O Mundo Precisa de Saber
Gustavo Carona tem colocado os seus conhecimentos em prol de um mundo melhor, enquanto médico, trabalhando em muitos dos locais mais perigosos e esquecidos do planeta.
Neste livro, conta como foram as missões humanitárias que o levaram à R. D. Congo, Paquistão, Afeganistão e Síria. Sempre em cenário de guerra, o autor relata algumas das situações mais difíceis que enfrentou, onde a vida e a morte andaram de mãos dadas.
Escrito de forma dura, mas emotiva, feito de sangue, suor e lágrimas, este é um livro que mostra a realidade vivida no dia-a-dia de algumas das maiores catástrofes, onde, acima da geopolítica e dos interesses económicos, o que conta são as pessoas.
| Editora | Ego Editora |
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| Editora | Ego Editora |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Gustavo Carona |
Gustavo Carona nasceu no Porto em 1980. É médico anestesista e intensivista no Hospital de Matosinhos e dedica-se a missões humanitárias desde 2009. Já representou os Médicos Sem Fronteiras, os Médicos do Mundo e a Cruz Vermelha Internacional em zonas de carência humanitária extrema, como a República Centro Africana, o Sudão do Sul, Burundi, Afeganistão, Síria, Iraque, Iémen e Faixa de Gaza. Desde cedo que tenta dar voz às vidas que lhe passaram pelas mãos e a um mundo que poucos querem ver, apelando à humanidade global com a sua escrita nos media e redes sociais e com numerosas intervenções públicas. É autor dos livros 1001 Cartas para Mosul e O Mundo Precisa de Saber.
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1001 Cartas para Mosul100% dos lucros vão para os MSF (Médicos Sem Fronteiras) e a PAR (Plataforma de Apoio aos Refugiados)As 6 missões prévias de Gustavo Carona, levam-no a reflexões constantes sobre o que fazer para aproximar os mundos. Dedicado à Medicina Humanitária em alguns dos cenários mais complexos da actualidade, o aproximar da sua 7a missão pelos Médicos Sem Fronteiras, em Mosul-Iraque, levou-o a materializar a crença de que em cada missão leva consigo todos os que acreditam que vale a pena lutar por um mundo melhor. Apenas um mês antes de embarcar para mais um cenário de Guerra e catástrofe humanitária, interpelou, através das redes sociais, todos os que não ficaram indiferentes a enviar uma mensagem para o Norte do Iraque. Com uma breve descrição do triste passado e presente deste povo, pediu a quem o lia: "Escrevam o que vos vai na alma!", prometendo que entregaria estas cartas a quem está sôfrego de ânimo. E, assim, se compilou este livro, com cerca de 250 cartas que pretendem dar voz a quem quer dar esperança. São mensagens de uma grande profundidade emotiva que agitaram, provocaram e inquietaram quem as escreveu. Fala-se de sonhos, de perdão, de esperança de impotência, de gratidão, de distância e aproximação, e, acima de tudo, de humanidade e amor. Sem prometer, disse que nos traria respostas…. The six previous missions of Gustavo Carona lead him to constant reflexions on what to do to bring the worlds closer. Dedicated to Humanitarian Medicine in some of the most complex scenarios, the approach of his 7th mission with Doctors Without Borders at Mosul, lead him to materialize the belief that in every mission he takes with him all of those who believe that it is worth to fight for a better world. Just a month before his departure to one more war and human catastrophe scenario, he questioned, through social media, all of those who were not indifferent to send a message to the North of Iraq. With a brief description of the sad past and present of this people he asked to all who read him: "Just write whatever goes in your soul!", promising that he would deliver these letters to whom is in need of encouragement. And, thus, this book was compiled, with around 250 letters whose aim is to give a voice to those who want to give hope. These are messages of great emotive depth that have shaken, provoked and disquieted who wrote them. People wrote about dreams, hope, impotence, gratitude, distance and approach, and above all spoke of humanity and love. Without promising, he said he would bring back answers… Edição em português, inglês e árabe -
Diário de um Médico no Combate à Pandemia - A Missão Mais Difícil da Minha VidaGustavo Carona já exerceu medicina em situações de máximo desespero, socorrendo populações dilaceradas pela guerra em alguns dos conflitos mais sangrentos do mundo - mas foi no Hospital de Matosinhos, onde trabalha diariamente, que viria a desempenhar a missão mais difícil da sua vida. Especialista em cuidados intensivos e anestesiologia, o médico portuense traz-nos um testemunho em carne viva sobre a abnegação, o vincado sentido de dever e também o sofrimento dos profissionais de saúde ao longo da pandemia da covid-19. Partindo do seu próprio caso, ao debater-se com a gestão de problemas pessoais, dores físicas constantes e um burnout que não apenas o afastou da sua unidade de cuidados intensivos como lhe trouxe um sentimento de frustração insustentável, Gustavo Carona faz um relato profundamente humano da angústia e do heroísmo de médicos, enfermeiros e auxiliares diante de um inimigo mortal que, além de invisível e desconhecido, não raras vezes pareceu incomensuravelmente mais poderoso do que a resistência mais árdua dos homens e os conhecimentos mais avançados da ciência. -
Olhem Para o Mundo com o Coração - O Meu Sonho HumanitárioO MEU SONHO HUMANITÁRIOMISSÕES DE UM MÉDICO NUM PLANETA ESQUECIDO. Num testemunho intenso e emotivo, o médico Gustavo Carona conta-nos neste livro as suas missões humanitárias em países devastados pela guerra, pela pobreza extrema e pelo total abandono. Olhem para o Mundo com o Coração é simultaneamente um grito de alerta contra a indiferença, uma reflexão sobre um planeta profundamente desigual e um testemunho, tão comovente quanto admirável, que nos mostra como o lado mais altruísta do ser humano combate no terreno, sob condições a todos os níveis adversas, a sua faceta mais sombria e cruel. Uma homenagem sentida aos homens e mulheres que, todos os dias e um pouco por todo o globo, salvam vidas condenadas à morte e atenuam o sofrimento das vítimas mais desprotegidas, mantendo assim acesa a chama da esperança num mundo melhor.
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O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.