O Mosteiro de Flor da Rosa - do Priorado do Crato ao panteão de Álvaro Gonçalves Pereira
Esta obra é uma reedição, revista e actualizada, sobre o Mosteiro de Flor da Rosa. Citando os Autores " O Mosteiro de Flor da Rosa marca, com a sua presença, a paisagem das terras a Norte do Crato. A planície rende-se, subitamente, a essa massa vertical e escura, monumento de pedra de aparência compacta. (…) A Flor da Rosa, com esta forma resolutamente singular, parece ter-se, de facto, inspirado na arquitectura da Ordem do Hospital na Terra Santa.". Mas o impacto arquitetónico agrega-se a uma história riquíssima, que se vê ao longo da obra. Ao texto os autores conjugam um manancial de imagens, mapas e esquissos, que revelam a magnificência deste espaço e seu enquadrante geográfico e histórico.
| Editora | By the Book |
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| Editora | By the Book |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Jorge Rodrigues |
Doutor em História da Arte pela FCSH - UNL; professor de História da Arte, Universidade Nova de Lisboa, de 1993 a 2017, conservador de Arte Antiga, Medieval (Islâmica e Europeia), Arménia e Japonesa (estampas) do Museu Gulbenkian. Especialista em Arte Medieval, com publicações também Arte das Missões Jesuíticas da América do Sul e Arte do Norte Alentejano. Comissário de várias exposições de História da Arte na Fundação e Museu Gulbenkian. Coordenador nacional HERITY, da UNESCO.
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Direito de Cidade - Da «cidade-mundo» à «cidade de 15 minutos»Criador do conceito mundialmente conhecido de «cidade de 15 minutos», Carlos Moreno propõe soluções para responder ao triplo desafio ecológico, económico e social da cidade de amanhã.Em Direito de Cidade, Moreno questiona a nossa relação com os nossos espaços de convivência e com o tempo útil. Na sua visão de uma cidade policêntrica, as seis funções sociais essenciais — habitação, trabalho, compras, cuidados de saúde, educação e desenvolvimento pessoal — devem estar acessíveis num raio de 15 minutos a pé.O autor lançou um debate mundial ao analisar o complexo e vibrante laboratório ao ar livre que é a cidade, onde se exprimem as nossas contradições e se testam as mudanças nos nossos estilos de vida. Concentrando a maior parte da população mundial, mas também as grandes questões do desenvolvimento humano — culturais, ambientais, tecnológicas ou económicas —, os territórios urbanos estão hoje presos aos desafios do século e devem reinventar-se urgentemente.Ao propor uma descodificação sistémica da cidade, Carlos Moreno avalia os meios e os campos de ação do bem-viver e define as implicações das mudanças aceleradas pela urbanização e pela metropolização. -
Alegoria do PatrimónioNeste livro, a autora trata a noção de monumento e de património histórico na sua relação com a história, a memória e o tempo, analisa os excessos deste novo «culto» e descobre as suas ligações profundas com a crise da arquitectura e das cidades. -
Arte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teodósio de Bragança, 1578-1601D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, ser- vindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses. A arte que nasce em Évora no fim do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflecte sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas. -
Siza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
Desenhos de Mestres Europeus em Coleções Portuguesas II - Itália e PortugalOs tesouros escondidos e pouco apreciados dos desenhos antigos de mestres, em coleções públicas e privadas portuguesas, foram apresentados ao público europeu em 2000-2001 com a exposição Desenhos dos Mestres Europeus em Coleções Portuguesas, organizada pelo Centro Cultural de Belém (CCB), Lisboa, e realizada no Museu Fitzwilliam, Cambridge; no CCB; no Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto (com versão reduzida exposta no Prado, em Madrid, em 2002). Passadas duas décadas, é tempo de dar a conhecer a uma nova geração a vitalidade da tradição de colecionar desenhos de antigos mestres em Portugal, prática que remonta ao início do século XVI, e que hoje é ainda mais vibrante do que em muitos outros países europeus. (...) a seleção inclui aquisições recentes feitas pelo Museu da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, incluindo obras de Carlo Maratti e Giovanni Battista Merano, além de um terceiro desenho de Polidoro da Caravaggio. Não existe melhor testemunho da vitalidade da tradição de colecionar e do contínuo interesse pelos desenhos dos Antigos Mestres em Portugal. -
A Monumentalidade Crítica de Álvaro SizaEste livro, publicado pela editora Circo de Ideias, com edição de Paulo Tormenta Pinto e Ana Tostões elege o tema da “monumentalidade” na obra de Álvaro Siza como base de um discurso crítico sobre a arquitectura e o papel dos arquictetos em relação à cidade contemporânea. O Pavilhão de Portugal, projectado para a Expo'98, é o ponto de partida desta pesquisa, apresentando-se na sua singularidade como momento central de um processo de renovação urbana, com repercussões na consciência política do final do século XX. Em Portugal, os ecos dessa política prolongaram-se após a exposição de Lisboa, consolidando uma ideia urbanística que vinha sendo teorizada desde o final da década de 1980. A leitura dos territórios num tempo longo e a imersão na cultura arquitectónica são pressupostos invariáveis na abordagem de Siza e alicerces discursivos sobre a “monumentalidade”. -
Casas de Férias - Arquitectura de Veraneio entre Sintra e ColaresCASAS DE FÉRIAS – Arquitectura de Veraneio entre Sintra e Colares é um livro dedicado à evolução da arquitectura na região de Colares, desde o Cabo da Roca até às Azenhas do Mar, passando por Almoçageme, Praia Grande, Rodízio, Banzão, Pinhal da Nazaré ou Praia das Maçãs. Revela cerca de 40 residências de férias construídas entre 1940 e 1970: exemplos notáveis que refletem as aspirações das famílias que, seduzidas pelo carácter particular da zona, aí deixaram as marcas de um estilo de vida. Os mais conceituados arquitectos portugueses daquelas décadas, desde Conceição Silva, Keil do Amaral, Nuno Teotónio Pereira e Nuno Portas, Faria da Costa e Raul Tojal, Victor Palla e Bento d’Almeida, Frederico George, Manuel Tainha, Artur Rosa, João Andrade e Sousa a Justino Morais, entre muitos outros, projectaram estas casas. Um tema inédito e bem documentado com mais de 200 ilustrações, entre desenhos originais, imagens de arquivo e fotografias realizadas expressamente para esta edição. Trabalho aprofundado de João Cardim, com fotografia de Filipe Jorge, o livro integra também textos de Teresa Valsassina Heitor, Pitum Keil Amaral e Ana Vaz Milheiro. -
Eu Nem Sabia Que Marvila ExistiaJosé Bragança de Miranda: «Eu nem sabia que Marvila existia. Não fazia a mínima ideia. Sabia que havia o 39, acho eu… o autocarro 39 tem lá escrito Marvila, foi a única coisa que alguma vez me levou a pensar em Marvila. Mas imagino que seja igual a todos os outros espaços, onde as pessoas vivem, se protegem, se jogam, se perseguem umas às outras, etc.» josé bragança de miranda — […] A Carla Filipe trouxe uma imagem de que gostei muito, do vegetal, o verde a invadir a pedra e a destruí-la… presenças muito fortes da natureza no meio duma espécie de suburbanização geral. Esses espaços têm interesse porque neles a natureza resiste melhor, as casas ocupam demasiado espaço. Eu, sempre que vou pelas ruas e vejo o asfalto dobrado pelas raízes das árvores, sei que está tudo a trabalhar, está tudo a fazer o que tem de ser feito. A terra está realmente a emergir contra tudo o que a história fez. maria filomena molder — Como aquela árvore a crescer no telhado de uma casa que vimos no nosso passeio. Joana Braga— A vegetação a tomar conta… Maria Filomena Molder— Ah, mas a vegetação toma sempre conta, sempre. Com a participação de moradores e de investigadores de diversas áreas de trabalho (como o urbanismo, a arquitectura, a filosofia ou a história), o livro propõe um trajecto pela maior mas também das mais desconhecidas freguesias de Lisboa, Marvila. O texto remonta às conversas entre estes diversos intervenientes, que tiveram lugar ao longo de dois anos em diversos bairros da freguesia, como se de uma única conversa, sem princípio nem fim, se tratasse. Uma conversa que projecta na paisagem do presente os múltiplos e complexos passados, e os futuros possíveis, de Marvila. […] O texto-montagem resulta da edição e remontagem da transcrição das intervenções em conversas que tiveram diferentes formatos: sessões de trabalho informais realizadas na Biblioteca de Marvila, encontros organizados pela TRAÇA em diferentes colectividades, e ainda as conversas tidas durante os passeios realizados por várias zonas da freguesia de Marvila, entre Fevereiro de 2019 e Março de 2020. A montagem segue o método do trajecto e o seu fio condutor foram as diferentes distâncias e proximidades ao tema-lugar onde todos estes encontros decorreram, como se de uma única conversa, sem princípio nem fim, se tratasse.Vários