O Homem Mais Rico do Mundo (Ed. Bolso)
Calouste Sarkis Gulbenkian morreu em Lisboa em 1955, aos 86 anos. Era, então, o homem mais rico do mundo.
Conhecido como o «Senhor Cinco por Cento» pela sua participação na primeira companhia petrolífera a extrair petróleo no Irão, a sua vida privada é tão elusiva e bizantina quanto a sua forma de negociar: as mulheres de que se fazia acompanhar, os negócios com Estaline, a forma como usava a sua mulher, a encantadora Nevarte, para aprofundar relacionamentos e alianças, a sua paixão por arte. Em Portugal e no mundo, o seu nome estará sempre associado ao mecenato e à maior e mais importante colecção privada de arte do país, exposta na Fundação Calouste Gulbenkian.
Mas a fortuna que acumulou ao longo da vida tinha origem nos negócios do petróleo e acordos de alto nível que mediou entre governos e barões do petróleo. Jonathan Conlin enfrenta, neste livro, o carácter quase mítico de Calouste Gulbenkian, escrutinando a vida e os negócios de um dos homens mais influentes do seu tempo.
| Editora | Objectiva |
|---|---|
| Coleção | Livros de Bolso PRH |
| Categorias | |
| Editora | Objectiva |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Jonathan Conlin |
Jonathan Conlin é professor sénior de história moderna na Universidade de Southampton e conta com vários livros publicados na área de história e economia política. Publicou as biografias de Calouste Gulbenkian e Adam Smith.
-
Mr. Five Per CentDeal-maker, art collector, philanthropist - the definitive biography.At his death in 1955, Calouste Gulbenkian was the richest man in the world, known as 'Mr Five Percent' for owning 5% of Middle East oil production. For half a century everyone from the Ottoman Sultans to Joseph Stalin sought his advice on oil policy, the latter rewarding him with Rembrandts from Russia's Hermitage Museum.Today the companies that Gulbenkian created - including Shell and Total - are household names, while the international agreements he brokered still shape the fortunes of Iraq, Venezuela and other oil-producing countries across the globe. Yet Gulbenkian's secrecy has ensured that his remarkable story remained untold - until now.Given unprecedented access to Gulbenkian's private papers, Jonathan Conlin pieces together the many lives of a powerful recluse: deal-maker and financier, but also diplomat, art collector and philanthropist, jealous husband and domineering father. This detailed account reveals the effects of Gulbenkian's restless life on those whose interests he sought to serve, as well as on the Foundation which remains his greatest legacy. -
O Homem Mais Rico do Mundo: as muitas vidas de Calouste GulbenkianA história da vida complexa, múltipla e absolutamente fascinante do homem mais rico do mundo.Calouste Sarkis Gulbenkian morreu em Lisboa em 1955, aos 86 anos. Era, então, o homem mais rico do mundo. Conhecido como o «Senhor Cinco por Cento» pela sua participação na primeira companhia petrolífera a extrair petróleo no Irão, a sua vida privada é tão elusiva e bizantina quanto a sua forma de negociar: as mulheres de que se fazia acompanhar, os negócios com Estaline, a forma como usava a sua mulher, a encantadora Nevarte, para aprofundar relacionamentos e alianças, a sua paixão por arte. Em Portugal e no mundo, o seu nome estará sempre associado ao mecenato e à maior e mais importante colecção privada de arte do país, exposta na Fundação Calouste Gulbenkian. Mas a fortuna que acumulou ao longo da vida tinha origem nos negócios do petróleo e acordos de alto nível que mediou entre governos e barões do petróleo. Jonathan Conlin enfrenta, neste livro, o carácter quase mítico de Calouste Gulbenkian, escrutinando a vida e os negócios de um dos homens mais influentes do seu tempo. Escrita com total acesso aos arquivos da Fundação Calouste Gulbenkian, esta é a biografia de um homem complexo, no aniversário dos 150 anos do seu nascimento -
Os Grandes Pensadores da Economia - De Adam Smith a Amartya SenGreat Economic Thinkers é uma introdução ao pensamento dos economistas mais inflentes do tempo moderno. Adam Smith, David Ricardo, John Stuart Mill, Karl Marx, Alfred Marshall, Joseph Schumpeter, John Maynard Keynes, Friedrich Hayek, Milton Friedman, John Forbes Nash Jr, Daniel Kahneman, Amartya Sen e Joseph Stiglitz são os 13 pensadores escolhidos, num livro onde se fala de marxismo, keynesianismo ou comportamento económico. Com a colaboração de vários académicos europeus, entre eles Mário Graça Moura, professor de Economia na Universidade do Porto. A edição portuguesa conta com o Prefácio de Nuno Ornelas Martins, Professor na Católica Porto Business School, que ensina e investiga na área de História do Pensamento Económico. -
Os Grandes Pensadores da Economia - De Adam Smith a Amartya SenGreat Economic Thinkers é uma introdução ao pensamento dos economistas mais inflentes do tempo moderno. Adam Smith, David Ricardo, John Stuart Mill, Karl Marx, Alfred Marshall, Joseph Schumpeter, John Maynard Keynes, Friedrich Hayek, Milton Friedman, John Forbes Nash Jr, Daniel Kahneman, Amartya Sen e Joseph Stiglitz são os 13 pensadores escolhidos, num livro onde se fala de marxismo, keynesianismo ou comportamento económico. Com a colaboração de vários académicos europeus, entre eles Mário Graça Moura, professor de Economia na Universidade do Porto. A edição portuguesa conta com o Prefácio de Nuno Ornelas Martins, Professor na Católica Porto Business School, que ensina e investiga na área de História do Pensamento Económico. -
Mr Five Per Cent: The Many Lives of Calouste GulbenkianWhen Calouste Gulbenkian died in 1955 at the age of 86, he was the richest man in the world, known as Mr Five Per Cent for his personal share of Middle East oil. The son of a wealthy Armenian merchant in Istanbul, for half a century he brokered top-level oil deals, concealing his mysterious web of business interests and contacts within a labyrinth of Asian and European cartels, and convincing governments and oil barons alike of his impartiality as an honest broker. Today his name is known principally through the Gulbenkian Foundation in Lisbon, to which his spectacular art collection and most of his vast wealth were bequeathed.Gulbenkian's private life was as labyrinthine as his business dealings. He insisted on the highest moral values, yet ruthlessly used his wife's charm as a hostess to further his career, and demanded complete obedience from his family, whom he monitored obsessively. As a young man he lived a champagne lifestyle, escorting actresses and showgirls, and in later life - on doctor's orders - he slept with a succession of discreetly provided young women. Meanwhile he built up a superb art collection which included Rembrandts and other treasures sold to him by Stalin from the Hermitage Museum.Published to mark the 150th anniversary of his birth, Mr Five Per Cent reveals Gulbenkian's complex and many-sided existence. Written with full access to the Gulbenkian Foundation's archives, this is the fascinating story of the man who more than anyone else helped shape the modern oil industry.
-
O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.