão erradas. Estarão mesmo? Será que posso dizer «amigo meu», «beijinhos grandes», «fazer a barba», «bicho-carpinteiro», «mal e porcamente», «copo de água», «saudades tuas»? Marco Neves defende que sim! Este é um dicionário diferente - ao mesmo tempo útil e divertido, é uma homenagem à língua portuguesa, tal como ela existe nas mãos de quem escreve e nos lábios de quem fala. O autor ataca tabus, desmonta mitos e defende com unhas e dentes a riqueza da língua em toda a sua variedade social. Eis um livro para todas as mentes curiosas que gostam de olhar com prazer e atenção para a língua que falam. Tenha-o sempre à mão e esclareça dúvidas sobre o uso de certas expressões e as situações em que são ou não adequadas. Livre-se de preconceitos e defenda a nossa língua! -
Palavras Que o Português Deu ao MundoEsta é uma extraordinária volta ao mundo à procura das palavras que lhe demos. Encontramo-las no inglês, num fruto na Roménia, numa livraria em Nairobi, nas Maldivas, na boca dos árabes e dos japoneses… e em tantos outros lugares incríveis! O português é uma língua de que há ecos nos quatro cantos do mundo. Para lá dos seus falantes, muitos povos usam palavras de origem portuguesa sem o saberem. E o leitor? Sabia que é correcto escrever «porfabor» na ilha de Curaçau? E que a palavra japonesa para botão é ¿¿¿ (botan)? Há quanto tempo não faz uma viagem? Aqui tem o passaporte para embarcar numa das maiores aventuras da sua vida, uma viagem na gloriosa companhia da nossa língua, em busca das influências, das curiosidades e dos povos com que nos cruzámos na descoberta de novos mundos. -
Gramática Para Todos - O Português na Ponta da LínguaNesta gramática encontra os aspectos fundamentais da estrutura e do funcionamento da língua portuguesa.O essencial da morfologia e da sintaxe é explicado de forma clara e objectiva, sempre acompanhado de exemplos. Irá também aprender a pontuar os seus textos e descobrir a resposta a dúvidas comuns, como as diferenças entre «à» e «há», «porque» e «por que», «separa-se» e «separasse», «trás» e «traz», entre muitas outras. Este é um livro para leitores dos 8 aos 80 anos, que permite melhorar os conhecimentos gramaticais e lexicais e aperfeiçoar a escrita. Também é útil para os pais e avós que querem descobrir a terminologia actual, para melhor acompanharem o que as crianças aprendem hoje na escola. -
ABC da TraduçãoEm ABC da Tradução, Marco Neves desfaz ideias erradas sobre a tradução, descreve as ferramentas práticas dos tradutores, revela armadilhas habituais da arte de traduzir e mostra ao leitor os truques e técnicas de quem trabalha todos os dias a trazer o mundo para a língua portuguesa. Um livro indispensável para profissionais da tradução e para todos os que gostam de saber mais sobre o português e a sua relação com as outras línguas. -
Almanaque da Língua PortuguesaUma homenagem feliz à língua portuguesa. Aqui se contam histórias deliciosas, curiosidades e efemérides incríveis. Aqui se resolvem dúvidas e erros. Um livro divertido e inspirador. Este Almanaque da Língua Portuguesa quer ser o seu companheiro de todos os dias, de todos os meses, do ano inteiro, oferecendo-lhe, página a página, surpresas, acontecimentos, respostas às suas dúvidas, perguntas pertinentes e impertinentes, excertos magníficos de grandes obras, informações úteis. Aqui está a nossa língua tratada com amor e muito humor. -
Pontuação em PortuguêsVença as armadilhas da pontuação. Este livro é o seu companheiro. Quem nunca hesitou perante uma vírgula? Conheça as regras de uso, as excepções e as ratoeiras dos sinais de pontuação. Esclareça todas as suas dúvidas de pontuação: escreva melhor! Um livro essencial, com exemplos práticos, sugestões úteis e resposta a mil questões. Uma vírgula pode fazer toda a diferença!
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Pragmática LinguísticaUma visão comum sobre o que é uma língua diz-nos, simplificadamente, que ela é um conjunto de termos - um léxico - e um conjunto de regras para a formação de outros termos e de frases - uma gramática. Contudo, léxico e gramática são apenas as pedras e a estrutura de um edifício que fica inerte se não for usado. Uma língua só é viva na medida em que os falantes a usam. O Essencial sobre Pragmática Linguística debruça-se precisamente sobre o uso da língua, sobre as práticas linguísticas dos falantes e sobre a comunicação. O que está em observação são as actividades humanas em que entram as línguas. Muitas das acções humanas pressupõem o uso de uma língua. Ao perguntarmos, prometermos, pedirmos, afirmarmos, descrevermos, etc., usamos uma língua. O uso da linguagem está também presente nos actos de compra e venda, nos veredictos judiciais, na feitura das leis, no ensino, na publicidade e em todos os episódios da vida social. Mesmo o acto de votar é um acto linguístico: é dizer "sim" ou "não" a determinado partido ou questão política. Mas a observação dos actos linguísticos não esgota a pragmática linguística, pois esta ocupa-se ainda de outros grandes temas, como a diferença entre dizer e implicitar, a prática da delicadeza no uso da linguagem, a estrutura da conversação e a relação do acto linguístico com o seu contexto. -
Classificações Bibliográficas - Percurso de uma TeoriaNo mundo da globalização da informação, que se quer plural e imparcial, urge estudar as classificações bibliográficas como meios privilegiados de a organizar e veicular. Esta obra aborda as classificações bibliográficas como modelos dinâmicos de organização do conhecimento. Pretende avaliar as vantagens e as fragilidades deste tipo de linguagem, no que respeita à representação e à recuperação do conhecimento, criando novos pontos de referência, bem como na contextualização teórica e dinâmica estrutural. Este estudo apresenta dois eixos estruturantes: uma reflexão crítica sobre algumas questões teóricas que constituem este tipo de classificações e um estudo analítico-sintético de alguns sistemas de classificação mais utilizados em bibliotecas nacionais e internacionais. -
Sistema da ModaA moda é uma realidade já largamente analisada sob uma perspectiva jornalística, estética, sociológica e psicológica. Faltava, porém, uma análise semântica do vestuário feminino, coisa que o autor nos proporciona com este livro. Partindo da descrição e da classificação da moda escrita, tal como se apresenta nas revistas da especialidade, Barthes elabora uma análise estrutural do vestuário feminino. Analisa o contributo do discurso verbal para o sistema da moda, o qual motiva as pessoas a consumi-la. Por outro lado, debruça-se também sobre a estrutura e o “jogo” de significados desse próprio discurso. O livro, redigido entre 1957 e 1963, constitui hoje um clássico da semiologia aplicada. -
Dicionário de Verbos ConjugadosCONSIDERAÇÕES PRELIMIMARES: Relevância do verbo na estrutura da frase · Caracterização dos verbos FLEXÃO VERBAL: Modos e tempos · As pessoas e os números · Aspecto · Voz ESTRUTURA DA FORMA VERBAL: RADICAL e tema, característica e desinência · Formas rizotónicas e formas arrizotónicas · Conjugação · Formação dos tempos simples VERBOS AUXILIARES: Conjugação perifrásica · Voz activa · Voz passiva IRREGULARIDADE VERBAL CONJUGAÇÃO PRONOMINAL VERBOS CONJUGADOS (MODELOS) OS VERBOS PORTUGUESES PARTICÍPIOS DUPLOS -
Assim Nasceu Uma LínguaFernando Venâncio conta-nos a história da língua portuguesa com paixão, elegância e um fino humor. Com rigor e precisão de paleontólogo, Fernando Venâncio começa no primeiro gemido da nossa língua, que remonta há séculos, tão distantes que Portugal ainda nem existia, passando pelos primeiros escritos, até à fala contemporânea que ainda hoje conserva registos, em estado fóssil, dessa movimentação primordial. Máquina do tempo que nos permite recuar à época em que o idioma se formou, Assim Nasceu Uma Língua faz-nos peregrinos numa caminhada que toca a língua galega ou o português brasileiro, evidenciando as profundas derivas que deram forma ao nosso idioma, a que Fernando Venâncio chama «um idioma em circuito aberto».