O Pequeno Livro Amarelo de Ernesto Gregório
Urbano Bettencourt (ilha do Pico, 1949) reúne neste segundo volume das suas Obras na Companhia das Ilhas cerca de uma centena de textos breves, sob a forma de aforismos. São predominantemente de humor certeiro, por vezes corrosivo, onde o absurdo da nossa vida colectiva (e aqui e ali individual) encontra as correspondentes formas.
«Ernesto Gregório ainda não tem biografia. E nada garante que venha a ter. A biografia, na verdade, é a construção mais anedótica dos bons escritores (quanto aos outros, pouco se sabe), oscilando entre a predestinação divina para uma carreira literária e a lamúria crónica de quem, desde o berço, teve de vencer barreiras para ganhar um lugar no arraial mundano das escritas. Ernesto Gregório não se situa em nenhum desses campos, lamentavelmente!»
Obra não aconselhável a frequentadores de poleiros.
A Companhia das Ilhas iniciou em 2020 a publicação da Obra Completa de Urbano Bettencourt, com Sala de Espelhos.
| Editora | Companhia das Ilhas |
|---|---|
| Coleção | Obras de Urbano Bettencourt |
| Categorias | |
| Editora | Companhia das Ilhas |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Urbano Bettencourt |
Urbano Bettencourt (Piedade, ilha do Pico, 1949) é um dos intelectuais de maior destaque na vida cultural dos Açores. A sua obra, iniciada em 1972, contempla o ensaísmo, a poesia e a prosa de ficção. Como ensaísta, tem um trabalho continuado sobre a literatura feita nos Açores, e também um olhar informado sobre o que acontece na área da Macaronésia (Madeira, Canárias e Cabo Verde), em livro e em revistas da especialidade (nacionais e estrangeiras) e na imprensa açoriana. Na ficção e na poesia, publicou cerca de duas dezenas de títulos. Parte da sua produção literária tem sido traduzida no estrangeiro, quer em obras autónomas, quer em antologias.
É Licenciado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Lisboa e Doutorado em Estudos Portugueses pela Universidade dos Açores. Actualmente, é investigador do CIERL-UMa e do CEHu-UAc.
A Companhia das Ilhas iniciou em 2020 a publicação da sua Obra Completa, com Sala de Espelhos.
Obras publicadas:
Poesia e narrativa: Raiz de mágoa (1972); Marinheiro com residência fixa (1980); Naufrágios inscrições (1987); Algumas das cidades (1995); Lugares sombras e afectos (2005); Santo Amaro sobre o mar (2005; 2.ª ed, 2009); Antero (2006); Que paisagem apagarás (2010); África frente e verso (2012), Outros nomes, outras guerras (Companhia das Ilhas, 2013). Está representado em diversas antologias no país e no estrangeiro (Brasil, Canadá, Estados Unidos da América, Eslováquia, Hungria e Letónia).
Ensaio: O gosto das palavras, 3 vols. (1983, 1995, 1999); Emigração e literatura (1989); De Cabo Verde aos Açores – à luz da «Claridade» (1998); Ilhas conforme as circunstâncias (2003).
Tem dezenas de ensaios dispersos em jornais e revistas da especialidade e em obras de conjunto, dentro e fora do país.
Entre 2006 e 2009, coordenou com Carlos Alberto Machado a colecção Biblioteca Açoriana (Lajes do Pico).
Colaborou na edição das seguintes antologias de poesia açoriana: Caminhos do Mar. Antologia Poética Açoriano-Catarinense (com Lauro Junkes e Osmar Pisani), Florianópolis, Santa Catarina, 2005; Pontos Luminosos. Açores e Madeira-Antologia Poética do Século XX (com Maria Aurora Homem e Diana Pimentel), 2006; Azoru Salu. Dzejas antologija (com Leons Briedis), Riga, Letónia, 2009.
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Com Navalhas e NaviosO desencanto, a melancolia e as perdas que perpassam pelos versos de Urbano são esse misto de geografia e história, parábolas da condição humana. Contá-las, mesmo que elipticamente, é um modo de registar poeticamente um tempo, um lugar, uma cultura, uma tradição comuns a várias gerações e ao que vulgarmente se designa de alma humana, sintetizando e deixando memória de uma resiliência, até contra os chavões com que nos querem aprisionar e cegar: “Onde for o lugar de tudo isto e a memória / desse lugar, / aí encontrarás a raiz exacta / das palavras, / a seiva / de que a vida se sustenta.” O título desta colectânea, Com navalhas e navios, onde se deixa um livro e vários poemas de fora, numa obra já de si bastante breve, constitui, pois, não só o balanço de perto de meio século de escrita poética, como dá bem a medida de uma tensão entre os tumultos interiores e as metáforas que exprimem as dinâmicas do que se observa, sonha, pensa e sente, numa luta constante entre o sofrimento e a alegria, entre as “manhas do tempo”, “uivos /e fantasmas” e “as sílabas que estremecem sob a pele / ao rumor do vento” ou “as palavras afundadas no abismo do corpo”, todos esses “sedimentos, o secreto / fulgor das mais antigas fundações”. Podendo mesmo, de quando em quando, entregar o seu estro ao humor “deletor ou deletante”, “transformando o deletor / na matéria deletada”.Carlos Bessa (do Prefácio)Prefácio de Carlos Bessa -
Sala de EspelhosSeguindo-se a Com Navalhas e Navios (Companhia das Ilhas, 2019), que recolhe toda a sua poesia, Sala de Espelhos reúne um conjunto de ensaios sobre literatura açoriana e lançando ainda um breve olhar sobre outras literaturas insulares atlânticas, da Madeira, das Canárias e de Cabo Verde. Dispostos em sequência cronológica, os ensaios perfazem um percurso que começa no século XIX e vem até alguns autores mais recentes, do século XXI, entre os considerados clássicos açorianos e os novos, já com um espaço delimitado no universo literário, estabelecendo ainda momentos fortes desse percurso e por articulação com os diferentes espaços insulares: o fim do século XIX na Horta, os anos 40-50 em Ponta Delgada e os anos 60 em Angra (numa delimitação muito aproximativa). O trabalho de Urbano Bettencourt obedece a uma metodologia que combina a análise textual com a indagação das condições materiais que possibilitam a existência da literatura na sua dimensão institucional, isto é, tendo em conta os factores que asseguram a circulação e a divulgação das obras, a sua valorização crítica e social, e trazendo assim um contributo de relevo para a história literária e cultural dos Açores. Com a publicação de Sala de Espelhos, a Companhia das Ilhas (Lajes do Pico) dá início à edição da obra completa de Urbano Bettencourt (Piedade, Pico, 1949). -
O Inverno de PassagemUrbano Bettencourt (ilha do Pico, 1949) reúne neste terceiro volume das suas Obras na Companhia das Ilhas uma vintena de narrativas, mais extensas ou mais curtas, algumas inéditas, outras submetidas a revisão. Urbano Bettencourt é um (excelente) poeta e isso nota-se muito bem nestas narrativas – que em grande parte revisitam ficcionalmente a sua ilha natal, o Pico, o universo familiar, em especial, alargando contudo o seu poder de observação e de transfiguração criativa a outros universos geográficos ou temáticos. «E assim me entendo como ilhéu: sentado numa pedra, rodeado de mundos, imaginados, concretos, por todos os lados. E sem sentir que deva pedir desculpa por isso, seja a quem for.» A Companhia das Ilhas iniciou em 2020 a publicação da Obra Completa de Urbano Bettencourt, com Sala de Espelhos. -
O Amanhã Não Existe - Inquietação Insular e Figuração Satírica em José Martins GarciaEsta obra tem como origem a Dissertação de Urbano Bettencourt apresentada à Universidade dos Açores em 2013, com vista à obtenção do grau de doutor em Estudos Portugueses. Nela se aborda a inquietação insular e a sátira na narrativa de Martins Garcia, considerando a sua particular expressão e a articulação de ambas com determinada representação do tempo e do espaço insulares, que têm uma presença de relevo na sua ficção. A opção por estas duas linhas de análise representa ainda o seguimento de alguns posicionamentos de Martins Garcia, na sua qualidade de escritor, mas também enquanto ensaísta: o trabalho analítico e crítico por ele consagrado à literatura açoriana, sob a perspectiva da açorianidade literária, fornece propostas de leitura que podem igualmente ser aplicadas ao estudo da obra do autor – e, quanto a esta, foi ele próprio a reclamar para si o estatuto de autor satírico. -
Sala de EspelhosRecolhem-se neste livro alguns dos textos que Urbano Bettencourt foi escrevendo após a publicação de Ilhas conforme as circunstâncias (2003). Resultantes de solicitações diversas – colóquios, palestras, a participação em volume colectivo, etc. – eles compõem um quadro heterogéneo e a que uma (aproximativa) disposição cronológica possibilita agora uma leitura sequencial. Trata-se, em último caso, de um livro sobre literatura (e cultura) açoriana, com uma deriva à de Cabo Verde, da Madeira e das Canárias. Por outro lado, o autor pretende também assinalar a continuidade de uma prática literária, mesmo graças a autores que, podendo não ter em cada caso nem a visibilidade nem o valor representativo e estético de outros, asseguram o fio que se estende ao longo do tempo, preenchendo aquele espaço intermédio que por vezes escapa ao olhar mais preocupado com figuras cimeiras, com os postes. Urbano Bettencourt (Piedade, ilha do Pico, 1949) é um dos intelectuais de maior destaque na vida cultural dos Açores. A sua obra, iniciada em 1972, contempla o ensaísmo, a poesia e a prosa de ficção. Como ensaísta, tem um trabalho continuado sobre a literatura feita nos Açores, e também um olhar informado sobre o que acontece na área da Macaronésia (Madeira, Canárias e Cabo Verde), em livro e em revistas da especialidade (nacionais e estrangeiras) e na imprensa açoriana. Na ficção e na poesia, publicou cerca de duas dezenas de títulos. Parte da sua produção literária tem sido traduzida no estrangeiro, quer em obras autónomas, quer em antologias. É Licenciado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Lisboa e Doutorado em Estudos Portugueses pela Universidade dos Açores. A Companhia das Ilhas iniciou em 2020 a publicação da sua Obra Completa. -
Antes que o Mar se RetirePoesia reunida (1972-2022).Falamos de uma voz poética que se autonomizou por conjugar de modo muito pessoal uma série de forças condutoras às vezes tidas por contrárias e que dificilmente se articulariam senão por vigor de um engenho oficinal árduo e lapidado. Se atentarmos à sua diversidade formal, capaz de oscilar do compasso popular e repentista e estender-se ao narrativo, entretecido e quase ensimesmado, absorto no seu labirinto de referências, a unidade dessa voz é equívoca – tal como o tempo, ela faz-se com «máscaras múltiplas» e a sua integridade reside no conflito consigo própria. (…) Avessa ao dogma e à verdade insofismável, só consegue revelar-se na contínua morfose que sobre si mesma exerce.Leonardo Sousa, do Posfácio
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet